O Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), sediado em Santa Maria (RS) e que opera os helicópteros H-60 Black Hawk, esteve na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) para treinar resgate de vítimas no mar. O exercício, encerrado na sexta-feira (12), visa ao aprimoramento dos métodos de busca e resgate da Força Aérea Brasileira (FAB), utilizados em acidentes em mar e terra ou em caso de desastres naturais, como nas enchentes ocorridas em Santa Catarina no ano de 2008. O esquadrão fez simulações de resgate de pessoas na água por meio do método de içamento Kapoff, em que o resgate acontece com rapidez, eficiência e segurança.
Segundo os participantes do treinamento, a qualificação operacional das tripulações é responsável pelo sucesso de uma operação de resgate: a padronização de procedimentos e o entrosamento das equipes são decisivos. Durante a missão, os pilotos nem sempre veem a vítima. “O operador de equipamentos é o profissional que indica ao piloto a posição em que o helicóptero deve estar para a descida do guincho e dos homens SAR. É um trabalho em equipe”, explica o Sargento Jeferson Sagrillo Marchi, do Esquadrão Pantera.
Nos dias de exercício, aproximadamente 100 militares trabalharam 12 horas por dia, cumprindo, ao todo, cerca de 300 simulações. Quatro helicópteros H-60 Black Hawk voaram sobre as baías norte e sul da ilha de Santa Catarina, inclusive à noite, com utilização de Óculos de Visão Noturna (NVG).
Durante o treinamento, o Esquadrão Pantera recebeu a visita de alunos da Escola Estadual Dom Jaime de Barros Câmara e do Colégio Avalon Evolutive School. As crianças e os adolescentes, além de visitarem os helicópteros, aprenderam sobre o trabalho de resgate realizado pelo esquadrão da FAB. “É gratificante poder explicar um pouco do nosso trabalho. Eu também sou de Florianópolis, porém, quando criança, nunca tive contato com os helicópteros. Hoje estou podendo cultivar a curiosidade e os sonhos dessas crianças e, quem sabe, algumas delas podem ser o futuro da Força Aérea Brasileira”, disse o Tenente Aviador Josué Marcos Coelho Gonçalves, piloto de Black Hawk.
Caro Padilha; vc saberia dizer qual a diferença de desempenho de um BH em relação a um super Puma nesta mesma tarefa? Não sei quanto tempo de voo pairado podem esses dois vetores cumprir. Há alguma unidade da FAB e/ou da MB designada para cumprir com missão de resgate similar e que opere com o Super Puma EC225?