Em 2016, a FAB planeja executar o primeiro lançamento de torpedo MK-46
Militares do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), sediado em Salvador (BA), encerram na sexta-feira (12/02) o curso de carregamento de armamentos convencionais da aeronave P-3 Orion. O objetivo é capacitar os militares da unidade aérea a realizar, com segurança, os procedimentos necessários para o carregamento e o descarregamento de mísseis, torpedos e bombas nas aeronaves.
Realizado na cidade de Oak Harbor-WA, localizada no extremo oeste dos Estados Unidos da América, na divisa com o Canadá, o curso é ministrado no Center for Naval Aviation Technical Training (CNATT) por militares norte-americanos.
O currículo didático das atividades, iniciadas no dia 26 de janeiro, incluiu conhecimentos na área de publicações técnicas, programa de capacitação, configurações de carregamento e descarregamento de itens bélicos, procedimentos normais e manuseio de armamentos do P-3.
“É um privilégio participar desse curso que é um ponto de partida para o Esquadrão Orungan e para a Força Aérea Brasileira adquirir a capacidade técnica para empregar os torpedos MK-46 e os mísseis AGM-84L Harpoon”, explicou um dos participantes do curso, Capitão Francisco Roza Kosaka.
Para este ano, a Força Aérea Brasileira planeja executar o primeiro lançamento de torpedo MK-46 pelo P-3, a fim de elevar a capacidade de neutralização de objetivos submarinos hostis e, consecutivamente, garantir a soberania nacional, por meio desse meio de dissuasão.
As aeronaves P-3AM possuem 18 pontos de armamento, sendo dez nas asas e oito no interior do bomb bay, podendo ser carregada com até 10.712 quilos de itens bélicos, em diversas configurações, sejam elas com bombas, torpedos, mísseis e minas.
Todas as atividades do curso foram realizadas com aulas teóricas em laboratórios específicos para cada tipo de armamento, além de treinamento prático nas aeronaves P-3C da Naval Air Station (NAS) Whidbey Island.
Emprego armado das aeronaves P-3 – O Esquadrão Orungan tem como missão manter o preparo técnico-profissional necessário para realizar: ações antissubmarino, busca e salvamento, controle aéreo avançado, minagem aérea, patrulha marítima, reconhecimento aéreo e posto de comunicações no ar. O preparo visa permitir e potencializar as características de flexibilidade e versatilidade das aeronaves nas diferentes situações operacionais, em ações isoladas ou integradas a outras forças.
Em 2011, uma nova era operacional se iniciou para o Esquadrão Orungan, com a chegada, em Salvador, da primeira aeronave P-3AM, recebida pela Força Aérea Brasileira. O recebimento das nove aeronaves foi concluído em 2014.
A FAB realizou em 2015, pela primeira vez, o lançamento de bombas a partir da aeronave de patrulha marítima P-3AM. O Exercício Orunganitas II, explorou os sensores e as capacidades de armamentos da aeronave.
Fonte: 1º/7º GAV
Muito bom… parabéns a MB e ao esquadrão Orungan, e que venha o adestramento com o MK-46
Boa madrugada a todos, senhores!
Parabéns à FAB para mais este passo importante para a total operacionalidade do esquadrão.
Parabéns também ao DAN que mais uma vez esclarece a todos as atividades deste importante esquadrão para nossa defesa aerea naval.
NOTA:
Em materia anterior, quando foi mencionado o treinamento com o lançamento de bombas burras, houve comentários irrefletidos e swm qualquer conhecimento de causa, dizendo que a FAB perdia seu tempo e recursos no adestramento com bombas burras. Na oportunidade o Padilha bem enfatizou aos comentarista sem noção, que tratava-se mais uma fase para qualificação do esquadrão…
O tempo mostra quem sabe das coisas e quem é moleque de fliperamas.
CM
Claudio, o que muita gente irrefletidamente não se dá conta é que o P-3AM dá à FAB e ao Brasil uma interessante capacidade estratégica em virtude da sua grande autonomia e capacidade de armas. É preciso pensar o vetor bem além de ser uma plataforma ASW mas também como capaz de empregar bombas de queda livre em cenários de baixa intensidade assim como plataforma de lançamento de armas stand-off. Imagine se a FAB resolver integrar no aparelhos os mísseis RBS-15 (adquiridos com o Gripen) e o AV-TM ao P-3?
Perfeito!
Ainda existe a popossibilidade de interação com o o missil de superfície da Avibras e muitas outras possibilidades!
Desejo realmente sucesso a FAB e ao esquadrão!
CM
Acho muito, mas muito difícil a FAB integrar o RBS 15 nos P-3AM… E se você comparar RBS 15 e Harpoon, verá que são mísseis bem semelhantes.
Aliás, acho que a FAB nem pensa em adquirir o RBS 15 tão cedo. A prioridade deve ser dada aos Harpoons para os P-3AM e posteriormente para o F-39 SRAAM, MRAAM e bombas guiadas a laser… Ou seja, o básico…
Míssil anti-navio, lançado a partir de um Gripen, acho que é mais fácil a MB comprar os seus e um pacote de RBS 15 do que a FAB, que não consegue comprar nem armamentos pro básico, vide último pacote adquirido.
parabéns. 😉