No dia 14 de março, o Submarino Tapajó (S 33) recebeu a visita do Encarregado da Divisão de Voo do Comando do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-submarinos (HS-1), Capitão-Tenente Aviador Leandro dos Santos, que proferiu palestra sobre o MH-16 Seahawk, recém adquirido pela Marinha do Brasil.
Durante a palestra, realizada no compartimento de comando do submarino, foram abordadas, primeiramente, as principais características do MH-16, que conferem à aeronave maior resistência e confiabilidade, dentre elas a maior redundância dos sistemas de controle de voo e sistemas hidráulicos, além de tolerância balística das pás do rotor principal para calibres de até 20 mm. Em seguida, tratou-se de seus equipamentos aviônicos e sensores de última geração, bem como os seguintes armamentos: metralhadora lateral, torpedos anti-submarino e míssil anti-navio. Por fim, observou-se o emprego do Seahawk em proveito das Forças Navais na “Amazônia Azul”, realizando tarefas de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a alvos de superfície e submarinos, além de ações de busca e salvamento.
Para o Comandante do Tapajó, Capitão-de-Fragata Horácio Cartier, a palestra serviu para assinalar a troca de conhecimentos operacionais e de doutrina de emprego entre o Esquadrão e a Força de Submarinos, fundamentais para fortalecer a interoperabilidade e o aprestamento dos meios envolvidos nas táticas de Operações Anti-Submarino na Marinha do Brasil.
Terceiro submarino brasileiro construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, e incorporado à Armada em 1998, o Tapajó, que pertence à Classe Tupi, participou recentemente da comissão “Deployment 2013”, operação militar conjunta com a marinha norte-americana, quando realizou 135 dias de mar, durante sete meses. Na oportunidade, participou de adestramentos de ações de submarino, quando compôs, juntamente com o Submarino USS Albany (Classe Los Angeles), um Grupo de Batalha nucleado no Porta-Aviões USS Harry S. Truman (Classe Nimitz).
Interessante um esquadrão anti-submarino conhecer de perto o alvo que eles são treinados para destruir.