Eram 8 horas e 50 minutos da última quinta-feira (16), em Boa Vista (RR), quando uma formação com quatro aeronaves A-29 do Esquadrão Escorpião (1°/3° GAV) decolou para realizar um voo de treinamento e formação de Líderes de Esquadrilhas da Aviação de Caça. Seria uma missão rotineira se, com ela, o esquadrão não tivesse alcançado a expressiva marca de 70 mil horas voadas em seus 21 anos de existência.
Para o Tenente Aviador Danyel Costa Barbosa Abdala, piloto em formação que liderou a Esquadrilha na missão, a sensação de alcançar a marca foi ímpar. “Além da responsabilidade de conduzir a esquadrilha, de atingir os critérios estabelecidos para o sucesso na instrução, busquei levar todo o suor e garra de todos aqueles que por aqui passaram e deixaram o seu legado”, contou.
O comandante do Esquadrão Escorpião, Tenente-Coronel Aviador Ricardo Bevilaqua Mendes, ressalta que a meta alcançada concretiza o trabalho de homens e mulheres que dedicaram seus esforços para que a unidade alcançasse essa marca com segurança e constante melhoria de desempenho. “Por trás de cada hora voada, há muito mais horas dedicadas à correta manutenção, à administração dos recursos humanos e ao preparo dos pilotos para aplicar toda gama de conhecimento na nacele do seu avião”, ressaltou o comandante.
Ele também falou do futuro da unidade, que passa por mudanças para se adequar à reestruturação da FAB. “O momento em que alcançamos essa marca coincide, de maneira oportuna, com os novos rumos que o Esquadrão vai seguir. O Setor de Material, no qual os militares estiveram envolvidos na manutenção dos vetores de combate, passará a ser um Grupo Logístico inserido na Ala 7, assim como o Escorpião, recebendo novas atribuições e com nova subordinação”, disse.
A cerimônia para recepção das aeronaves e dos pilotos que estavam presentes no voo contou com a participação de todo o efetivo e ex-integrantes do esquadrão.
O Escorpião
Ativado em 28 de setembro de 1995, o 1°/3° GAV é conhecido por ser a primeira unidade de caça no hemisfério Norte e atuar na defesa da Amazônia setentrional. Inicialmente, operando aeronaves T-27 Tucano, fazia parte da extinta Aviação de Ataque.
Dez anos após a sua criação, já como Unidade Aérea da Aviação de Caça, o Esquadrão Escorpião recebeu as primeiras unidades dos modernos vetores que reequiparam a linha de voo do 1°/3° GAV: o A-29 Super Tucano. Uma aeronave de fabricação nacional que conta com uma aviônica moderna e interface homem-máquina avançada, que permite precisão tanto nas navegações, quanto no emprego do armamento.
Atualmente, o Escorpião tem como objetivo alcançar a excelência operacional no cumprimento de missões de ataque, apoio aéreo aproximado, reconhecimento armado, interceptação e formação de líderes de esquadrilha da aviação de caça.
FONTE e FOTOS: FAB
Realmente Celso , estava pensando justamente nas adaptações como a USAF o fez no Super Tucano . Obrigado ! Abraços
Cleber, a FAB ateh hoje nao sabe o q fazer para dar mais algumas horas de sua frota de T 27 (treinamento) (grana mesmo rsrs). Metade ou mais ja estao nos hangares paradas e fornecedendo componentes as demais. Qto ao A 29, tenha certeza q existe sim esta possibilidade, mas parece-me q ainda esta um pouco cedo para q isso ocorra. Bom exemplo de UP para isso esta la mesmo na associada Sierra Nevada q executou um otimo trabalho para a USAF tornando o A 29 um pouco mais superior ao nosso A 29.
O Super Tucano, agora mais valorizado do que nunca a nível mundial . Obs: Existe uma previsão dos Super Tucanos da FAB passarem por um upgrade ?