Uma aeronave C-105 Amazonas do Esquadrão Arara (1°/9° GAV) concluiu, no último domingo (01/05), a missão de apoio ao Equador e retornou ao Brasil trazendo a bordo um grupo de repatriados. A equipe da Força Aérea pousou no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, sediado na zona oeste de Manaus.
O Esquadrão decolou rumo a Quito, capital do Equador, no dia 23 de abril, carregado com vacinas, remédios e materiais de uso hospitalar. O objetivo foi prestar apoio à população do país, que foi atingido por um terremoto no dia 16 de abril deste ano.
O jornalista goiano Gilson Dantas Carmini voltou para o Brasil na aeronave da Aeronáutica. No avião também vieram sua esposa e seu filho de oito anos. A família morava no Equador há dois anos e três meses. “Ficamos assustados. Depois do terremoto, não ficamos confiantes. Durante 45 dias após o tremor, ainda podem ocorrer novos terremotos. Graças a Deus a FAB e a embaixada agiram rápido”, disse.
De acordo com o Tenente Aviador Maurício Siqueira do Espírito Santo, que participou da missão, a ida do Esquadrão Arara ao Equador foi uma forma de levar alívio para os equatorianos. “Não podemos controlar um fenômeno natural e impedir um terremoto, mas podemos ajudar a população e diminuir o sofrimento dela”, disse.
O Suboficial Dilson Lopes, integrante da tribulação do Esquadrão Arara, falou sobre o trabalho da equipe da Força Aérea e descreveu a situação do Equador. “Trabalhamos o máximo para ajudar. Estávamos levando esperança. Essa missão foi bastante expressiva pelas consequências do terremoto. Havia muitos mortos e pessoas desabrigadas. Víamos no semblante das pessoas que elas não acreditavam no que havia acontecido”, disse.
Os C-105 (C-295) estão carregando a FAB nas costas, existem poucos C-130HM operacionais e com o atraso em serviço do KC-390 a coisa tende a se deteriorar. O ano que vem, com o início da vinda dos três SC-105 não será suficiente.
Vale lembrar que a FAB chegou a operar até 24 C-115 Búfalos e cerca de 100 Bandeirantes, hoje tem a metade deste efetivo, ou seja, o número total de C-105 terá que aumentado, especialmente para atender as demandas naa regiões de fronteira. Eu acredito que o número de umas 30-40 aeronaves seria um número razoável de aviões a disposição para atender esta demanda, afora mais umas 16 na versão de patrulha marítima para substituir os Bandeirulhas. É o que penso.
Até mais!!!