Durante a Copa do Mundo, 22 milhões de km2 de espaço aéro estarão sob forte vigilância da Força Aérea Brasileira (FAB). Um número que impressiona. A proteção não ficará somente sobre o continente e se estenderá, também, a uma longa faixa oceânica. No total, a operação vai mobilizar 12,7 mil militares, 77 aeronaves, além de apoio logístico. O esquema incluirá restrições às áreas dos estádios e prevê a interceptação, caso seja necessário, de aeronaves que ignorem as proibições.
Um teste para a operação foi a Copa das Confederações. Na ocasião, as medidas foram adotadas nas seis cidades sede. Nenhum incidente foi noticiado. Desta vez, o esquema cresce e dobra a abrangência. A responsabilidade da FAB será proteger o espaço territorial aéreo das 12 cidades-sede, além do chamado “espaço aéreo sobrejacente”.
A FAB definiu três zonas de exclusão aéreas nas cidades-sede, que têm os estádios como centro. A primeira área, denominada “branca”, tem um perímetro de 100 km. Fora dela, o tráfego será permitido, desde que conhecido pelos órgãos de controle; a segunda, a “amarela”, com restrição de 12,6 km, só poderá ser acessada por voos autorizados, de chefes de estado e governos, delegações VIP e aeronaves comerciais; e a terceira, a “vermelha”, de 7,2 km, permitirá apenas voos previamente autorizados, de segurança pública, militares, de busca e resgate e ambulâncias aéreas.
Fechamento
Haverá o fechamento parcial do espaço aéreo nas 12 cidades sede da Copa do Mundo, o que inclui a interdição das operações de alguns aeroportos uma hora antes dos jogos e até quatro horas após o início das partidas. Os locais atingidos são: Pampulha (Minas Gerais), Curitiba, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Santos Dummont (Rio de Janeiro), Recife e Salvador. Já Guarulhos (São Paulo), Congonhas (SP), Brasília, Galeão (RJ), Confins (MG), Campinas (SP) e Porto Alegre não serão afetados.
Essa medida, definida em conjunto com a Fifa, já ocasionou o cancelamento e a mudança de horários de vários voos vendidos pelas empresas aéreas.
FONTE: Diário de Pernambuco via Notimp
Os nossos F5 vão voar como nunca voaram antes depois também vão virar peça de museu por algum tempo vai extrapolar as horas de voos estipuladas para esses caças. Os pilotos vão ter a calo na B de tanto voar.