Chanceler da Eslováquia, Miroslav Lajčák, realizou sua primeira visita oficial ao Brasil e foi recebido pelo vice-presidente, Michel Temer
O chanceler da Eslováquia, Miroslav Lajčák, em sua primeira visita oficial ao Brasil, foi recebido, nessa quarta-feira (25), pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
Durante o encontro, Miroslav Lajcák manifestou o interesse do seu país de estreitar o comércio bilateral com o Brasil.
Uma das propostas em análise é a compra do cargueiro KC-390 e de outras aeronaves produzidas pela Embraer. O governo eslovaco planeja substituir, ainda em 2015, suas aeronaves de uso oficial, de fabricação russa.
Também foram avaliadas possibilidades de aumento do comércio e dos investimentos, o incremento da cooperação em defesa e a expansão das empresas brasileiras na Eslováquia.
“O Brasil é de longe, o principal parceiro comercial na América Latina da Eslováquia e devemos continuar a avançar para uma zona de livre comércio entre os dois países”, disse Miroslav Lajcák.
A Eslováquia é o principal destino dos investimentos brasileiros na Europa central. Em 2014, o intercâmbio comercial entre os dois países registrou valor de US$ 165,8 milhões. A pauta comercial entre os dois países está concentrada em produtos manufaturados.
O Brasil também foi um dos primeiros países a reconhecer a independência da Eslováquia, após o chamado Divórcio de Veludo, que dissolveu a Tchecoslováquia em 1º de janeiro de 1993.
No mesmo ano, a Eslováquia instalou sua Embaixada residente em Brasília. O Brasil inaugurou Embaixada em Bratislava em 2008.
Área multilateral
Na área multilateral, o chanceler eslovaco e Mauro Vieira trataram das relações entre o Brasil e a União Europeia, a próxima Cúpula Celac-UE, a reforma das instituições de governança global e o processo de sucessão do Secretário-Geral das Nações Unidas.
As autoridades dos dois países avaliaram ainda a possibilidade de cooperação entre o Brasil e o chamado Grupo de Visegrád (V-4), que reúne, além da Eslováquia, Hungria, Polônia e República Tcheca.
Criado em 1991, o V-4 busca hoje fortalecer a voz dos pequenos países europeus frente às grandes potências e explorar modalidades de diálogo e cooperação com terceiros países (o chamado V4+1) em áreas como ciência, comércio e investimentos, cultura, energia, meio ambiente e turismo.
”Esperamos intensificar nossas relações comerciais com a Eslováquia, não apenas na área da aviação e defesa, mas também na área educacional com o Programa Ciência sem Fronteiras”, afirmou o vice-presidente Michel Temer.
Com o Brasil, o grupo realizou, em Bratislava, em 2013, reunião de Ministros da Defesa, da qual o ministro brasileiro participou na condição de primeiro convidado de país não europeu.
FONTE e FOTO: Portal Brasil
Excelente!
segundo a wikipedia, o KC-390 tem um custo unitario bem inferior ao do C-130J, esse preço competitivo deve puxar vendas
Não é mau, mas também não é tudo, basta ver que se a Republica Tcheca compra dois KC390, a Eslovaquia pode comprar quantos? dois, três, não acredito que mais que isso, é um pequeno país
Esse G4 é uma boa para o Brasil por ali.
Pode dar samba!
O situação do Brasil talvez possa ser comparada com o valor de mercado de um bem; um automóvel, por exemplo. Existe o valor de mercado (momentâneo ou temporário) e existe o valor do bem, que considera as virtudes e opcionais. Deve ser considerado também o estado de manutenção.
Quem escolhe um carro de luxo, vai escolher (investir) pelo que o carro oferece. Quem quer lucrar vai visar o preço de momento de mercado naquele momento, se é um boa ou má oportunidade (negócio).
O Brasil é um “automóvel” que tem seus atrativos e defeitos, que cabe a cada investidor analisar se é um bom ou mau negócio investir neste momento, dependendo do tipo de interesse.
Vamos concordar: com todas as crises do momento, inflação e demais cenários negativos, ainda somos a oitava economia do mundo, democracia estável, indústria diversificada e a mais alta taxa de juros de mercado financeiro. Só a gente não vê nossos potenciais, mas os estrangeiros enxergam, como a Eslováquia. Ser parceira da terceira maior fábrica de aviões do mundo é bastante atrativo, principalmente com a imagem que a Embraer tem pelo mundo.
Mesmo que devagar, estamos caminhando, parabens àqueles que trabalham para dar um pingo de orgulho a uma nação de governança duvidosa e corronpida. Valeu Embraer!!!
Ótima notícia!
Com o Dólar como está, nossa industria torna-se mais competitiva. É aproveitar
Nem tanto, e isso são palavras do CEO da propria embraer ditas recentemente. A oscilação da moeda como esta é muito ruim pra fazer previsoes e balanços das empresas. Vale lembrar que area de Defesa é muito complexa e depende muito de decisoes politicas, seja aqui ou em qualquer lugar do mundo.
Isso que eu não entendo, se o Brasil tá quebrado, acabado, como é que estes outros países insistem em investir aqui nestas relações bi laterais? Acho que seria importante alguém daqui, um brasileiro autêntico, avisá-los de suas economias correm perigo ao investir aqui. Se poderia formar uma comissão que viajasse pelo mundo alertando estes investidores dos perigos que é o Brasil para os seus investimentos.
Amigo Edson, o Brasil não é atrasado como pensam alguns. A prova disso é que em, relativamente, pouco tempo nós desenvolvemos coisas de ultima geração e que menos de meia duzia de paises possuem; exemplo disso é a AEL, que embora tenha capital israelense, possui muito talento brasileiro e irá desenvolver para os gripens, só o display digital em cristal liquido numa unica tela e isso não seria nada demais se apenas os F35 dos EUA o tivessem. Poucos paises no mundo possuem radares que visualizam moimentos por baixo de copa de arvores e o Brasil é um deles. Vale lembrar tambem da nossa queridissima Engesa e seus urutus, cascaveis e osorios. O A-DARTER, os misseis anti-radiação, as turbinas de pequena potencia (que pouquissimos paises detêm), as melhores ultra-centrifugas há muito tempo, etc. Observe a fatia de mercado dos avioes executivos e os de 70 a 130 assentos da embraer. O Brasil tem talento de sobra e o que falta é verba e estrutura. Algumas pessoas em sites de Defesa citaram em tom de deboche o fato da CBC fabricar somente agora os cartuchos dos Guaranis. Parece até que todos os paises do mundo fabricam blindados e as respectivas munições, e como se fosse facil como se bebe agua. Agora nós vendemos o pacote completo
lembrando que a CBC já fabricava munição de 30mm, só n fabricava a de uso especifico do guarani por motivos obvios, não era necessario
O Brasil não e atrasado? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e serio isso? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ou e piada? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Parabéns à Embraer e seus colaboradores e sobretudo a Ozires Silva, seu idealizado e mais fervoroso defensor. Quando o produto é bom, ele vende por si só. E o mais interessante é que teve origem no AMX e em seguida na alta qualidade de seus avioes executivos. As missões de paz também acabam trazendo boas noticias, pois o desempenho de vigilancia brasileiro no libano, UNIFIL, chamou a atencao de Israel que propos parceria com a nossa MB.
As oportunidades batem a nossa porta,resta ao Estado,a coragem e a visão de colocar o país no seu devido patamar que é entre os grandes,mas para isso é preciso ter soberania e coragem !
Ótima notícia, torço para que se concretize. Este é o Brasil sério, no qual devemos confiar e nos orgulhar.
O KC 390 só vai encher o peito de todos os brasileiros de ORGULHO! Valeu EMBRAER!