Tendo em vista os recentes rumores de que o Exército Brasileiro (EB) estaria supostamente se planejando para receber a aeronave Boeing CH-47F Chinook, a ser utilizada pela Aviação do Exército (AvEx) na área sob responsabilidade do Comando Militar da Amazônia (CMA), o Defesa Aérea & Naval (DAN), em respeito aos seus leitores e com o compromisso quanto a veracidade das informações postadas neste espaço, solicitou a confirmação ao Comando do EB, através do Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx) que, com a atenção e respeito que sempre trata as demandas do DAN, nos forneceu a resposta abaixo, na qual publicamos em sua íntegra, para que cada um tire a suas próprias conclusões quanto a questão.
Eu nunca vi os redatores desta pagina participarem tanto com os internautas.. rsrsrs
Bom EB não tratou com a Boeing e pronto, mas teve um erro alí, asa fixa ?
Acho bem estranho o CCS do EB “chamar” um helicóptero de aeronave de asa fixa.
Porque não o Mi-26T HALO , é bem mais potente que o CH-47D ou CH-47F. No cenário actual do Brasil o helicóptero pesado ideal seria o MI-26 T HALO.
Quando vejo notícias de que arma tal vai comprar isto ou aquilo, fico animado mas, espero o veredito do DAN, que possui acesso fontes oficiais e confiáveis.
Quando vejo notícias de que arma tal vais comprar isto ou aquilo, fico animado mas, espero o veredito do DAN, que possui acesso fontes oficiais e confiáveis.
A única novidade que poderá ocorrer no EB no segundo semestre, se conseguirem arrumar espaço no orçamento é a ativação da asa fixa, tendo como bem cotados o Gran Caravan e o C 95 modernizado. Este é um projeto que precisa de uns 20 milhões de reais e estão esperneando, imagina com seis CH47 e converte-los em Fox, coisa de quase um centena de milhões de dólares.
Grande abraço
Por enquanto, nem asa-fixa vai acontecer.
Abs
O nível esta péssimo, Asa Fixa? Se um oficial responsável por dar informações , esta totalmente desinformado , a coisa ta feia mesmo, Efeito PT dentro do EB
Eu não ia nem comentar mas, cara, qual a relação entre o partido político e um equívoco ao redigir o texto? Na boa, talvez não exista maior prova de aceitação social do que a moda, pense nisso (não sei se consegue, mas tente).
Não precisa nem se dar ao trabalho de responder, pois eu não vou ler mesmo, já sei o argumento (a falta dele na verdade).
Com a dificuldade de pagar(e segundo alguns, operar) os EC-725 que já foram comprados, seria um pouco sem razão mesmo comprar mais helicópteros de transporte nesse momento. Mesmo que seja de outra classe.
Uma das funções do Ministério da Defesa deve ser justamente cortar pela raiz esses desejos das forças singulares que não se encaixam no plano geral, que é de fabricação local e independência no longo prazo.
Caro oséias. Não existe nenhum problema em operar o 725.(pagto sim). As forças estão satisfeitas com a aeronave. O que vc leu em outros lugares sobre dificuldades não corresponde à verdade pois quando visitamos os esquadrões o que vemos é o oposto.
O EB optou pelo BH e não cogita o Chinook está é a verdade. Recebeu oferta, analisou e a descartou.
Outra coisa importante. O EB não tem helicópteros de ataque como PRIORIDADE como muitos alegam. Isso não é verdade. Os estudos ainda levarão uns 5 anos, para então, num outro cenário, a decisão ser tomada.
Falando português claro: Chutar qualquer um pode, já a verdade é esta.
Abraços
Luiz isto eu concordo 100% contigo, qualquer coisa que aconteça nesta área é para daqui a 5 anos para frente.
Para o momento atual do EB o BH é o adequado para o transporte do EB, mas não dá para colocar o BH como substituto do Chinook. O BH é para transporte de 11 infantes apenas. Operando o Chinook, o EB poderia mudar TOTALMENTE o serviço nos pelotões de fronteira onde este heli pudesse operar por exemplo pois pode carregar até 55 pessoas, carregar muito mais carga e tem rampa de desembarque. É outro nível operacional BEM acima do BH. O BH é a opção possível por hora…
Exatamente. Mas o prazo citado é pro Heli de ataque. Chinook não está em estudos pq o cobertor é curto e só depois dos BH e HA (Heli de ataque) é que se pensará nisso.
É isso aí. X2 !
Achei a resposta do Gilberto sensata. A muito que se ler nas entrelinhas…. Não há convesas com a Boeing. E pode ser a verdade. Mas lá não diz que não há conversas com o US Army ou com a AW…. Afinal trata-se de compra de material militar, onde falar o menos possível faz parte da estratégia.
Bom, primeiramente obrigado a todos vocês do DAN por me tirar essa dúvida, eu bem que descofiava pois essa aeronave além de ser usada somente pela “panelinha” a manutenção e os esforços para mante-la operando seriam muitos, penso que as forças já aprenderam a lição quanto aos armamentos com configurações extremamente restritas onde não se pode trocar um só parafuso sem abalar estrutura.
Mais uma vez obrigado Wiltgen e obrigado Padilha.
Sds.
Boa noite
Parabéns ao DAN por mais esse esclarecimento. era bom demais para ser verdade, e principalmente difícil de acreditar com os cortes que a equipe econômica programou para 2015.
Quem sabe no futuro…
só tenho a parabenizar o DAN, pelo respeito e carinho, como trabalha suas reportagens com respeito a seus leitores, são reportagens sinceras e integras, dominando os assuntos com o qual não deixa seus leitores enganados, parabéns e continue com esse bom jornalismo
Pessoal o melhor custo-benefício para um utilitário não seria o MI-17? A parte mecânica não e similar ao MI-35 já operado pela FAB? Aproveita de novo o deficit na balança comercial da Rússia com a nossa carne…
Marco o Mi-17 é russo e o Mi-35 é operado pela FAB. Alguns dizem que o EB estaria descontente com a fixação política do governo nos sistemas anti-aéreos russos.
A preferência do EB pelo Chinook CH-47F em detrimento do Mi-17 PODE dar crédito a estas especulações…
“aeronave de asa fixa” – a nota foi redigida por oficial jornalista, não familiarizado com o termo “asas rotativas”. Pena que – aparentemente – não foi revisada antes de ser divulgada ao DAN.
Colegas uma coisa é a versão oficial e outra é a realidade intestina do que se passa dentro dos muros da instituição.
Muitas vezes estes tipos de notícias se baseiam em fatos reais, existe sempre uma corrente interna que defende esta ou aquela solução dentro da instituição, o comunicado oficial é sempre a posição mais recente do consenso das autoridades que realmente decidem a questão repassada aos escalões inferiores até a resposta do serviço de comunicação social.
Neste trajeto a resposta é “simplificada para leigos” e eventualmente distorcida como esta resposta em comento que ganhou um asas fixas quando se referia a uma suposta aquisição de asas rotativas. O que convenhamos é uma VERGONHA para o CComSEx do Comando do Exército numa resposta oficial, mas ainda assim um erro humano de um infante que não sabe muita coisa sobre a arma aérea.
Outra coisa, mesmo numa afirmação peremptória como essa pode-se ocultar a verdade. Como já comentei acho extremamente difícil que a Boeing reative a linha de produção do Chinook fechada a 1 ou 2 anos atrás para produzir apenas 6 a 8 unidades para o Brasil, mas se o EB REALMENTE desejar operar um Chinook 0 horas voadas a opção REAL é a versão licenciada britânica produzida pela Augustawestland.
Ao contrário da Boeing a empresa está em tratativas para montar uma fábrica no Brasil e a ela teria o maior interesse de negociar com o EB tanto para vender agora de prateleira ao EB ou quem sabe deixar para mais tarde e incluir na sua futura planta com a Embraer uma linha para o Chinook para fabricá-lo no Brasil seja para fornecimento inicial ou para outros lotes em nacionalização como o Gripen depois de uma compra inicial de prateleira.
E um heli deste tipo (por favor estou abstraindo custos aqui) ter somente 6 ou 8 aeronaves na verdade é só aperitivo, nossa necessidade atual REAL é bem maior que isso, sem querer entrar no mérito de necessidades futuras onde o Estado brasileiro tenha mais recursos orçamentários disponíveis decorrentes de um novo status como exportador de petróleo.
E veja bem não estou dizendo que isto VAI acontecer, eu digo que SE o exército gostaria de operar esta aeronave, não quer aceitar a oferta americana de Chinook CH-47refurbisheD e a Boeing não pode ou não quer fabricar novos CH-47F para o Brasil; EXISTE a opção do Augusta Westland ICF-47F:
http://www.agustawestland.com/product/chinook-ich-47f-0
E aí a resposta do CComSEx pode ser absolutamente CERTA e absolutamente FALSA ao mesmo tempo.
Caro Gilberto por favor leia com atenção.
A AW não está negociando abrir nenhuma fábrica com a Embraer neste momento.
Porque afirmo isso?
Simples. O diretor da AW no Brasil não foi avisado. Apenas isso.
Veja como a notícia, mais uma, está mais para novela da Janet Claire do que para a realidade.
Luiz Padilha, com TODO respeito, se tua fonte é o presidente da filial BR da AW o que posso te responder é o seguinte.
A Embraer já negociou com a AW no passado.
A Diretoria da Embraer negocia com a diretoria congênere da AW.
Por solicitação da Embraer ou mesmo por cuidado da própria AW para não vazar as negociações podem mais que naturalmente deixar um diretor local de fora de uma negociação em curso no escalão superior. Ele será informado quando for julgado necessário.
Hierarquia não existe só nas forças militares.
Da mesma forma ele pode jurar para ti que nada existe e estar fora do loop de negociação. Na minha opinião esta bola está bem acima da posição gerencial do presidente local.
Pode nem existir minha ilação, mas se o pessoal da AV do EB tiver a consciência que não é impossível conseguir Chinooks NOVOS na AW e procurar a EMBRAER, os pauzinhos PODEM começar a se mexer…
É só uma POSSIBILIDADE em aberto, O EB que se mova, SE quiser.
É óbvio que isso é uma visão pessoal sua e eu respeito, mas prefiro ficar com o que o EB disse e o diretor da AW disse.
E hoje é o que vale, aquela notícia de operar o Chinook no final deste ano realmente restava mais para puro non-sense jornalístico.
Tem duas coisas neste comunicado que pode ter um significado dúbio. O primeiro que mais parece um erro de digitação/entendimento de é o “asa fixa” Boeing CH-47F, quando o correto seria asa rotativa e o helicóptero em questão seria o CH-47D e não o F. O segundo é que, ao que se divulgou, o oferecimento não teria partido da empresa Boeing em si, mas o próprio USArmy. Pode ser apenas um detalhamento desnecessário e sem fundamento da minha parte, mas é como diz o ditado: “O diabo mora nos detalhes”.
Mesmo assim, tudo isto (Chinook e helis de ataque) a se concretizar, serão para 2016 em diante, até lá toca-se o que já se tem programado (modernização dos Esquilos e Panteras; recebimento dos Jaguares).
Até mais!!!
WG,
Os “Delta”, quando oferecidos ano passado, foram imediatamente declinados pelo EB.
Com relação a oferta, o EB que informou a Boeing, não questionamos isso, porém caso houvesse algum tipo de negociação, seja Boeing ou US Army, teria sido citado.
Quanto as avaliações do futuro HA, nada para pelo menos os próximos 5 a 10 anos.
Abs,
Obrigado pelos esclarecimentos Guilherme!!!
Wiltgen,
Vcs poderiam ajudar a esclarecer outra importante notícia junto ao CComSEx e pedir informações sobre a concorrência de helis de ataque (aeronaves na disputa, cronograma da concorrência, etc)..
Manoel,
Por enquanto, o que posso te dizer é que não existe nenhuma concorrência para aquisição de HA pelo EB, o que existe são avaliações para incluí-lo no PEE.
FA
Eu vir em outos sites de defesa essa noticia da compra dos CH-47 e pensei 1 de abril ainda está um pouco longe aquela euforia toda nos comentários outra noticia também a compra de hélices de ataque para o EB era muito bom para ser verdade eu sou igual são Tomé só acredito vendo.
Isso nos daria mais independência de operações no CMA e CMN!…Parabéns ao DAN pelo furo de esclarecimento!
Seria muito melhor para o EB, já que está tratando tantos acordos de cooperação com a Rússia, tentar adquirir alguns MI-26, mais capazes e, creio, na mesma faixa de preço dos CH-47, senão mais baratos! Como fizeram a Venezuela, nossa vizinha e o México, muito mais modesto em recursos.
RRONIN,
Temo que o custo operacional de uma maquina como o Mi-26 possa ser o maior problema… Não creio que um helicóptero como aquele seja mais barato de operar que o Chinook, sendo o modelo russo tão pesado e potente.
Fora isso, pode se dizer que esse helicóptero está em uma categoria distinta do Chinook, sendo que o helicóptero americano também conta com versões para operações especiais e C-SAR.
Segunda notícia desmentida do mesmo autor (de outro site). A primeira foi aquela nota da MB sobre o que supostamente quer o novo CM.
A ver se em outra paragens aprendem e param de brincar com coisa séria.
Parabéns ao DAN pela colocação das coisas em seus devidos lugares com a verdade factual!
Já desde meados de 2013, quando percebíamos o desastre que se avizinhava na economia brasileira, cujo principal componente estava na política fiscal do governo e no seu excesso de confiança no viés desenvolvimentista, perguntava-me por que se está pensando tão alto com a implantação da Estratégia Nacional de Defesa.
Desde lá, Inúmeros programas foram divulgados, alguns estratégicos e importantes, outros nem tanto. Mas uma coisa me chamou a atenção no programa de modernização do Exército.
O Pantera e o Esquilo, Exército quer modernizá-los praticamente a todos, dando-lhe, talvez, mais de 20 anos de sobrevida. Para que? Este trabalho não vai lhes acrescentar grande vantagem bélica ou tática em qualquer conflito. Não seria mais producente modernizar alguns talvez e iniciar um novo programa de aquisição de aeronaves mais adequadas às suas missões e, é claro que os novos deveriam já ser fabricadas no Brasil com um alto índice de nacionalização.
Seria muito conveniente se estes programas fossem ou suspensos retardados e se investisse no novo helicóptero de ataque, mas que fosse fabricado aqui. Da mesma forma, com a falta de recursos seria também conveniente que o programa dos EC-725 tivesse seu ritmo reduzido (afinal qual a necessidade imediata de completar em curto prazo o lote de 16 aeronaves).
Não daria para dividí-lo, por exemplo, em dois lotes, e o segundo lote ficaria para depois de 2017? Os recursos poderiam ser aplicado em projetos mais urgentes.
Fabricar um novo é melhor do que reformar um antigo. A indústria brasileira de componentes teria uma excelente oportunidade de vender mais e obter qualificação mais ampla. Senão vamos esperar mais de 20 anos para o Brasil dar um próximo passo tecnológico neste segmento.
Lionel,
Os Pantera e Esquilo revitalizados darão considerável incremento a capacidade de helitransporte, tornando toda a frota apta aos cenários prováveis para as próximas décadas, compatível com as novas tendências…
No caso do Pantera, o upgrade inclui a troca de motor, novo cockpit e novo piloto automático. O custo, segundo projeções recentes, ficou em aproximadamente 35% do de uma aeronave nova para cada célula.
Para os esquilos, haverá um piloto automático e novo cockpit. O programa para 33 Esquilos custou 92 milhões de dólares, que é praticamente o preço de mercado de três helicópteros de médio porte…
Em ambos os casos, se prevê uma operação por mais 25 anos por célula. Em suma, pode se dizer que é um excelente custo/benefício.
Parece que o Exército “esqueceu” que mandou (em Out/14) pessoal para Dallas (TX) “visitar” as instalações da Bell Helicopter Textron Inc. e principalmente o centro de logística, manutenção e treinamento da Boeing Co. Se não foram “ver” os Chinook, foram fazer o que…. passear ???
Baschera,
Quanto ao EB ter visitado as instalações, não quer dizer que esteja comprando, muito menos “passeando”.
Abs
E……Eles foram fazer outra coisa nos EUA. Na Boeing apenas fizeram a visita para qual eles foram convidados. Visitar não é sinônimo de que eles estejam planejando ou estudando nada. Eles apenas aproveitaram que estavam lá e foram conhecer aproveitando o convite. Uma coisa é uma coisa E outra coisa é outra coisa.
A quantidade de informações publicadas sem um mínimo de critério ou verificação é impressionante.
Parabéns ao DAN pela credibilidade e respeito com os leitores.
Parabéns ao DAN por esclarecer a noticia.
Agora é aguardar os “fontados” pedirem desculpas , principalmente para seus assíduos e fiéis leitores, e a partir de agora terem mais responsabilidade ao publicar uma notícia.
Esse “rumores” foram publicados em vários lugares, cito um do ano passado:
http://www.reuters.com/article/2014/10/16/us-boeing-brazil-helicopters-idUSKCN0I503120141016
Pra que entende e conhece o assunto, o EB há 30 anos deseja o Chinook, só que nunca teve disponiblidade financeira para a aquisição. Há ainda a versão MH-47G Special Operations Chinook, que serial formidável para nossas tropas especiais e comandos, ou SAR e C-SAR na FAB.
Duvido que seria vendido pra nós o MH-47G mas ainda sim o Chinook Foxtrot é formidável.
Se pode desejar tantas coisas…Eu por exemplo, sempre sonhei possuir e fazer a volta ao mundo em um veleiro de 100 pés com uma dedicada tripulação composta por lindas e amorosas mulheres 🙂
Carlos Crispim,
Vc tem razão, este assunto já é antigo.
Mas que o desejo, há a necessidade.
Sds.,
Ivan.
Aeronave de asa fixa???
Poi é, achei estranho . . . . .
Pelo que aqui leio publicado por tão renomadas figuras, só nós dois é que lemos a nota . . . .
Asa fixa e ainda contem erro de Portugues no texto.
Quem escreveu isso deveria ter mais atençao ,já que é um comunicado do EB.