Manobra operacional do Esquadrão Poti, de Porto Velho, vai até o próximo dia 24 no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, no Pará
Integrantes do Esquadrão Poti (2º/8º GAV), sediado em Porto Velho (RO), treinam até quarta-feira da semana que vem (24/4) o emprego de armamento no helicóptero AH-2 Sabre. A manobra, denominada Zarabatana, é realizada no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), um dos estandes de tiro aéreo da FAB, localizado em Cachimbo, sul do Pará.
O helicóptero de ataque da FAB é uma das aeronaves escaladas para atuar na defesa do espaço aéreo durante a Copa das Confederações. Cada piloto deve somar pelo menos 10 horas de voo empregando o canhão em torreta 23 mm, foguetes e flares.
De acordo com o comandante do Poti, Tenente-Coronel-Aviador Claudio Wilson Saturnino Alves, além da formação e do aprimoramento operacional dos pilotos, a manobra é importante para exercitar a mobilidade logística das áreas de manutenção e armamento em uma base desdobrada. “Não basta chegar ao local da missão. É preciso ter combustível, material bélico, manutenção para operar e conseguir realizar as decolagens”, afirma.
Alvos – Os quatro helicópteros executam, em média, 15 surtidas diárias. A tarefa dos pilotos é identificar e atacar os alvos. No retorno, as equipes de material bélico trabalham rápido para recarregar o canhão com torreta móvel que utiliza munição de 23 milímetros e o lançador de foguetes nas asas. A aeronave é equipada com flare, um dispositivo de defesa, também utilizado em aeronaves de caça de alta performance como o F-5, que guia a munição inimiga para longe do helicóptero.