Durante a comemoração do 41º aniversário de atividades do Grupo Especial de Inspeção em Vôo (GEIV), o Tenente-Coronel Aviador Eduardo Miguel Soares, comandante da unidade anunciou a assinatura de um contrato entre o Comando da Aeronáutica e a Embraer, para o fornecimento de 6 aeronaves Legacy 500, o que propiciará um salto na qualidade e nas possibilidades da inspeção em vôo no Brasil.
“Novos desafios apresentam-se constantemente, o que leva o GEIV a buscar novas tecnologias e a desenvolver novos procedimentos e critérios operacionais, atendendo assim a crescente demanda dos usuários do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, o SISCEAB. Tanto é que, para a Copa do Mundo de 2014, o GEIV modificou sua dinâmica no planejamento das missões especiais e disponibilizou auxílios para garantir a operacionalidade dos centros de operações militares durante o evento” explicou o Tenente-Coronel Miguel, parabenizando ainda a todos os integrantes do GEIV pelo aniversário. E completou: ”Face à implantação do Projeto Sirius, o GEIV com seus novos vetores, será de fundamental importância para a verificação e a consolidação dos novos padrões de navegação associados aos conceitos adotados pelo DECEA”.
De acordo com o Extrato de Inexigibilidade de Licitação nº 8/2014 publicado no Diário Oficial da União em 05/05/2014, o valor total do contrato é de R$ 662.261.166,02. O que significa que o valor de cada uma das seis unidades será de R$ 110.376.861,00 (cerca de US$ 49.000.000,00).
Dá para inferir que este seja o valor de cada unidade já com os equipamentos eletrônicos inerentes ás atividades do GEIV já instalados, uma vez que a versão executiva do Legacy 500 gira em torno de US$ 20.000.000,00 dependendo dos aniônicos e de cabine utilizados.
Hoje 4 aeronaves Hawker Beechcraft IU-93A e 6 EMB110P1 Bandeirante IC-95B/C operam no GEIV em missões de inspeção e aferição os instrumentos de auxílio à navegação aérea, como “aeronaves laboratório”, responsáveis pela inspeção dos equipamentos de comunicação, de trajetória de aproximação visual (VASIS / AVASIS), sistema de pouso por instrumentos (ILS), trajetória de aproximação de precisão (PAPIS), sistema de luzes de aproximação (ALS), equipamentos medidores de distância (DME), rádio-farol não direcional (NDB), estação VHF omnidirecional (VOR), radares (primário, secundário) e radares de aproximação de precisão (PAR), garantindo que todos os sistemas estejam em perfeito funcionamento.
É provável que alguns dos 6 EMB110P1 IC95B/C sejam gradualmente substituídos pelas novos Legacy 500.
Olá a todos!
Encontra-se no terceiro (3.o) parágrafo do texto:
“…De acordo com o Extrato de Inexigibilidade de Licitação nº 8/2014 publicado no Diário Oficial da União em 05/05/2014…”
Portanto trata-se de um caso de material NÃO LICITADO.
De acordo com a Lei 8666/93, é possível a inegixibilidade no caso do item em questão previlegiar único fornecedor da indústria nacional, o que é o caso da Embraer. Porque vcs não se informam antes? Além do mais todo procedimento licitatório é auditado pelo TCU.
Você está certo quanto ao preço camarada, são mais ou menos 700 milhões de dólares um MISTRAL zero, me confundi com as cifras, mas que está saindo bem caro esses Legacy 500 isso está com certeza, como no texto diz a versão simples sai por menos de 1/5 do valor desse aí para a FAB. Será que os equipamentos embarcados são tão caros assim a ponto de ser cinco vezes mais caro que a própria aeronave? E outra, houve licitação de compra desses jatos? Tem que ser visto certinho isso aí, afinal de contas somos todos nós que pagamos essa CONTA.
Impressão minha ou todas as ultimas compras das forças armadas estão saindo, digamos, beeemmm faturadas? Para não dizer outra coisa. E mais, com esse dinheiro aí R$ 662.261.166,02 mais um pouquinho dava para comprar um Multi Propósito Anfíbio Porta Helicópteros tipo MISTRAL para a Marinha que seria de muito maior valia e utilidade, não que o GEIV não tenha importância, mas em minha opinião os seis EMB110P1 IC95B/C que eles operam estão dando conta do recado por enquanto, portanto há outras prioridades.
Topol-M desde de 2006 que os EMB110 IC95B/C não estão dando conta desde de 2006, eles estão no osso. Quanto ao preço lembre-se são 663 milhões de REAIS e não de dólares ou euros, portanto não daria nem a pau para comprar um mistral.
Para que esta na Proteção ao Vôo em diversos aeroportos, EPTA do Brasil nota a precariedade de se realizar uma “inspeção de vôo padrão”, motivadas pelo grande trafego aereo, condições climaticas.
Muitas vezes estas janelas de inspeções que é passada pelo CGNA, nos finais de semana e periodo de pouco trafego em aeroportos internacionais, contribui para realização destas inspeções nos auxilios que garantem a segurança de vôo das aeronaves nacionais e internacionais que operam em nosso pais.Horas estas de vôo que são pagas pelas operadoras dos aeroportos como INFRAERO, DAESP e demais aeroportos particulares que necessitam garantir a confiabilidade dos auxilios de navegação aerea instalados neles.
Creio eu ser o GEIV um “INMETRO” da proteção ao vôo brasileira…