Por Jay Singh
A Embraer revelou detalhes adicionais sobre seu novo projeto de uma aeronave turboélice. Rodrigo Silva e Souza, chefe de marketing e estratégia da Embraer Commercial Aviation, traçou hoje uma visão para a nova aeronave, além de detalhar que a aeronave deve atingir o mercado nesta década.
Como será a aeronave?
Em uma apresentação virtual do Farnborough Airshow Connect visualizada pela Simple Flying, Rodrigo Silva e Souza afirmou que o projeto está avançando devido à versatilidade da aeronave. Ele acredita que o avião poderia ser aplicado em mercados com pouca demanda e em locais onde é difícil pilotar em um jato comercial. Além disso, ele observou que a aeronave será ecológica para voos de curta distância, juntamente com os motivos acima mencionados, significa que há muito espaço para a Embraer introduzir um novo avião, mesmo quando o setor enfrenta uma desaceleração significativa.
A estratégia da Embraer, no futuro, é criar um turboélice que reduz as emissões de carbono e se encaixe na categoria de grandes turboélices. O avião acomodaria entre 70 e 100 passageiros. A Embraer acredita que a tecnologia existe para levar o avião ao mercado. Nos bastidores, o projeto está avançando com a equipe conduzindo uma extensa pesquisa de mercado e conversando com fornecedores de motores. Onde esse novo turboélice se encaixa Se você deseja visualizar onde esse turboélice se encaixaria em termos de tamanho, ele competirá com o Dash 8-400 e o ATR 72-600. O Dash 8-400 atinge o máximo de 90 passageiros, de acordo com a De Havilland Aircraft do Canadá, enquanto o 72-600, na parte alta, acomoda 78 passageiros, de acordo com a ATR.
O turboélice da Embraer também teria capacidade semelhante à atual linha de E-Jet, com o E175 acomodando cerca de 70 a 80 passageiros, enquanto os E190 acomoda cerca de 90 passageiros ou mais. A partir disso, podemos ver que a Embraer não está necessariamente buscando voltar ao passado com pequenos turboélices e jatos regionais, mas sim criar um turboélice eficiente que possa suportar uma variedade de missões.
Quando a aeronave será lançada?
Como o projeto está em seus estágios iniciais de desenvolvimento, há muito mais que o fabricante ainda precisa fazer. Não há projetos finais, clientes de lançamento e, mais importante, nenhuma grande parceria para avançar o turboélice. Anteriormente, isso era algo que o fabricante procurava desenvolver com o apoio da gigante americana Boeing. Rodrigo Silva e Souza acredita que poderia estar no mercado até 2025. Seria um desenvolvimento rápido para a aeronave. Mas, se a Embraer encontrar toda a tecnologia e soluções disponíveis para construir no avião, não seria surpreendente ver a Embraer avançar no desenvolvimento.
O último turboélice da Embraer Um dos turboélices mais emblemáticos foi o Embraer EMB 120 Brasília. Faz mais de vinte anos que a Embraer projetou e comercializou a aeronave, que podia acomodar cerca de 30 passageiros.
O próximo turboélice será definitivamente um grande avanço em comparação com o EMB 120 Brasília. No entanto, é bom ver a Embraer avançando com uma nova aeronave para trazer ao mercado um consumo de combustível mais eficiente e uma experiência aprimorada para os passageiros. No entanto, antes disso, o fabricante ainda tem muito trabalho a fazer.
FONTE: Sinple Flyng
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Não seria uma má idéia, a Embraer projetar também num futuro não muito distante um anfíbio. Penso que seria um divisor de águas, o antes e o depois. Nem preciso listar os benefícios.
Voto contigo, sou Fan de aeronaves com asa alta.
Que sejam versáteis para pouso e decolagem, na água e em solo firme.
Que sejam Embraers nas versões (civis e militares)
Detalhe: que venham com aquelas pequenas “asas” sob o corpo da aeronave (em lugar das barquinhas), elas são melhores e ainda servem como plataforma de acesso.
E que os KC390, se tornem também, civis.
E, se todos vierem com os motores sobre ou dentro das asas, aí teremos a cereja do bolo.
Confio na capacidade técnica e profissional, da NOSSA Embraer !
Ao que parece a Embraer busca um Spin Off da proposta do BANDEIRANTES ii