No mais recente panorama do mercado da aviação comercial, a EMBRAER examina as entregas de novas aeronaves na próxima década, com foco no segmento de mercado para aeronaves regionais com até 150 assentos.
O relatório emitido no final de novembro prevê a entrega de 5.500 novas aeronaves regionais até 2029, incluindo 4.420 jatos e 1.080 turboélices. Três quartos dos jatos serão substituições de aeronaves mais antigas e o restante para crescimento do mercado, prevê a Embraer. A empresa prevê que a maioria dos jatos irá para a América do Norte (1.520 unidades), Ásia-Pacífico (1.220) e a maioria dos turboélices para a Ásia-Pacífico (490 unidades) e Europa (190).
O fabricante vê várias tendências moldando a demanda futura de aeronaves regionais, na recuperação pós-COVID-19, regionalização gerando novos fluxos de tráfego, preferência dos passageiros por voos de curta distância e um foco renovado na eficiência. A Embraer também vê mais foco no “dimensionamento correto”, usando aeronaves com contagens de assentos adequadas para operar em determinados mercados.
Durante uma apresentação, o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Arjan Meijer, disse: “O que vai, volta. Se você olhar para 20 anos atrás, falamos sobre o dimensionamento correto. No crescimento de 2008 a 2019, vimos uma tendência de adicionar mais assentos ao mercado e aeronaves maiores, mas realmente vemos que essa tendência vai mudar. Vemos muito mais foco no dimensionamento correto novamente no segmento de sub-150 assentos.” Meijer disse que a Aviação Comercial da Embraer não está mais à venda e que a divisão foi “reintegrada” de volta à Embraer, na reestruturação da empresa em 2020.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Air International
E tinha gente até de respeito, especialistas em mercado e jornalista renomados, afirmando categoricamente que a embraer tinha que ser vendida de todas as formas porque ela não conseguiria se manter competitiva no mercado internacional e iria a falência. vai vendo….
Agora eu pergunto para esses “especialistas” se a embraer está ou não indo bem.
Com certeza esses “especialistas” estavam ganhando alguma grana para estarem tentando convencer a opinião publica da venda da embraer.
Ou apenas foram iludidos.
Me pareceu sempre um acordo da mídia com a Boeing.
Ótima noticia saber da reintegração da área comercial da empresa e da desistência da venda