São José dos Campos, 3 de setembro de 2020 – A Embraer anunciou hoje um ajuste de 4,5% do seu efetivo total, o que corresponde a cerca de 900 colaboradores no Brasil. A medida decorre dos impactos causados pela Covid-19 na economia global e pelo cancelamento da parceria com a Boeing. O objetivo é assegurar a sustentabilidade da empresa e sua capacidade de engenharia.
A pandemia afetou particularmente a aviação comercial da Embraer, que no primeiro semestre de 2020 apresentou redução de 75% das entregas de aeronaves, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Além disso, a situação se agravou com a duplicação de estruturas para atender a separação da aviação comercial, em preparação à parceria não concretizada por iniciativa da Boeing, e pela falta de expectativa de recuperação do setor de transporte aéreo no curto e médio prazo.
Desde o início da pandemia, a Embraer adotou uma série de medidas para preservar empregos como férias coletivas, redução de jornada, lay-off, licença remunerada e três planos de demissão voluntária (PDV). Também reduziu o trabalho presencial nas plantas industriais com o objetivo de zelar pela saúde dos colaboradores e garantir a continuidade dos negócios. Os três PDVs registraram adesão voluntária de cerca de 1,6 mil colaboradores no Brasil.
A companhia reconhece e agradece o empenho sempre demonstrado pelos profissionais que deixam a organização neste momento. E conta com o engajamento de todos para atravessar a grave crise atual e manter a empresa competitiva no mercado global.
FONTE: Embraer
A Embraer Comercial seria DOADA numa bandeja de prata, considerando o preço vil que estava sendo ventilado. É preciso que os responsáveis pela operação abortada sejam investigados.
A empresa caminhava normalmente até os primeiros boatos de venda, ainda no governo Temer. Com o fim da “parceria que a salvaria da quebra” com a Boeing, a Embraer, orgulho nacional, começou a decair. Por isso sempre serei contra essas propostas mirabolantes de venda ou “associações estratégicas”.
Desculpe, mas, não é o contrário Marlon Cordeiro?
Se ela não se unisse iria enfrentar SOZINHA a Airbus/Borbardier. Tanto que agora está procurando outras parcerias com empresas menores (lembre-se que a EMBRAER é a terceira, atrás apenas de Boeing e Airbus).
Se a fusão tivesse ocorrido talvez ela tivesse caixa para suportar mais tempo, não é verdade?
E, corrigindo, a companhia não “decaiu”. Pelo contrário, suas ações foram valorizadas, e muito, com o anúncio da fusão. Ou você não acompanhou os índices da bolsa?
A queda das entregas da EMBRAER, assim como de todas as fabricantes de aviões é decorrente da pandemia.
Sem colocarem no ar os aviões que já tem, as Empresas aéreas vão pegar (e pagar) os aviões encomendados como? Por que? Para que fiquem estacionados em aeroportos para ter que gastar com eles em tarifas de estacionamento aeroportuário e na hora que forem voar (pois necessitarão ser revisados para para que voem novamente)?
Por favor, desenha para mim porque não entendi.
Os funcionários não queriam a fusão!!!! Pois bem, CONSEGUIRAM!!!!!
Agora, 1,6 mil entraram em PDV e outros 900 serão demitidos (2,5 mil funcionários altamente capacitados desempregados). Parabéns. Com a fusão poderiam captar recursos nos EUA para manter a empresa. Já que seria uma empresa AMERICANA que ia pedir os recursos nos EUA, muito mais ricos que nós.
Uma vez, apenas uma vez, eu me alterei com um dos participantes deste site, e a moderação retirou meu comentário do ar. Pergunto ao amigo, que parece um tanto quanto desequilibrado, não poderia colocar seu ponto de vista sem ofender ou desqualificar meu comentário? E isso tenho visto com todos os que me respondem aqui. Moderação, repito: indignação seletiva é hipocrisia.