Le Bourget, França, Ju nho de 2023 – A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciaram hoje, durante a 54ª edição do Paris Air Show International, que deram início aos estudos para atualização tecnológica conhecida como midlife upgrade (MLU) das aeronaves A-29 Super Tucano. Desenvolvida para atender aos exigentes requisitos da FAB, atualmente a aeronave A-29 é utilizada no território brasileiro em missões de treinamento, interceptação aérea e vigilância, além de ser usada pelo Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a famosa “Esquadrilha da Fumaça”.
“A FAB poderá contar com uma extensa lista de atualizações já implementadas ao longo da vida da aeronave, que mantiveram a plataforma tecnologicamente atualizada sem impactar o baixo custo operacional”, disse Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “E caso a FAB avalie, durante os estudos, a necessidade de novas funcionalidades e capacidades ainda não desenvolvidas, a Embraer pode desenvolver e implementar sob demanda.”
“Desde sua entrada em operação na Força Aérea Brasileira, o A-29 tem desempenhado com excelência as diversas missões para as quais foi designado. A atualização proposta deverá permitir à Força Aérea manter a plataforma moderna e ampliar o uso operacional dessa versátil e extremamente confiável aeronave por muitos anos à frente”, disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.
Exemplos de atualizações e evoluções já aplicadas ao produto, e que poderão beneficiar a FAB, são encontrados no sistema aviônico de quinta geração com capacidade de expansão, sistemas de navegação e comunicação, na ampliação da gama de armamentos, nos sensores de vigilância e de autoproteção da aeronave, além do aumento da consciência situacional com melhorias na interface homem-máquina.
Atualmente a FAB possui uma frota de 60 aeronaves A-29, operando em cinco esquadrões diferentes, com mais de 325 mil de horas de voo. Com mais de 260 unidades entregues em todo o mundo, a aeronave já foi selecionada por mais de 15 forças aéreas, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).
Extremamente versátil, o A-29 pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância e interceptação aérea e contra-insurgência. Robusto e versátil, o A-29 tem a capacidade de operar a partir de pistas remotas e não pavimentadas em bases operacionais avançadas com pouco apoio logístico, tudo isso aliado a baixos custos operacionais e alta disponibilidade.
Além das funções de combate, a aeronave é amplamente utilizada como treinador avançado. Sua capacidade de simular missões de combate e fazer upload e download de dados de voo o tornaram uma plataforma de treinamento altamente eficaz. Como uma verdadeira aeronave multimissão, o A-29 é flexível o suficiente para fornecer às forças aéreas uma única plataforma para ataque leve, reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado e treinamento avançado, otimizando assim suas frotas.
É equipado com uma variedade de sensores e armas de última geração, incluindo um sistema eletro-óptico/infravermelho com designador de laser, óculos de visão noturna, comunicações seguras de voz e dados. Por tudo isso, o A-29 Super Tucano representa o melhor de sua classe, combinando excelente desempenho com armas do século 21, sensores integrados e sistemas de vigilância para criar um componente altamente eficaz de poder aéreo.
Boa noite a FAB deveria investir num avião LIFT.
Interessante, a informação de que a FAB dispõe de 60 unidades, lembro que lá no início eram 99, pra fechar essa conta, não devem ser somente células perdidas mas talvez algumas devem ser mantidas em estoque.
Só a acrescentar que ORIGINALMENTE a FAB recebeu 76 aeronaves e exerceu a opção de mais 23 totalizando uma frota inicial de 99 aeronaves…
Portanto hoje a frota reduziu em 39 unidades e considere-se que as unidades que se transferiu para o EDA, desde 2013, são modificadas para a função perdendo suas características bélicas. Portanto na prática são aeronaves fora da linha operacional militar (7 unidades no grupo de exibição, mas desde então duas aeronaves a mais foram perdidas em acidentes uma ainda em 2013 e outra em 2022).
O que se conclui que a Frota OPERACIONAL original de A-29 se reduziu praticamente pela METADE.
Fica a pergunta, após a definição do padrão MLU da FAB haverá compra de novas aeronaves?
Pessoalmente (além da recomposição da frota original) PENSO que o cinzento panorama da aviação de caça da FAB nos próximos 5 anos demandaria uma AQUISIÇÃO PREVENTIVA de mais Super Tucanos em face da possibilidade REAL de falta de aeronaves na FAB e excesso de pilotos sem aeronaves para fazer suas horas de voo…
MANTIDOS os ritmos atuais, propostos pelo Comando da Aeronáutica no governo anterior teremos a baixa dos AMX, a acelerada baixa dos F-5M e uma cadência PROPOSTA de entrega dos Gripen E muito lenta nos próximos 3 anos e uma cadência FAKE nos dois anos seguintes que o próprio presidente da SAAB no Brasil disse que dificilmente poderá ser cumprida nos termos propostos e TERÁ DE SER RENEGOCIADA com o atual governo…
Quanto ao MLU minha expectativa OTIMISTA seria:
1) Se for possível achar fornecedor nacional, incluir as proteções balísticas de cerâmica desenvolvidos para a variante feita nos EUA pela Sierra Nevada;
2) Se possível a EMBRAER (ou subcontratar a AKAER) para REFAZER o projeto da asa subdimensionada do Super Tucano que segundo se diz é igual (ou quase) a do Tucano original para ampliar sua capacidades de carga e armamentos;
3) Seria possível desenvolver um acessório de asa ou ponta de asa que dê a opção de REVO ao Super Tucano?
4) Haverá a possibilidade de definir uma motorização mais evoluída/potente do atual do PRATT & WHITNEY PT6 de 1.600 SHP que possa ser aos poucos introduzida? Uma vez que a família PT6 atual vai até 1.940 SHP;
Uma das notícias mais relevantes dos últimos tempos…
A informação está errada. A FAB possui 89 Super Tucano em seu inventário atual.
Além das 7/8 aeronaves do EDA, cerca de 10 aeronaves estão ESTOCADAS e que antes seriam vendidas à Ucrânia e depois seriam vendidas à Portugal…
Só ai tem mais de 15 aeronaves fora da frota OPERACIONAL.
E houveram mais de 10 perdas de aeronaves na FAB, só no EDA foram DUAS….
As perdas de atrito (acidentes com perda de aeronave) são difíceis de encontrar um fonte confiável…
Mas 89 aeronaves no inventário OPERACIONAL, nem a pau pica-pau….
KKK!!!