São José dos Campos – SP, 23 de abril de 2021 – A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram hoje um memorando de entendimento que estabelece a cooperação para estudo e avaliação das capacidades necessárias à concepção e o desenvolvimento de um veículo aéreo não tripulado de classe superior, em atendimento às necessidades da FAB.
“É uma oportunidade ímpar para a Força Aérea Brasileira aprofundar seus estudos em tecnologias disruptivas que possam causar desequilíbrio no cenário atual e futuro”, frisou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior. “Na guerra moderna é imprescindível a utilização de plataformas aéreas não-tripuladas, operando isoladamente ou em conjunto com aeronaves tripuladas. Tal tecnologia permite reduzir custos e riscos, sem perder a eficácia no cumprimento das missões atribuídas à Aeronáutica.” “Este estudo é de fundamental importância para a manutenção e a expansão das competências da Embraer no desenvolvimento de sistemas aéreos de defesa com alto teor tecnológico e grande complexidade de integração”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
“É ainda uma oportunidade para o contínuo desenvolvimento de novas tecnologias e produtos para a FAB e o Ministério da Defesa, visando a ampliação da capacidade operacional e a garantia da soberania nacional. Um grande desafio para este sistema aéreo certamente será a sua integração e a operação de forma conjunta com outros sistemas e aeronaves, tripulados ou não-tripulados.” A cooperação no âmbito deste memorando de entendimento visa o estudo conjunto das necessidades da FAB no contexto de suas missões, bem como o levantamento e a priorização dos elementos operacionais e logísticos relacionados ao desenvolvimento de uma plataforma aérea não tripulada de classe superior e múltiplas capacidades.
O desenvolvimento de um veículo aéreo não tripulado superior com tecnologia nacional oferece uma oportunidade relevante para a base industrial de defesa (BID) e suas empresas estratégicas, promovendo o seu desenvolvimento e fortalecendo conhecimentos para o atendimento das necessidades do Estado Brasileiro.
Se entendi o conceito corretamente, o que a FAB chama de VANTE de classe SUPERIOR não se trata do projeto de um drone(VANT)…
Trata-se de um projeto de veículo aéreo não tripulado OFENSIVO.
Um caça militar não tripulado.
Aí se trata não só de ser um drone enorme do tamanho próximo do Gripen E, como de também poder operar com uma andaina de armamento compatível, ter recursos para través de DATA-LINK ser monitorado/ comandado por um Gripen F líder com mais um ou dois drones irmãos e entrar na área de programas de pilotagem com inteligência artificial para o desenvolvimento de missões autônomas isoladas ou em conjunto com unidades tripuladas (algo que até os americanos andam tropeçando).
Me lembra com algo como uma versão Embraer do Loyal Wingman ou o Okhotnik…
E FAB e Embraer PELAMORDE DEUS lembrem de incluir a droga de um receptor de REVO neste projeto DE INÍCIO para que ele aproveite no futuro a frota de KC-390 que a FAB vai possuir!!!
A FAB ajuda consolidar, ainda mais, o monopólio da EMBRAER no setor aeroespacial brasileiro…
Isso é o típico exemplo de não se aprender com os erros… Aí, quando aparecer um CEO inescrupuloso, como o anterior, com governantes lenientes e falsos pragmáticos, querendo deixar que a empresa passe para as mãos de empresas estrangeiras, ficam reclamando da falta de independência tecno-industrial…
Quê a empresa toque projetos que já são do seu seguimento, quê gastarmos dinheiro com a EMBRAER, em projetos de substituição dos P-3AM?! Deixa os VANTs para outras empresas, que já possuem projetos e estão parados por falta de dinheiro, não seria mais racional e estrategicamente mais interessante?!
Caro Wellington,
O Brasil não é os EUA para ter vários fabricantes de armamentos porque simplesmente não tem um FLUXO DE GASTOS E PROGRAMAS CONSTANTES compatíveis com este tipo de ambição.
Temos que direcionar a maior parte do gasto e fluxo que podemos gerar para a EMBRAER que pode se sustentar nos intervalos com suas rendas comerciais civis como terceira maior empresa do seu setor…
E o que realmente PRECISAMOS é nos manter vigilantes e fuzilar qualquer CEO ou político entreguista que OUSE TENTAR retirar a empresa do controle brasileiro…
Seja com uma Golden Share com umo voto ou com um Impeachement….
Desta vez fomos SALVOS pela incompetência da Boeing e pela COVID-19…
Tivemos mais SORTE QUE JUÍZO…
Um brasileiro PATRIOTA que admita em desnacionalizar a EMBRAER deve ser de imediato “exportado” para fora do país, do mundo ou do Universo….
Simples Assim…
Veículos não tripulados os VANTS e drones devem ser desenvolvidos em solo nacional e produtos como esses tem um grande mercado, embora já haja vários países desenvolvendo. Temos que inovar e fazer algo melhor que os demais. Os Americanos tem know how e fazem versões civis e militares com alta performance. A Embraer em conjunto a outros parceiros pode fazer algo muito tecnológico que faça diferença no mercado.
Caro João,
O que importa AQUI não são futuras vendas de mercado.
Elas podem e devem acontecer como usual, devido a criatividade e eficiência com que a FAB coloca e DEFINE os requisitos técnicos que precisa. E assim tem criado para Embraer produtos como o KC-390…
Isto aconteceu no passado quando do desenvolvimento do Super Tucano quando a FAB definiu um produto militar para uso na Amazônia que NINGUÉM previu, que era um caça coin de baixo custo como um caça similar ao da Segunda Grande Guerra MAS com tecnologia atualizada.
E aconteceu novamente na direção contrária quando no projeto Gripen a FAB requisitou um painel aviônico baseado num WAD único tão avançado que a SAAB e a Flygvatnet acabaram se rendendo e adotando a solução brasileira nos seus caças destinados a Suécia.
Desde o início do projeto Gripen a quantidade de 36 aeronaves SEMPRE me parece insuficiente para a FAB a longo prazo (quanto os F-5 e os AMX tiverem de ser retirados de serviço)…
SE este memorando der frutos TALVEZ não venhamos a ter a NECESSIDADE de 70 a 100 Gripens E…
E TALVEZ com a possibilidade de existência de mais esquadrilhas destes drones de classe superior ARMADOS sejam necessários mais 12 ou 16 novos Gripen F para atuar como líderes de esquadrilhas de 3 (ou 4) destes drones-ala…
Ou seja 12 Gripen F (para 36 ou 48 drones-ala) ou 16 Gripens F (para 48 ou 60 drones-ala)…
Sonhar não custa nada… KKKKK!!!
É muito intereçante, más espero que ñ seja mais um produto como de costume a perder de vista.
Show!
Outra área que deveriam contratar a Embraer é para ajudar no setor Espacial, tenho certeza que ela conseguiria muita tecnologia made in usa já que tem filia lá e na Europa também via Portugal.
Temos o Tupã em desenvolvimento, mas quando Embraer entra na jogada não é para perde. Mas está faltando sinergia entre nossas empresas. Embraer, Turbomachine com o Tupã tem a Stela com o Atoba que inclusive está voando. Está faltando foco e sinergia, os caras tem que conversa e ver o que cada um pode agregar ao outro e criar um super produto. Essa de cada um por si, não ajuda a indústria nacional.
Excelente notícia! Parceria com Embraer sempre resultou em bons frutos, creio que será mais um vindo aí num futuro!
Estranho partirem para um vant aparentemente de grande porte e à reação, logo de cara. Não seria mais seguro começarem com algo mais simples e seguro, a hélice, por exemplo?
Certamente será um drone para acompanhar o Gripen, e pelo que ouvi na live do Caiafa,parece que poderá usar o GE-414,então terá um médio ou grande porte…
Eu achei interessante, assim Embraer entra numa categoria e não sufoca outras empresas que já estão apresentando e apresentaram já com voos produtos nas diversas categorias abaixo.
Belíssimo conceito! Que se torne realidade. Com estas caracteristicas aerodinâmicas e motor a jato pode se tornar superior a tudo o que existe atualmente na categoria, inclusive atrair o interesse de outras FAs.
Avibras e Embraer, qualquer anúncio já espero um produto de qualidade! Vamos!!!!!!
Antes tarde do que nunca
Vamos Brasil acorde