Por Virgínia Silveira De São José Dos Campos
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai abrir licitação internacional para revitalização estrutural de nove aeronaves de patrulha marítima P-3 Orion. O Valor apurou que a Embraer Defesa & Segurança, a europeia Airbus Defence & Space e a americana Lockheed Martin, fabricante original dos aviões, estão interessadas em disputar a licitação.
A revitalização, segundo informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), prevê a compra de novas asas para os aviões. Essas aeronaves desempenham missões antissubmarino e são importantes para as atividades de busca e salvamento na costa brasileira, em função de sua grande autonomia e confiabilidade.
Na semana passada, a Lockheed retomou, nos Estados Unidos, a produção das asas do P-3 para atender programas de revitalização das frotas do Canadá e Chile.
A troca das asas do P-3 deve dar uma sobrevida de aproximadamente 15 anos para a aeronave. Segundo o Centro de Comunicação da FAB, no momento não existem planos de projetar uma aeronave própria de patrulha marítima. “A aeronave P-3 atende às necessidades operacionais da Força”, informou.
A expectativa da Aeronáutica é que a revitalização seja iniciada no ano que vem com a compra de asas novas. Os reparos, segundo o Cecomsaer, serão realizados durante as inspeções programadas de acordo com o calendário de manutenção da frota previsto para cada aeronave. O centro explicou que não existe ainda uma definição precisa quanto aos impactos nos projetos em andamento devido aos eventuais cortes orçamentários. A Aeronáutica não revelou o valor previsto de ser aplicado no projeto do P-3.
Os aviões foram adquiridos da Marinha dos Estados Unidos e modernizados pela Airbus Defence & Space. Os primeiros P-3 modernizados chegaram ao Brasil em 2011. A FAB investiu US$ 500 milhões neste programa. A brasileira Atech, controlada pela Embraer, foi uma das principais participantes do programa de transferência de tecnologia promovido pelo programa de modernização do P-3, na parte de sistemas de missão.
Fabricados na década de 60, os aviões P-3 da FAB já vinham apresentando alguns problemas estruturais que obrigaram a Aeronáutica, em algumas ocasiões, a interromper a operação das aeronaves, por precaução.
O P-3 é usado na vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal, além de estar envolvido na vigilância da região do pré-sal. A aeronave apoia ainda as atividades de busca e salvamento em uma área de seis milhões de quilômetros quadrados no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.
FONTE: Valor Econômico
Volto a perguntar por aquilo que me parece absolutamente disfuncional e estranho: “Não sabiam disto quando lá foram inspecionar ?” Quem é responsável pela aceitação deste material ?”.
Li em um blog especializado em aeronáutica o seguinte: “… A FAB sabia dos problemas estruturais …”.
Isto é muito sério, é dinheiro do contribuinte, acho que a FAB deve explicações…
Nós brasileiros estamos no aguardo destas.
Esta substituição de longarina de asa, que é fato corriqueira na frota de P 3e também nos Electra junto a junção do berço do motor com a longarina da asa. O que ocorreu é que não havia recursos disponíveis na época para fazer este trabalho, a FAB conseguiu a duras penas o dinheiro para a modernização que acabou atrasando três anos por falta de pagamento.
Vão fazer agora de forma gradual a medida que cada célula atingir nível de inspeção Delta.
Grande abraço
Isso aí Foxtrot…
Por isso mesmo não vibrei quando essa montadora de aviões , que está em solo nacional ( MAS NÃO É MAIS BRASILEIRA) lançou seu Frankenstein multi nacional denominado KC-360.
E de quebra recebi apelido de chato, mas não me importo, meu amargo realismo e melhor que esse doce e entorpencente ilusão.
Temos que esquecer essa Montar ( EMBRAER ) e fomentar uma nova indústria aeronáutica verdadeiramente nacional ( AVIBRAS, AKAER, T2, AEROMOT, AXIS TECNOLOGIAS, FLIGHT TECNOLOGIAS etc..), ou uma união dessas empresas.
O que se deveria perguntar é se as aeronaves estão zicadas ou com a reabertura da linha da Lockheed a FAB (sabiamente) aproveita o ensejo chileno para fazer algo que ANTES não poderia ser feito que era trocar as asas dos nossos P-3A s.
Lembro que nossas aeronaves receberam motores 0 KM e se as asas apresentam algum grau de desgaste ou fadiga aproveitar esta oportunidade de colocar ASAS 0 KM não pode ser desperdiçada.
Uma coisa que poderiam fazer era dotar a aeronave de sonda REVO mas parece que o programa é só para trocar as ASAS mesmo….
Concordo. Devemos aproveitar o momento e trocar as asas do avião (já que os motores são novos), dando maior seguridade à aeronave.
caberia na estratégia de defesa da FAB ou MB esquadrões de Su- 34 no total de 3 nordeste,sudeste e sul para ataque com mísseis tipo Brahmos a uma frota agressora?
A Embraer tem como acionistas mega empresas na aérea de aviação militar elas não permitem que a Embraer desenvolva e comercialize produtos de grande relevância mais sim produtos que cumprem missões menores de menor relevância.
Concordo com o José Carlos Oliveira, Não foi feito uma revisão geral de toda estruturara do avião? E se a Lockheed não reabrisse a linha de produção das asas? A frota iria parar?
Mal terminamos de receber e já estamos com problemas, como já disse anteriormente não sou contra a compra aeronaves usadas que passam por uma modernização, mas este caso é preocupante.
Depois que acabar a vida útil desses P3 a FAB vai ficar chupando os dedos
Muito estranho ou incompetência de alguma parte, não ter identificado no projeto de aquisição/modernização das aeronaves que acabaram de ser entregues e terão que passar por uma nova modernização, caracas, isso sim é dinheiro do contribuinte indo para o ralo,,,,,,
Assim é complicado…………
Continuando,a Embraer tem tudo pra ser líder mundial em plataformas ISR com aviões de pequeno,médio e grande porte(Phenom 300,EMB-135/45 e E-170/190) assim oferecendo produtos para todos os bolsos. Empresas como a EADS,IAI estão projetando plataformas para missões IRS.
A Velharia combinada com modernos sistemas. Custou a chegar, valeu uma fortuna e já vai parar além dos angares… Disponibilidade 0.
Na época de sua escolha a Embraer já falava no patrulheiro P-99. Baseado na plataforma do Embraer 145. Vai lá em Anápolis vêr estão operando muito bém.
É um ótimo momento para pensar e desenvolver o próximo patrulheiro Brasileiro P-390.
Uma versão de PM e AEW&C do E-190 cairia como uma luva para FAB, já que os E/R-99 não iram voar para sempre e nem os P-3AM também. Da mesma forma que a Embraer projetou o KC-390 visando o mercado do C-130 Hércules uma versão PM do E-190 poderia ocupar essa lacuna futuramente como opção para os operadores dos P-3A/B/C. Com a vantagem de haver vários simuladores pelo mundo e pela logística espalhada pelo mundo da Família E-190/95.
Jose Carlos, Marcelo……eh esta a pergunta correta mesmo……acertaram na mosca…..serah q alguem poderia explicar…..qual a verdade nesta historia….ou senao sera mais uma entubada nos contribuintes…..levaram quase 10 anos entre comear o processo e encerrar as entregas e nem se passaram 3 anos estes aparelhos ja estao capengas………….afinal, quem foi ate la nos USA avaliar estas aeronaves……por acaso foi um bando de turistas q nao pereberam o real estado das mesmas….ou sera q apresentaram um super cola pra remendar e isso passou nas barbas dos interessados……afinal….qto custou mesmo esta revisao e UP de eletronicos la na Airbus na Espanha…….nosotros somso mui amigos mesmo…….fazemos caridade ateh mesmo para os espanhois………..com a resposta da vez a FAB e seus comandantes……sds
Caros
Concordo, mas acontece que segundo estudos da FAB na época nenhuma das aeronaves fabricadas pela Embraer tinha capacidade e autonomia pra executar esta tarefa. Mas e agora pelo que observei o KC 390 poderia cumprir esta missão de patrulha marítima. Ter de trocar as asas de uma aeronave recém comprada e toda modernizada pela Air Bus fica difícil de engolir.
Muito interessante essa situação !
Vamos analisa lá, primeiro a FAB compra esses aviões usados em detrimento do moderno P99 da Embrar ( MESMO TENDO SIDO ADQUIRIDO PELO MÉXICO).
Depois gasta 500 milhões de dólares neles para serem modernizados, e agora vão gastar mais umas milhas para trocar as asas ?
Ora bolas, não sou especialista no assunto, mas durante a primeira modernização já não era para terem feito esse trabalho ?
Sou mais, pegar essa pequena fortuna que será gasta nessa nova empreitada, juntar com os conhecimentos adquiridos do projeto P99/P3BR e desenvolver uma versão de patrulha maritíma do Frankenstein (KC-390).
Não acredito que nossos oficiais sejam tão burros ou inocentes assim, para cair numa armadilha dessas, antes tivessem investido no P99 que era uma plataforma nova.
Mas nossa miopia estratégica é tão grande e descomunal que não enxergamos além de nossos umbigos.
Lamentável!
E ainda por cima compramos 12 e ficamos sopmente com 9 ,pois 3 foram para canibalizar peças.A FAB na época disse que as asas estavam em boas condições e que não seria preciso revitalizar ,o que a LM na época recomendou.
Que economia burra !!
na primeira modernização a lockheed havia solicitado a FAB que aumentasse o valor da proposta pra reparos estruturais, alem disso n ter sido acatado quem ganhou a licitação foi a airbus
Já apareceu alguém com um produto estrangeiro , quando temos aqui o Embraer 190 /195 que já deveria ter seu projeto pronto , pois somente 9 aviões e muito pouco para o BRASIL e depois estes aviões deveriam estar com a AERONAVAL e não com a FAB , mas sempre insistimos em ERRO !!
Concordo com um desenvolvimento nacional de uma plataforma de A&C aew/asuw, o problema é o que temos. Se já foi dada a opção dos P3, podemos com sorte e um pouco de jeito, formar estas aeronaves nos outros esquadrões de patrulha para o mar. Mesmo porquê, P8 é preço proibitivo para o Brasil e não sei não se não é restrito. No caso, o alcance “endurence” da aeronave tem que ser determinante. Acho a linha Emb 190/195 com pouca autonomia para isso. Em outro post, defendi o aprimoramento do KC390 como estas aeronaves. Pq não!! Assim como Rússia usa…
não acabaram de chegar???
Já existe o substituto… O P8 poseidon, baseado no Boeing 737-800 ER…
É que compramos um lote usado, reformamos e os problemas não tardaram a aparecer. Vamos encarar como sorte a reabertura da linha de montagem das asas, e rezar para que aconteça o necessário, ou seja, se compre as 9 asas a tempo de entrar no calendário das aeronaves para não comprometer a disponibilidade delas.
Quanto a eletrônica embarcada, está no estado da arte. Atende bem!
Seria a meu ver então, a oportunidade de adquirir mais células, com as devidas novas asas e sua modernização, para então estabelecer a substituição dos bandeirulhas em Santa Catarina e Belém….
Me soa estranho ter de “trocar asas” de uma aeronave que chegou há pouco tempo. Não consigo entender…
Para tal missão também fico com aeronave da Embraer , ou um E-190 modificado, ou mesmo um KC-390, um E-145. Ou somente um Orion pode cumpri tal missão? Não somos capazes de projetar as mudanças de um E-190 ?
Muito estranha esta notícia….
Os P3 Orion são um bom produto da Lockheed porém não terão vida eterna razão pela qual a Embraer ja poderia se preparar para colocar um avião substituto a venda como fez com o KC 390 em relação aos C-130 Lockheed Hercules……
Teríamos que ter pessoas estudiosas do assunto ou militares da reserva ou ainda “esmilitares” compondo a Câmara e o Senado.
O assunto Defesa Nacional tem que ser melhor compreendido pelo Nosso Congresso.
Me intristesse muito ver que mais uma vez talvez por motivo financeiro por que nossos governantes roubam todo nosso dinheiro temos de continuar com o espirito de vira-lata, a Embraer já e capaz de projetar uma aeronave de patrulha nova baseada no emb199 uma das suas subsidiarias já pode integrar todo o avionico e com a ael podemos ter um p199 que podemos usar e exportar será que o brasil do vai tomar vergonha quando nosso pais vou dizimado e vivermos sobre o coturno de outra nação pois ao contrario de todos eu vejo um futuro muito perigoso pois lembre de que antes da tempestade vem a calmaria.
Concordo plenamente é a eterna política de remendar pano podre,que difere da falácia de autossuficiência, a Embraer não é uma das maiores empresas aéreas do mundo, não é isso que vivem falando ?
Então porque não projeta uma aeronave que substituam essas que ai estão, e de quebra geram empregos no país, e movimenta a economia e etc e tal ?
o mais logico é que a lockheed ganhe essa licitação, até mesmo por ja ter reaberto a linha das asas pra atender canada e chile