Ala de Caça 33 da Força Aérea dos EUA na Base Aérea de Eglin AFB, Florida, recebeu o seu primeiro Lockheed Martin F-35A Bloco 2A em 6 de Maio. Outra aeronave configurada de forma semelhante está programada para chegar na base no fim do mês.
Esta aeronave chamada, AF-25, está equipada com uma versão inicial da configuração Bloco 2A, mas Eglin receberá aeronaves com uma versão mais avançada do pacote de software no final do ano, diz o Tenente-Coronel Lee Kloos, Comandante do Esquadrão de Caça 58.
O esquadrão receberá a última de suas 24 aeronaves autorizadas e 2 aviões de backup até Fevereiro de 2014. Na mesma época, a unidade vai começar a ajudar a preparar uma segunda unidade de treinamento da USAF na Base Aérea Luke, Arizona, que está prevista para começar a receber F-35 a partir de Janeiro de 2014, já está se preparando para iniciar as operações de treinamento.
A configuração Bloco 2A adiciona novas funcionalidades para o F-35, Kloos diz. A aeronave era anteriormente apenas capaz de operar três dos seus seis Northrop Grumman AN/AAQ-37 sistema eletro-óptico distribuído abertura (DAS) de câmeras infravermelhas. “Esta versão é a primeira vez em que todas as seis câmeras estarão operando e nós vamos ser capazes de usá-las durante o vôo”, diz Kloos. “Agora, na primeira versão do software Bloco 2A ainda não vamos ser capazes de vizuálizá-las no capacete, mas vamos pelo menos ser capazes ligar todas as câmeras e, pelo menos as informações serão mostradas para nós nas telas.”
Além disso, cerca de um mês atrás, Kloos diz, a Ala recebeu a autorização para ligar o sistema eletro-óptico built-in de designação de alvos Lockheed, que é semelhante ao pod Sniper da empresa. “Apesar de estar íncluido a partir do [Bloco] 1B, nós não tínhamos a autorização para ligá-lo em vôo”, diz ele.
O versão inicial do software do Bloco 2A também adiciona um modo de radar meteorológico, que embora não seja taticamente importante, é muito útil voando em Eglin AFB especialmente quando a época de trovoadas se aproxima, diz Kloos. O jato ainda não está liberado para vôos em condições meteorológicas por instrumentos.
A aeronave em Eglin também tem ativada alguns recursos para simular armas e modos de radar que foram instalados com o Bloco 1B. “Nós fomos capazes de carregar armas simuladas e empregá-las”, diz Kloos. “Mesmo no-1B já começamos a fazer o treinamento ar-ar e ar-superfície.”
A formação ainda é bastante básica, principalmente se concentrando em interceptação tática e simulando lançamentos do AIM-120 AMRAAM, mas sem manobras de combate aéreo. “Nós não temos o envelope para isso ainda”, diz Kloos -o jato ainda está restrito a 5.5G.
O treinamento ar-superfície está mais desenvolvido, por conta de vários sensores já certificados no F-35 e a possibilidade de fazer lançamentos simulados das bombas guiadas a laser GBU-12 e armas guiadas por inercial e corrigidas por GPS GBU-31. “Você pode realmente simular um cenário bastante decente”, diz Kloos. “O radar é muito robusto no modo ar-ar também, assim você pode realmente começar a criar cenários do tipo SAT [Táticas ataque de superfície] com as capacidades de base que nós temos.”
Mesmo o modo básico radar de abertura sintética (SAR) APG-81 da Northrop Grumman atualmente operaional nos F-35s de Eglin é melhor do que o radar Raytheon APG-70 de um F-15E, diz Kloos. “O mapeamento SAR é muito melhor do que o temos em nossas outras plataformas de combate, incluindo o Strike Eagle”, diz ele. “É uma imagem muito, muito boa mesmo que conseguimos com esse radar”.
FONTE: FlightGlobal
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval