São José dos Campos – SP, 15 de abril de 2019 – Em cerimônia realizada nesta segunda-feira na sede da companhia em São José dos Campos, a Embraer recebeu o Certificado de Tipo para o E195-E2 por parte de três órgãos regulatórios: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Federal Aviation Administration (FAA) e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA). O E195-E2 é a maior aeronave comercial já produzida pela Embraer e faz parte da nova geração de aviões comerciais da Empresa, os E-Jets E2, que conta com dois outros modelos.
“Assim como com o E190-E2, novamente obtivemos a certificação de tipo simultaneamente de três importantes autoridades regulatórias mundiais”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, Presidente & CEO da Embraer. “Esta é outra grande conquista das nossas equipes de engenharia e programas. Eles construíram e agora conquistaram as certificações para essa aeronave, a mais eficiente de corredor único do mercado. E, novamente, tudo dentro do cronograma e excedendo as especificações.”
“Nossos testes em voo confirmaram que a aeronave é ainda melhor do que a especificação original. O consumo de combustível é 1,4% menor do que o esperado, chegando a 25,4% de economia por assento em comparação com o E195 da primeira geração. Já os custos de manutenção são 20% menores”, disse John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “Não há dúvida de que as companhias aéreas vão adorar a eficiência operacional da aeronave. O E195-E2 é ideal para o crescimento de negócios regionais e complementar as frotas de companhias aéreas principais e de baixo custo.”
O E195-E2 entrará em serviço no segundo semestre de 2019 com a Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. A Binter Canarias, da Espanha, também receberá seu primeiro E195-E2 em 2019. A Embraer utilizou dois protótipos da aeronave durante a campanha de certificação do E195-E2 – um para testes aerodinâmicos e de desempenho e outro para validar o interior e tarefas de manutenção.
O E195-E2 é a aeronave mais ambientalmente amigável na categoria, operando com o menor nível de emissões de ruído externo. A margem cumulativa para o limite de ruído ICAO Stage IV varia de 19 a 20 EPNdB, 4.0 EPNdB a menos do que o concorrente direto.
Assim como o E190-E2, o E195-E2 também terá os intervalos de manutenção mais longos no mercado de aviões de corredor único, com 10 mil horas de voo para atividades básicas de manutenção e sem limite de calendário para utilizações típicas. Isso significa 15 dias a mais para utilização da aeronave em um período de dez anos, comparado à atual geração de E-Jets.
O E195-E2 apresenta novos motores de alto desempenho, asas completamente novas, fly-by-wire completo e um novo trem de pouso. Em comparação com a primeira geração do E195, 75% dos sistemas da aeronave são novos. O E195-E2 tem três fileiras adicionais de assentos. A cabine pode ser configurada com 120 assentos em duas classes ou até 146 em classe única.
A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais com até 150 assentos. A companhia conta com mais de 100 clientes em todo o mundo. Apenas para o programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 pedidos firmes e 1.500 entregas, redefinindo o conceito tradicional de aeronaves regionais por meio da operação em uma vasta gama de aplicações de negócios.
Melhorias no desempenho do E195-E2
As metas de desempenho do E195-E2 deveriam ser semelhantes às do E195, mas com mais carga útil (adição de 12 passageiros). Os resultados, no entanto, mostram melhorias significativas em muitos aspectos.
Alcance – A autonomia máxima é de 2.600 milhas náuticas com carga total de passageiros, 600 milhas náuticas a mais que o E195.
Aeroportos Restritos – O E195-E2 poderá atender mais mercados que contam com aeroportos com restrições de operação. De Denver, o alcance da aeronave é de 900 milhas náuticas mais longo do que o do E195. Do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o ganho é mais de 500 milhas náuticas.
Comprimento da área de decolagem – No peso máximo de decolagem (MTOW, na sigla em inglês), o E195-E2 requer apenas 1.800 metros, enquanto o E195 precisa de 2.180 metros.
Tenho muito orgulho de ter feito parte deste time. Pode conviver com gente muito competente, alguns referências internacionais nas suas áreas… E com eles aprendi muito.
Grande conquista para a empresa… Mas acima de tudo enorme Vitória para estar centenas de profissionais.
Verificar um aeronave comercial é um processo extremamente complexo e caro. Vejam o MRJ que está a uma década tentando ser verificado e nada ainda… Tiveram de vir aqui buscar nossos profissionais para fazer a coisa andar…
Antes de fazerem pouco desta conquista, deveriam pensar neste profissionais, em sua dedicação de anos, web sua competência. Pessoas que tiraram o traseiro da poltrona e estudaram e trabalharam muito. O resultado está aí. Parabéns! Missão dada é missão cumprida!
Tudo isso, e deram de mão beijada para os americanos, Parabéns !!!!
Prezado, a venda de qualquer empresa tem a ver com o lucro líquido dela, depois de todas as despesas pagas, o que a Boeing vai pagar representa o que a Embraer iria receber, depois de pagar todos os custos, durante os próximos 20 anos, isso se as vendas continuassem boas, e apenas pela parte que foi vendida, não ela toda, foi um excelente negócio, A imensa maioria dos brasileiros acham que é tudo vendido barato a preço de banana, que a Embraer vale trilhões, que o pre´-sal vale quintilhões de dólares, a maioria dos leigos multiplica os barris que ainda estão no fundo do mar pelo valor do barril e acham que a venda do pré-sal foi a preço de banana, mas esquecem que a empresa vai ter que tirar o óleo de 10KM de profundidade, um navio-sonda custa 100.000 dólares por dia de aluguél e por aí vai, ninguém sequer imagina que a empresa vai gastar bilhões para ganhar bilhões (bruto – fora os custos), no saldo vai ficar com apenas alguns milhões de lucro, mas o pessoal acha que é tudo barato.
A Boeing está soltando fogos!!!! Parabéns à Boeing e aos EUA.