O Destacamento Aéreo Embarcado da OPERANTAR XXXVIII, do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1), regressou em segurança ao Complexo Aeronaval, no dia 08 de Abril, após exatos 5 meses no continente gelado.
No regresso a São Pedro da Aldeia, as 2 aeronaves UH-13 e os 13 militares da missão receberam as boas vindas incorporando-se em voo de formatura, que marcou um momento histórico, onde os três modelos de aeronaves do EsqdHU-1 puderam voar lado a lado, representando, no ar, a modernização e evolução da Aviação Naval Brasileira. As 7 aeronaves que compuseram a esquadrilha encenaram o passado, o presente e o futuro que vem sendo desenhado pelo Esquadrão.
O voo em formatura, liderado pelo UH-17 (N-7090), a mais nova aeronave do Esquadrão, que em Outubro de 2020 trará novas capacidades operacionais à missão no espaço aéreo antártico, foi uma homenagem às “valentes UH-13” que contribuíram para o sucesso de 33 missões na Antártica.
Durante a OPERANTAR, foram realizadas mais de 100 horas de voo com as Aeronaves N-7063 e N-7069, modelo UH-13, operando a partir dos navios NPo “Almirante Maximiliano” e NApOc “Ary Rongel”, auxiliando no transporte de material para o abastecimento da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), além do lançamento de acampamentos em apoio aos projetos de pesquisa.
Desde 1981 o EsqdHU-1 participa da OPERANTAR, contribuindo de forma relevante com os propósitos nacionais no continente gelado.
NOTA do EDITOR: Tivemos o prazer de poder voar no UH-13 durante as OPERANTAR XXXIII e XXXVIII, em diversas operações com a Esquadra e a partir do Complexo Aeronaval.
Bravo Zulu UH-13!
O editor do DAN, Guilherme Wiltgen, decolando do NApOc Ary Rongel (H 44) a bordo do Águia 65
Lá se vai o “Gono”. Só opera a contento na Antártida.
Fim de um ciclo.