Uma delegação da CATIC (China National Aero-Technology Import & Export Corporation) está na Argentina para debater uma parceria em defesa com a proposta de oferecer à Força Aérea Argentina os caças JF-17.
Após a retirada de serviço dos caças de fabricação francesa Dassault Mirage III, em 2015, a Força Aérea da Argentina está sem caças supersônicos em sua frota e tem utilizado aviões de ataque subsônicos A-4, enquanto negocia a compra de um avião de interceptação.
A Argentina perdeu a maior parte de suas aeronaves durante a Guerra das Falklands/Malvinas, há quase 40 anos, além do desgaste ao longo do tempo das aeronaves. Quando as negociações com a empresa sul-coreana Korea Aerospace Industies (KAI) falharam na oferta de caça FA-50, a Argentina recebeu propostas da Rússia para compra do MiG-35 e da China. A opção de aquisição de aeronaves MiG-35 russas e JF-17 chinesas surgiu após o veto do governo britânico de venda de aviões coreanos, que são equipados com aviônicos produzidos no Reino Unido.
O JF-17 é produzido em parceria com o Paquistão e suspeita-se de que a empresa exportadora chinesa CATIC pretenda fechar o acordo de venda de 12 caças, motivo pelos quais uma delegação foi enviada à Argentina.
Assim como o MiG, o JF-17 também possui um motor de origem russa, o RD-39 que é uma variante desenvolvida a partir do RD-33 usado pelo MiG-35. No entanto, a aeronave chinesa é mais leve e tem menos capacidade de transportar armas. O JF-17 consegue atingir velocidades de até Mach 1,6 (cerca de 1.960 km/h) e tem um raio de ação de até 1.352 km.
Me desculpem os críticos mas se os argentinos conseguirem emplacar uma combinação de JF-17 e MIG-35 nas FAA, seria bem melhor em termos de valor militar e provavelmente mais barato do que aqueles FA-50 Coreanos. Os JF-17 já foram comprovados em combate recentemente contra a nada desprezível Força Aérea Indiana, e o MIG dispensa comentários, no caso da versão ser o MIG-35, este caça é compatível as últimas versões do caça F-16 americano ou JAS 39 Gripen. Se armado com misseis ar-ar de última geração russos e misseis antinavio como o Kh-35 seria um pesadelo para os ingleses que os fariam se arrepender profundamente de barrar a venda de aeronaves como os FA-50 Coreanos ou Mirrage F1 espanhóis, e outras ofertas em que ele atuaram de forma ativa para barrar os negócios.
É uma vergonha esses últimos governos que presidiram a Argentina!
As Ilhas Malvinas ou Falkland nunca mais serão da Argentina, aquela invasão desastrosa mostrou a incompetência de seus governantes. Agora ficam no mercado mundial adquirindo produtos que não estão a altura de seus vizinhos quanto mais da Real Força Aérea…só lamento…..
O nosso continente irá tremer frente essa monumental compra dos Hermanos.
Ja era para ter feito isso com o dinheiro que foi gastou para comprar aqueles super etendard dos franceses que estão parados ate hoje por embargo ingles !!!!!
Acho que os SEM estão sendo colocados em uso de forma BEM lenta.
Desconheço embargo inglês nesse caso.
Será que agora vai?
Em plena pandemia e crise econômica?
E ainda por cima um equipamento sem tradição por aqui?
É, não é o melhor que têm para se operar, mas é o que dá.
Melhor ter um carro 1.0 do que não ter nenhum.