Por Carlos Zaratini
Em momentos de dificuldade econômica como a que enfrentamos intensificam-se os questionamentos sobre a relevância dos investimentos em Defesa. Neste tipo de cenário surgem soluções simplistas que abandonam a perspectiva do desenvolvimento da nação e da preservação das riquezas nacionais. No seminário “Defesa: Política de Estado, Soberania, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica”, promovido pela Frente Parlamentar da Defesa Nacional, alertei que a atual oscilação na destinação de recursos, que terá sido agravada com a aprovação da PEC55, causa impacto na capacidade operacional e de investimentos das Forças Armadas.
Mesmo em cenários de turbulência econômica deve ser permanente a preocupação com a manutenção da soberania nacional da região amazônica, da principal fonte energética que é o petróleo do pré-sal e a proteção do território marítimo, conhecida com a Amazônia azul. Não podemos abrir mão de uma exploração correta desses recursos. Para segurança da nossa soberania, foram iniciados diversos programas que visaram ao domínio de setores estratégicos para a defesa espacial, cibernética e o desenvolvimento da nossa capacidade nuclear, com a construção do submarino de propulsão nuclear.
Faz-se necessária severa crítica à forma como o governo Temer está lidando com o setor. É nítido que ele não vê a implantação de projetos nacionais e de uma base industrial de Defesa como questão estratégica para a soberania. Da mesma forma, a proposta de reforma da Previdência prevê desprezar as especificidades das Forças Armadas. Hoje, os militares não fazem parte de qualquer regime previdenciário; eles contribuem para a pensão militar.
Além do que, outro exemplo das discrepâncias, é que procurador da República em início de carreira tem salário, em média, de R$ 23 mil. Militar com todas as especificidades da profissão em fim de carreira, cargo 4 estrelas (general de Exército), recebe pouco mais de R$ 16 mil bruto, já acrescidas as promoções.
Ampliação da frota de submarinos, programa do caça FX2, satélite de comunicações, implantação do sistema de proteção de fronteiras são projetos estratégicos para garantir soberania, além de capacitar a nossa indústria. O descaso orçamentário poderá atingir em cheio o prosseguimento desses projetos.
Diante desses desafios, é preciso que o país incorpore no orçamento o conceito de que investir em Defesa, além de garantir a soberania nacional, promove o desenvolvimento científico e tecnológico. E isso é fundamental para a retomada do crescimento econômico.
O Brasil que queremos é um país comprometido com a capacidade operacional das Forças Armadas e a implementação de uma estratégia nacional de Defesa. Isso é parte da construção de uma nação livre, soberana e democrática. Com o desenvolvimento, distribuição de renda e a correta exploração de nossos recursos naturais, dentro de um ambiente de maior igualdade de oportunidades para nosso povo, com a liberdade de opiniões garantida.
FONTE: O Globo
O título da matéria: “Defesa é soberania”
Poderia também ser: “Soberania é defesa”
Este título me levou a pensar, o que vem primeiro? ‘Quem’ origina ‘quem’?
É verdade que sem força militar de defesa, não há soberania sobre o território, más é evidente que sem um pensamento, um sentimento de soberania originador da nação, não haveriam forças de defesa.
Na verdade, almejar soberania é a condição inicial essencial para a formação e fortalecimento das forças de defesa de um país, soberania econômica por exemplo, porque sem recursos não há como custear a defesa.
Por outro lado “soberania” sempre foi um conceito bem mais amplo do que a simples defesa do território. E na época atual de neoliberalismo transnacional selvagem, as formas de agressão e conquista de países na maioria das vezes passa longe da invasão física de seus territórios…Da mesma forma, cada vez mais, o conceito de “defesa nacional” não deve se restringir ao fortalecimento da defesa física, porque os ataques à soberania vem de múltiplas formas e níveis.
caros foristas
concordo em gênero numero e grau e isto que não se pode chamar de esquerdopata ou seja lá o adjetivo que tratem quem defende a soberania considerando que apesar de um petista este senhor é um tremendo social democrata com avançadas ideias de diminuir o Estado. É óbvio que é fácil falar agora, mas eu esperava mais de Lula e Dilma apesar de terem sido grande os investimentos. Deveríamos estar agora com nossos Pantsir, as primeiras entregas de Gripen em 2018 com locação de outros C/D para Anápolis, corvetas deveríamos já ter recebido duas e já deveríamos estar com no mínimo 6 novas fragatas e isto falo no governo petista. Mas mesmo estes, não compreenderam a importância da soberania estar vinculada com uma defesa sólida, enfim, agora temos Temer e sua pá de cal. Que eu esteja errado e queime minha língua, pois quero o melhor para o Brasil.
A coisa tá difícil porque a longa campanha de desinformação, gerou no Brasil uma massa ignorante que se acha sapiente, com isto, o debate inteligente sobre os assuntos nacionais foi obliterado (propositadamente) e a nação sem rumo, vai sendo assaltada e desmontada por uma ideologia neoliberal extremista.
O Brasil já foi invadido e sua população está sobre ataque, não de armas físicas, más mentais e emocionais…
Uma leitura interessante dos tempos atuais, pesquisar por:
“Xadrez do Hommer Simpson e do desmonte nacional”
Não só os procuradores mas os magistrados e ficais da receita entre outros ganham de mais e quanto a previdência deveria ser igual para todos desde o presidente do STJ ao auxiliar de pedreiro. A classes de trabalhadores que buscam um ganho melhor quando aposentados devem criar fundos de aposentadoria. E lembramos que ninguém é obrigado a trabalhar no que não gosta e conforme a profissão que escolhe tem suas regras para seguir. Tem que acabar no Brasil essa história que muita gente busca concurso publico para se dár bem , ter um emprego e ganhar muito e trabalhar pouco , é isso que a grande maioria dos que fazem concurso público buscam ainda quando não são pilantras e desviam recursos ou fazem trafico de influência. Aí pode aparecer alguém aqui que diga que ganha pouco e trabalha muito, aí eu digo parabéns você é uma das poucas exceções. Quem quiser ganhar muito deveria procura emprego na iniciativa privada ou virar empreendedor, mas tem que trabalhar muito, Duvido que os dirigentes e colaboradores aqui do DAN não estejam trabalhando 24hs por dia aqui e não estão ganhando rios de dinheiro, nenhum riachinho de dinheiro. Falei de mais já
Inacreditável, a coisa está completamente arruinada, tudo sendo passado para as mãos dos países estrangeiros, e tem gente ainda que quer uma guerra . . . . .
O que precisamos é de uma tensão com outro país, como ocorre com a Índia e o Paquistão, por exemplo, só que em escala menor, só assim iriamos realmente descobrir o quanto é preciso ter as FFAA bem equipadas..
Que pais quebrado ???? Aumento toda hora nas escondidas da madrugada pra todos o nível de governo !!!!!! …….que vende poço de petróleo que vale 100 bi de dólares por 2 bi ta querendo arrumar a economia ???? ……infelizmente esse governo e continuação do governo fhc …sucatiamento das forcas armada e entrega de todo o pais a nações estrangeiras !!!!
As Forças Armadas que se preparem: Lembram dos planos para transformar o exército em guarda pretoriana e a marinha em guarda costeira? vai depender de quem for eleito, mas o caminho já está sendo preparado pelo atual interventor.
Só cego não vê.
Caramba que ridículo este post óbvio que temos que investir constantemente em defesa mas colocar a culpa no atual presidente que tem um problemão criado pelo desgoverno anterior é no mínimo ridículo pra não dizer outra coisa, na minha opinião o que falta mesmo é um pouco mais de pressão de nossos militares sobre o governo e o congresso principalmente.
Este papinho de culpar o atual governo que não tem nem 1 ano no governo é puro partidarismo pois não teve tempo de resolver os problemas de administração e de caixa e já estão querendo que o Brasil que estava quebrado fique com caixa igual aos americanos, porque não fazem várias reportagens para mostrar ao povo a real necessidade de investir em defesa em vez de culpar governos, de investir de forma correta as verbas nos meios em vez de colocar em pessoal e pensionistas, enfim temos muitos problemas para resolver e não precisamos criar mais um, este pessoal do Globo esta precisando é se informar e estudar um pouco mais pra aprender que jornalista tem que ser imparcial e dar uma notícia real e não isso que chamam de reportagem (com todo respeito ao DN).