O avião multimissão KC-390 realizou, na madrugada desta terça-feira (02/02), o lançamento de paraquedistas em voos em conjunto com as aeronaves C-17 e C-130 da Força Aérea Americana, durante o Exercício Operacional “Culminating”, em Alexandria – Louisiana, Estados Unidos. A missão foi um marco no projeto de desenvolvimento do KC-390, pois a aeronave teve a oportunidade de operar, cumprindo todos os objetivos traçados, com aviões militares de transporte já consagrados e empregados em cenClique aqui para baixar a imagem originalários de combate ao redor do mundo.
“Era um sonho imaginar que um produto da indústria aeronáutica nacional, fruto de décadas de desenvolvimento, poderia atuar lado a lado, em pé de igualdade, com aeronaves historicamente consagradas. Acabamos de provar que alcançamos, sim, esse tão desejado nível de maturidade técnica e operacional”, ressaltou o Oficial de Operações do 1° Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT), Tenente-Coronel Aviador Daniel Silva Fortes.
O KC-390 integrou um voo de pacote, que é quando aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações de Força Aérea complementares, visando a um objetivo comum. Nesse caso, a meta foi realizar o lançamento de paraquedistas para conquistar uma posição por meio aéreo.
Cerca de 120 paraquedistas do Exército Brasileiro, que participam do exercício em conjunto com o Exército dos Estados Unidos, foram lançados do KC-390 na Zona de Lançamento do Joint Readiness Training Center, unidade do Exército Americano especializada em receber esse tipo de treinamento conjunto.
De acordo com o coordenador da missão, Major Aviador Daniel Elias Souza, a coordenação teve uma complexidade maior, porque as diversas aeronaves que integravam o voo de pacote partiram de localidades diferentes e se encontraram em um ponto comum. “Dentro desse desafio, nós percebemos que nosso planejamento foi adequado às metas que tínhamos e conseguimos atingir todas elas”, ressaltou.
Além do KC-390, participaram dos voos nove aeronaves C-17 e quatro aeronaves C-130, todas da Força Aérea Americana. Foram lançados cerca de 1.600 paraquedistas, além de 22 plataformas com equipamento pesado. “Nós percebemos que o KC-390 é uma aeronave que está compatível com esse tipo de cenário, assim como, a doutrina da FAB”, complementou.
Outra etapa conquistada pelos militares do 1°GTT durante o exercício foi a operacionalidade completa da tripulação em lançamentos de paraquedistas. Pela primeira vez, o KC-390 realizou a missão de salto de militares com tripulação operacional 100% composta por militares da Força Aérea.
Em visita ao exercício, o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ressaltou a interoperabilidade das Forças Armadas Brasileiras ampliada pela participação conjunta, no Exercício Operacional “Culminating”, do KC-390 da FAB e da Brigada Paraquedista do Exército Brasileiro.
“É um dia histórico para as Forças Armadas Brasileiras nesse exercício inédito, o ‘Culminating’, com o lançamento dos paraquedistas da Brigada de Paraquedistas, também utilizando a nova aeronave da FAB: o KC-390”, ressaltou.
KC-390
O primeiro KC-390 Millennium foi entregue à Força Aérea em setembro de 2019. E, após cerca de um ano e meio operando a aeronave multimissão, a FAB atualmente conta com quatro KC-390 em sua frota realizando missões fundamentais para o país, como a Operação COVID-19, de apoio no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, e na missão de assistência humanitária à República Libanesa.
A participação do KC-390 em treinamentos como o exercício “Culminating” é fundamental para o aprimoramento da utilização da aeronave. A capacidade operacional e de atuação do KC-390 são obtidas mediante o acúmulo de experiências em exercícios conjuntos, o que também possibilita o desenvolvimento doutrinário para a utilização segura da aeronave.
FONTE: FAB
As forças armadas do nosso país, acabou. Só a Marinha sobrevive (em terra) e a FAB ainda que com poucos recursos.
Costumo dizer que se tem alguém no mundo que PRECISA operar o KC-390 são os EUA, mais especificamente o Comando da Forças Especiais Americanas. Com sua atuação de espectro global as forças especiais norte-americanas contarem com uma aeronave de um porte um pouco maior do C-130 e com um diferencial de VELOCIDADE é um OPÇÃO poderosa em muitas situações.
As observações americanas do desempenho da aeronave brasileira em exercícios como o Culminating PODEM gerar informações que ajudem a interessar os militares americanos que desejem ter esta opção na frota dos EUA.
Não esqueça do nosso parceiro estratégico: a França. Eles ainda precisam do “carrinho de mão”.
A França não é mais parceira estratégica do atual Brasil Bolsonariano por conta das ofensas gratuitas do Mito à esposa do líder francês.
E sobre o KC-390 a França não tem necessidade militar e nem tem o alcance global de interferência militar que necessite uma aeronave como o KC-390 e eles estão muito vinculados a necessidade de promover tanto o A-330 MRTT como reabastecedor como o A-400M Atlas como transportador militar.
Não há espaço nas forças militares francesas para o KC-390…