Visando proteção, país negocia aquisição de 20 mísseis Harpoon.É para reprimir ‘crime organizado transnacional’, diz Pentágono em texto.
A Força Aérea Brasileira iniciou neste ano a negociação para adquirir, pela primeira vez no país, mísseis aéreos capazes de abater navios e também submarinos (que não estejam submersos). Serão comprados 20 mísseis Harpoon, da norte-americana Boeing: 16 operacionais, do modelo AGM-84L Harpoon Block II, para ataque, e outros quatro, para treinamento.
O Pentágono notificou no último dia 6 o Congresso americano sobre a negociação, com custo estimado de R$ 375 milhões, alegando que o arsenal vai ajudar o Brasil nas “operações de repressão ao crime organizado transfronteiriço” (como pirataria e tráfico de drogas e armas), segurança das fronteiras e proteção de investimentos e recursos na área marítima. A Defesa norte-americana salienta que a venda não vai desestabilizar a balança de poder entre os países na América Latina.
A FAB diz que a venda foi aprovada e não confirma o valor. “A aquisição dos mísseis dá a capacidade de neutralizar alvos marítimos de superfície, como embarcações, inclusive submarinos que não estejam submersos”. Não há previsão da chegada dos mísseis ao país.
As tratativas com o governo dos Estados Unidos iniciaram depois de a FAB receber o primeiro dos aviões que pode usar o míssil, o P-3AM Orion. Doze aviões usados foram adquiridos em 2005, sendo “recauchutados” para a defesa da costa marítima e do pré-sal, tendo a vida útil estendida por mais 40 anos. O primeiro deles chegou em 2011 e a última unidade do P-3AM será entregue ao Brasil na segunda quinzena de maio, diz a Aeronáutica.
Os EUA operam o Harpoon em caças, como o F-16 e o F-18, revendendo a arma para Índia, Paquistão, Coréia do Sul, Dinamarca, Egito, União Africana e Taiwan. Na América Latina, ninguém opera o Harpoon, mas Argentina, Venezuela e Chile possuem modelos semelhantes, russos ou europeus.
Nenhum caça do Brasil opera mísseis antinavio. Segundo um oficial do Comando da Aeronáutica, “se pensa há tempo em comprar este tipo míssil, mas eles são caros e há restrições orçamentárias e também de liberação da venda”. Como os P-3AM foram comprados dos EUA, houve mais facilidade na compra do armamento. Na guerra das Malvinas, mísseis aéreos antinavio foram usados pela Argentina para abater embarcações inglesas.
Vigilância marítima até a África
Em uma transação que teve início em 1998 e só foi assinada em 2005, o Brasil comprou do governo americano 12 aviões patrulha P-3 AM, produzidos na década de 60. Nove aviões são operacionais e outros três, para retirada de peças e treinamento.
O modelo têm autonomia superior a 9 mil quilômetros, podendo ir até a costa africana e voltar sem necessidade de reabastecimento, e será usado pelo Brasil para vigilância marítima, busca e salvamento e guerra antisubmarina. Os aviões estão no 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação, em Salvador, na Bahia.
Em novembro de 2012, a FAB usou o avião em uma operação conjunta na costa de Santa Catarina lançando sonobóias, equipamentos que captam sons emitidos por submarinos e embarcações. Já em agosto de 2013, o avião foi empregado para vigilância noturna no Oceano Atlântico, fiscalizando o arquipélago brasileiro de Trindade e Martim Vaz,a 1.200 km a leste de Vitória (ES).
A FAB informou que só está tentando comprar mísseis agora porque “a introdução de uma plataforma de armas envolve um grande planejamento, e respeita um cronograma de ações e investimentos. Dentro deste cenário, a aquisição dos mísseis ocorre de acordo as possibilidades e objetivos da FAB”.
FONTE:G1
foi bom a escolha mais prefiro armas russas pois os americanos são limitados a vender certas armas! já os russos são mais abertos e confiantes! são o melhor mercado para o brasil!
PADILHA os exocet não podem serem usados no P-3AM.
Se os Argies homologaram o exocet no P-3 deles, segundo infos portenhas, não vejo problema algum.
Pessoal,
Perguntinha de leigo:
Não entrando no mérito da letalidade do Harpoon e nem do alcance do P3-ORION, mas para repressão ao “crime organizado transnacional” a breve integração do AM-39 (Exocet) aos EC725 já não estariam de bom tamanho?
Para atacar pequenas embarcações, metralhadoras e canhões de helicópteros e navios de patrulha são suficientes. Essa colocação é mais para a o público que não entende do assunto ver alguma utilidade no gasto.
Bom, agora podemos abrir-los e fazer uma engenharia reversa, copiar alguma coisa aqui outra coisa ali, tipo a china saca?
Fiquei imaginando um “cocaleiro” lá de boa na canoa e do nada cai um Hapoon na cabeça do coitado… kkkkkkkkkkk
Que imaginação em cara, Uau!
a parte engraçada é “para reprimir ‘crime organizado transnacional’”. Vão afundar canoa de traficante e de pirata com o harpoon kkkkkkk
Cara, vc não entende de combate aos narcotraficantes, quando eles entrarem de canoa serão atingidos por metralhadoras .50 .Os harpoons são para serem usados quando os traficantes vierem em navios de cruzeiro se passando por turistas, então usaremos esses misseis contra o Funchal ou qualquer outro navio de cruzeiro que entrarem em nossas águas trazendo drogas.
Mesmo que os americanos tivesse liberado uma quantidade maior a compra ia ficar nesse pinga , pinga mesmo . O problema vai ser a entrega vamos torcer para não passar de mais de 2 anos isto sendo muito otimista
Permita esclarecer alguns dados com meus modestos conhecimentos bélicos: O perfil de vôo do Harpoon é diferente do Exocet. Ele voa seaskimmer e quando está chegando sobe rapidamente e mergulha em cima dos sistemas vitais do navio, de modo a incapacitá-los se não puder afundá-los. Como sua ogiva é cerca de 50% mais potente do que a do Exocet, os navios sempre são muito danificados por ele, mesmo que não afundem. Ademais, com 280 km de alcance, o Harpoon é um míssil mais estratégico do que tático. Ele pode ainda tacar alvos em terra e submarinos imersos. Concluímos que cada um dos misseis possui diferentes finalidades.
pela internet afora falam justamente o contrário, que um Harpoon sozinho não consegue tirar um navio do combate.
O perfil é muito parecido, não é vantagem aumentar a altitude perto do navio, dá mais tempo aos canhões anti aéreos para atirarem.
Como eu disse, ele visa inutilizar os sistemas vitais do navio, e não, afundá-lo!
Há conflitos quanto ao alcance do missíl, entre as informações da versão AGM-84L , que pode ser considerado, genericamente, mais de 120kms.
Estranho realmente é a fonte citar que este míssil seria usado em “operações de repressão ao crime organizado transfronteiriço” (como pirataria e tráfico de drogas e armas)”, conceito completamente descabido, já que esta versão do Harpoon é ANTINAVIO ( neutralizar alvos marítimos de superfície), ou seja, para afundar outros navios ou submarinos navegando na superfície, e nunca as “canoas” dos eventuais piratas……..
Enquanto se aguarda o MAN-1, estes Harpoon de prateleira vão servindo como “dentes” temporários nesta função.
Aí eu que pergunto ao colega Gilberto RezendeRS: se esta versão do Harpoon que estamos recebendo é aos seus olhos uma solução mais “degradada”, por que querer a versão mais top do Harpoon se o MAN-1 é a nossa solução definitiva? Ou seja, para o momento, tanto faz um Harpoon top quanto um mais simples……………e outra coisa, sinceramente, apesar de que eu concordo que o país deva ter essa capacidade antinavio ( por mim teria até ao triplo, ou Nplo ), mas será muito difícil que precisemos usar de fato estes mísseis para afundar algum navio inimigo tentando invadir nossa Amazonia Azul, pelo menos a curto prazo……………
Fica aí o aviso a eventual vontade estrangeira de invadir o Brasil: ao aproximar-se com navios, podem ser rechaçados com ataque letal em pleno mar, alvejados pelos aviões P-3 com mísseis Harpoon. Daí vamos torcer então: que venham logo este mísseis.
É um dos melhores mísseis anti navio aerotransportado, disso ninguém duvida, mas custa o olho da cara, mais de 18 milhões cada um. É uma clássica forma de estar protegido sendo roubado!!! Resta a esperança de que essa compra possa trazer um legado de criação de doutrina de utilização e conhecimento técnico específico na produção do modelo similar nacional (engenharia reversa), daí terá valido a pena caso contrário lamento.
No futuro teremos o MAN-1 integrado no P-3AM. Mas até que ele esteja pronto, precisamos ter mísseis e o Harpoon é a solução imediata.
Mais somente 20 misseis ou melhor, 16 serão suficientes ??? não seria uma boa uma segunda opção para os novos caças com algum tipo de missel anti navil mais barato, quem sabe algum modelo nacional poderia ser feito ou um modelo russo, ou até mesmo um chines, pelo seu baixo custo! ?
Eu gostaria que a FAB escolhesse uma solução doméstica no caso o Mansup e não o Harpoon para os P-3AM. Assim poderia comprar em quantidade suficiente e não de forma restritiva e limitada a poucos mísseis Harpoon e em caso de um conflito futuro conta uma força estrangeira podemos passar pelo mesmo problema que os argentinos. Já temos um seeker desenvolvido com tecnologia nacional,uma turbina nacional para mísseis com 300 km de alcance, o AV-MT 300 que pode ter uma variante anti-navio.
Perguntinha que não quer calar…
SE a FAB (como ela própria argumenta) iniciou as tratativas de comprar esta quantidade MÍNIMA de Harpoons ASSIM QUE CHEGOU o primeiro P-3AM no Brasil em 2011…
E após este tempo todo de negociação recebeu a MESMA variante degradada para venda comercial internacional que a Índia, o TAMANHO ATRASO da compra SÓ PODE SER EXPLICADA por uma incrível má vontade yankee ou uma tentativa brasileira (frustrada) de receber os Harpoons REALMENTE MODERNOS da série SLAM-ER AGM-84 H ou SLAM-ER ATA AGM-84 K …
Ou eu estou imaginando COISAS?
Mas havia por aí muito fontado da FAB que dizia que vinha o Harpoon último tipo que pegaria até alvo terrestre…
Pelo que entendi essa versão Block II do Harpoon AGM-84L, é uma das melhores disponíveis, o SLAM-ER é um desenvolvimento do Harpoon, que difere principalmente na orientação terminal (IIR no SLAM-ER, Radar Ativo no Harpoon), ambos possuem alcance similar (250 km x 280 km) e capacidade de ataque a alvos terrestres (menor no Harpoon devido ao método de orientação terminal)
Mas considerando a função principal que o Harpoon deve execer na FAB (Ataque a alvos navais) creio que seja um ótimo míssil
Porém não discordo que o SLAM-ER é mais avançado que o Harpoon e que o seeker IIR é menos suscetível a ECM
Não discordo foi boa, *Concordo kkkk