Foi encerrado nesta sexta-feira (26/9), no Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), em Natal (RN), o primeiro Curso de Defesa Antiaérea (CDAAE) realizado pela Força Aérea Brasileira. Durante oito semanas, os alunos tiveram instruções teóricas sobre a operação dos meios de Defesa Antiaérea utilizados pela FAB, além de instruções práticas realizadas nas dependências do 1º Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE), sediado em Canoas (RS).
O Curso surgiu de um esforço conjunto do GITE e do Núcleo da Brigada de Defesa Antiaérea (NuBDAAE) e tem por objetivo expandir a capacidade operacional de Defesa Antiaérea da FAB através da capacitação de seu pessoal. Antes de sua concepção, a formação operacional era realizada pela Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe), unidade de ensino do Exército Brasileiro.
A cerimônia de encerramento ocorreu no auditório geral do GITE, sendo presidida pelo Comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato. Foram entregues os certificados aos alunos e troféus para o primeiro colocado da turma, Major Luis Marcelo Sotoriva.
FONTE: FAB
Em um quadripé o radar SABER M60 pode ser montado inclusive sobre prédios, se tornando muito adequado para o cenário urbano onde se procura fazer a defesa de grandes eventos. Plataformas que não elevam o radar acima dos que o cercam podem submeter o sensor a uma condição fora das especificadas para radares e com isso reduzir seu desempenho.
Concordo plenamente com as vantagens de colocar o equipamento em uma plataforma móvel
Alguém tem noticia do pessoal do EB que foi para Rússia avaliar o Pantsir não houver falar mais nada da avaliação eles gostaram tando que deve está avaliando as russas também.
Eduardo Ramos ( 27/09/2014 15:17 ),
MANPADS compõem a camada inferior de qualquer defesa aérea organizada. São hoje essenciais na defesa de ponto. Portáteis, proporcionam ampla mobilidade. Normalmente não é necessária nenhuma preparação prévia para seu uso, podendo reagir imediatamente a qualquer ameaça; o que é atrativo em se tratando de localidades cujo terreno é difícil ( daí o óbvio interesse do País no Igla e similares )… São também, por essas características, mais adequados a ações assimétricas. Já sistemas como o Strelets, são mais adequados a uma defesa anti-aérea “clássica”, com posições pré-determinadas ao longo do espaço de batalha.
O Skyshield é também um sistema de defesa de ponto, mas dotado somente de canhões ( o Brasil possui o sistema anterior, o Skyguard, mas com modificações ). É um sistema de alcance inferior aos MANPADS que estão atualmente sendo introduzidos no mercado. Mas é, evidentemente, utilizado em complemento a camada inferior da defesa anti-aérea.
Fred ( 27/09/2014 13:46 ),
Eduardo Ramos ( 27/09/2014 15:17 ),
Ter um sistema de radar nessas condições, montado manualmente, tem suas vantagens…
Primeiramente, é algo mais comodo para se posicionar e mais fácil de ocultar que qualquer veículo. Outro ponto diz respeito a capacidade de sobrevivência frente aos mísseis anti-radiação. Armas como o míssil HARM, poderiam localizar e destruir esses sistemas enquanto emitem. Assim sendo, faz sentido mante-lo afastado o máximo possível de um veículo, tanto quanto opera-lo a distância.
_RR_,
creio que as duas configurações do Radar SABER M60 , montados manualmente sobre o solo e/ou integrado a um veículo, são adequadas e vantajosas, só depende do terreno, situação tática e emprego…
Todos vimos recentemente os prejuízos que os manpads nas mão dos rebeldes causaram na força aérea ucraniana…Por seu preço acessível e a ameaça que representa contra aeronaves voando baixo é um armamento indispensável no arsenal das forças armadas…
Não existe defesa aérea suficiente para defender um aeródromo, tanto que países do mundo inteiro treinam pousar-decolar-arremeter em estradas comuns , é a guerra.
Mas gosto de ver a FAB treinando com o que temos , buscando doutrinas no erro e no acerto, gostei.
Estão todos certos, manpads não são para defender bases, não faz o menor sentido, e colocá-los no meio da floresta para “pegar” helicópteros distraídos é o cúmulo do absurdo, porém, não temos nada melhor, ou melhor, não temos nada! Colocar o radar Saber num veículo é prudente e sensato, mas por que não fazem? Sabe-se lá o que passa na cabeça desses milicos. Os israelenses tem o sistema Spyder que seria uma boa pedida, a India comprou 18 baterias SPYDER por US$ 260 milhões, valor irrisório para nós, quase 1/4 da refinaria de Pasadena da Petrobrás, e já teríamos uma defesa espetacular para bases aéreas e edifícios estratégicos, usando mísseis PYthon 5 e Derby que o Brasil já usa. O Spyder MR em desenvolvimento tem alcance maior, poderíamos entrar nessa pesquisa e fabricar aqui, mas…Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz…
Sim são os fuzis IA2
Alguem sabe me dizer se nesse video são os fuzis da imbel? http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2014/09/homens-da-forca-nacional-comecam-atuar-nas-ruas-de-sao-luis.html
Radar saber m200 não acredito que seje pois os sites do exército de defesa estaríam bombando com esta notícia , foi um erro de digitação.
Meus camaradas o brasil esta carente de defesa aérea ,marítima, terrestre civil.
Os Igla estão sendo usados como principal meio de defesa anti aérea simplesmente porque não temos outra coisa melhor que isso, lógicamente não são capazes de prover uma defesa estratégica, sua principal função seria surpreender helicopteros, esses sim correm um sério risco frente aos portáteis Igla e sendo assim nem precisariam estar trabalhando em conjunto com o radar do CTEx já que o míssil é “dispare e esqueça” basta apontar para o alvo e disparar. Agora artilharia anti aérea para fazer frente a caças modernos e bombardeiros a grande altitude simplesmente não temos! Somos um quintal enorme e rico cheio de peças valiosas e coisas caras dentro sem nenhuma cerca, muro ou potão para impedir o ladrão de entrar. As oportunidades estão aparecendo, tem o convite da Denel para o míssil Marlin guiado por radar, tem o projeto com a Rússia para desenvolvimento do “Paraná”, tem o Pantsir, porém tudo depende da boa vontade dos engravatados de Brasília e é aí que a coisa empaca.
Sempre que vejo o radar SABER M60 montado, me pergunto porque ele ainda não foi integrado a um veiculo.
15 minutos para montagem ainda é muito tempo e se demorar os mesmos 15 minutos para desmontar o radar e abandonar uma posição sob ameaça de ataque aéreo; é ainda mais grave…
Um simples sistema hidráulico, montado talvez em um Marruá, equipado se necessário, com estabilizadores de solo, poderia transportar e passar o radar da posição horizontal para vertical em poucos segundos, propiciando mobilidade com grande agilidade ao sistema radar.
Digo mais amigo Fred a FAB está se equivocando, quando eu jogava acecombat 3 um jogo do arco da velha tinha uma missão onde deveríamos atacar um base aérea antes que seu esquadrão de aeronaves decola-se e na defesa da base havia o binômio canhões e mísseis SAM era difícil o que demonstra que a FAB esta fora da realidade se num jogo a ficção demonstra a forma corretas para defender uma posição estratégica imagine na vida real os MANPADS não podem defender um base aérea com quilômetros de pistas, hangares e aeronaves estacionadas, lembro me que quando a FAB comprou o casulo de contramedidas eletrônicas Sky Shield.da Israelense RAFAEL houve uma certa confusão pois se achava que a FAB tinha comprado o sistema suíço de defesa antiaérea de mesmo nome e se tive-se comprado seria ótimo pois teríamos algo razoável para defender nossas instalações aéreas a FAB deve rever com rapidez esse conceito e adotar também canhões e sistemas de lançamentos múltiplos de misseis SAM não digo descarta o iglas más que fosse utilizado em ações especiais porém na defesa de instalações utiliza-se o sistema Strelets onde pode se lançar mais de um míssil por vez .
Concordo Eduardo,
para a defesa de pontos e estruturas estratégicas, embora canhões antiaéreos e mísseis manpads tenham o seu papel na defesa antiaérea de baixa altitude e curto alcance; é necessário completar o sistema acrescentando as camadas de media e alta altura e longo alcance…
De todas as maneiras estamos melhor que alguns atrás, lentamente se está construindo uma melhor defesa antiaérea, os radares SABER M60 e as Viaturas do Centro de Operações AAe, associados com os limitados meios disponíveis, já formam uma defesa de baixa altitude…Más certamente os meios ainda são amplamente insuficientes, em quantidade e alcance…!
O Radar SABER M200 já será um produto disponível no próximo ano, 2015, espero que seja a largada para a construção de uma defesa antiaérea de média altura nacional…
A legenda da foto indica que este seria o radar saber M200, mas não seria o saber M60?
Olha que a fonte é a FAB.