Segundo informações divulgadas pela imprensa brasileira na manhã desta quinta-feira, 10 de julho, o embaixador brasileiro em Moscou, Antônio José Valim Guerreiro, teria dado declarações confirmando a compra do sistema de defesa antiaérea Pantsyr numa negociação governo a governo entre o Brasil e a Rússia. Segundo afirmou o diplomata, o contrato poderá ser assinado entre outubro ou novembro do ano corrente. As negociações sobre a provisão das baterias Pantsir-S1 de curto e médio alcance, dotadas de canhões automáticos e mísseis antiaéreos terra-ar, e também de outras duas baterias de MANPADS Igla, foram iniciadas em fevereiro de 2012.
No próximo domingo chega ao Brasil delegação oficial do governo russo, como parte de um tour pela América Latina, e o presidente Vladimir Putin aproveitará a oportunidade para assistir a final da Copa do Mundo FIFA 2014 no Rio de Janeiro (a próxima Copa do Mundo FIFA, em 2018, será realizada na Rússia). Na esteira das negociações de compra do sistema Pantsyr, também deverão ocorrer os últimos acertos necessários para a entrega dos últimos três helicópteros MIL MI-35 (AH-2 Sabre na terminologia da Força Aérea Brasileira) de uma encomenda inicial de 12 exemplares, dos quais nove já se encontram operacionais em Porto Velho, Rondônia.
O Pantsyr está sendo adquirido atendendo a fatores políticos e\ou econômicos, definidos entre os dois governos, e será incorporado ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Cada Força receberá uma bateria completa do sistema antiaéreo, que terá como missão a defesa de infraestruturas críticas, bases aéreas e estabelecimentos militares vitais a Defesa Nacional, dentre outros.
FONTE: Portal Terra via T&D
Resumindo: 8 anos já se passaram, e a compra não foi concretizada, sem contar que sequer o Brasil desenvolveu seu próprio sistema. Vergonha!!!
Antonio, acho que o sr. deve preferir o tempo do FHC que não se investiu nem em época de eleição e nem fora dela. Vamos colocar a política de fora e canalizar o que realmente interessa e está no tópico OK?
Posso entender as questões de equilíbrio da balança de pagamentos entre os dois países, mas não a afirmação, vinda da Rússia, que os MIL MI-35 serão utilizados para defender nossas fronteiras de traficantes. Melhor seria investir na PF ou em projetos nacionais estruturados.
Em tempos de END, EED e PRODE, o Pantsir não é a solução, ainda mais quando está por trás uma grande construtora de estádios superfaturados. Tudo com data marcada para antes de outubro, casualmente mês de eleições.
Para equilibrar a balança de pagamentos melhor seria importar gelo e vodca da Rússia ou, ainda, ficarmos com a carne, que está cara para o consumidor.
Grande potencial para uma nova “Pasadena”.
Sistema de defesa anti aérea é importantissimo p uma nação como a d brasil estamos carente delas meu camarradaaa será q eles tranferem conheçimentos do sistemas ,,,,,será ,,,,,,será ?????? o brasil poderia fazer uma engenharia reversa creio + nisto.
È um começo.Agora que venha os mísseis de alta altitude.
Obrigado RR, muito esclarecedor seu relato. Abs
Será que a compra das duas baterias Igla-S adicionais também foi fechada?
muito bom espero que desenvolvam bateria ant aérea 400 km com técnologia brasileira
muito bom espero que desenvolvam bateria ant aérea 400 km
O que acho estranho é o seguinte: O Exército com o Gepard, que não é apto a disparar munição pré-programável, muito mais eficaz para a defesa anti-míiseis e anti-bombas guiadas.Não está dentro de um sistema de defesa aérea. O RBS70 não está dentro de um sistema de defesa aérea. E o Pantsir fazendo parte do COMDABRA. Ou seja, logística russa, sueca e alemã para a mesma função. Não estão complicando em vez de simplificar?
Nelson Lima,
Neste caso, não.
No que tange especificamente a logística, se não se conta com o próprio equipamento, então o melhor nesse caso é poder contar com sistemas de distintas origens, minimizando o risco de um corte da linha de suprimentos. Origina-se também uma miscelânea de equipamentos que torna difícil a analise por um potencial adversário.
No mais, são sistemas completamente distintos e com funções determinadas dentro de um sistema de defesa anti aéreo. Quero dizer que seria um problema se estivéssemos comprando equipamentos que fossem equivalentes, mas não é o caso… E assim sendo, não importa tanto a procedência, haja visto serem equipamentos de desempenhos diferentes, com funções específicas, e que virtualmente não tem qualquer grau de comunalidade, de uma forma ou de outra, independente da origem. Um Igla, por exemplo, em nada seria compatível com o míssil 57E6 ( Pantsir ), assim como não o seria com o Bolide ( RBS-70 ). Em suma, poderíamos ter optado pelo Stinger no lugar do Igla, e Crotale NG no lugar do Pantsir, que provavelmente não haveria qualquer diferença significativa, dentro do aspecto logístico ( o único aspecto seria o custo específico de cada sistema, preferindo-se logicamente o melhor custo/benefício )… Mas poderia ser mais complicado se fosse comprado Crotale NG junto com Pantsir ou Igla junto com Stinger…
Há também a utilização dentro das características específicas de cada sistema, que justifica a aquisição.
O RBS-70 é ideal para prover defesa em operações de não guerra, além de ter uma mobilidade adequada em determinados terrenos, nos quais o Gepard ou Pantsir não podem ir. Sendo guiado por laser, o RBS-70 apresenta segurança muito maior no que diz respeito a engajar alvos em áreas urbanas, com intenso trafego aéreo civil. Em outras palavras, ele assume funções cujo risco seria muito maior se fosse depender do Igla.
O Gepard e o Pantsir, por outro lado, podem acompanhar formações mecanizadas, negando o espaço aéreo imediatamente acima delas, sendo complementares nesse caso.
Enfim, acredito que as aquisições foram acertadas.
Excelente notícia.
Não se nega que é uma excelente aquisição. Contudo, acredito que deva ser acompanhada da compra de um sistema que seja mais flexível. Dentro desse parâmetro, consigo apenas conceber o BAMSE sueco, com seu diminuto tamanho, que lhe garante capacidade de ser transportado por aeronaves médias de transporte ( como o Hércules ), além de certas vantagens táticas ( pessoal reduzido para operar, assinatura visual reduzida, entre outros ).
Serão compradas as baterias de canhões, lançadores de mísseis e radares de detecção e tiro, ou os caminhões virão juntos também? Soube que os caminhões russos serão excluídos e que irão usar um chassis Man produzido aqui no Brasil. Particularmente, eu acho que o conjunto de artilharia anti-aérea do Pantyr ficaria ótimo em um cassis de um VW Constellation adaptado, com um segundo eixo direcional. O mesmo veículo, sem eixo direcional, é também um ótimo vetor 100% nacional para ser usado como plataforma do sistema Astros da Avibras.
Eles pretendem usar o MAN pois já foi testado e homologado pelos russos para suportar os impactos que o sistema pode sofrer. E já está em uso na Arábia Saudita(ou era Emirados Árabes? Sempre confundo…). Quanto ao ASTROS até onde sei a intenção da Avibras é trocar tudo pela carroceria MAN nas novas versões, inclusive o CAESAR pretende-se colocar na carroceria, para usar uma só em 3 plataformas diferentes, e assim reduzir custos.
Essas carrocerias da MAN são produzidas aqui no Brasil, Lucas Senna?
Podem ser, a MAN possui unidades fabris no Brasil.
Esta talvez fosse uma boa oportunidade de discutirmos a necessidade de termos Forças Armadas separadas. Deveríamos pensar seriamente em unificar Marinha, Força Aérea e o Exército. Diminuiriamos em muito os gastos administrativos além de melhorarmos em muito a eficiencia somente com esta medida.
Muitos temem a união por medo de um golpe de estado, por termos todos nossos militares sob um comando único. Mas acredito que estamos no momento de racionalizar custos e a união seria muito bem vinda. Economizariamos com treinamento, com a áreea administrativa, com a compras de armamentos e suprimentos. Fora a economia com a diminuição de chefias na cadeia de comando com a consequente diminuição dos oficiais de carreira. Todos sabem do enorme desequilibrio entre oficiais e praças nas Forças Armadas, oque poderia ser substanciamlente diminuido. Termos Forças Armadas inchadas, com muito gasto com pessoal e pouco gasto em equipamentos e praticamente nenhum gasto em pesquisa.
Não defendo o aumento do orçamento militar, mas sim sua racionalização. Soldados mal treinados e armados nada resolvem. Um contigente menor, bem treinado, com soldados profissionais, sem serviço militar obrigatório, melhoraria em muito o cumprimento da missão constitucional das Forças Armadas. Vejam o tamanho do efetivo de nossa Marinha, da FAB e o número de navios e aeronaves em serviço. A disparidade é muito grande.
Nosso orçamento em Defesa é muitas vezes maior que o orçamento do Chile, mas compare as Forças Armadas dos dois países.
Fora esta piada de dividir o armamento entre as 3 forças. Já não bastasse ser poucas baterias, ainda vão dividi-las. Foi o mesmo que fizeram com os Helis recem comprados. É um absurdo esta rivalidad que deveria ser extirpada de vez, com a união das 3 Forças.
Seria bom se comprassemos a nova versão SM.
Excelente notícia! Três baterias avançadas de seis viaturas (Posto de Comando, radar e sensores e lançadoras) essas três baterias iniciais são para teste e criação de doutrina de emprego e quando haver novas encomendas poderemos comprar (ou produzir) a configuração simples apenas com viaturas de lançamento pois o radar e os sensores que estão sendo comprados agora poderão ser interligados a outras viaturas Pantsir.
Boa notícia,sobre qual caminhão será montado o sistema,poderia ser na minha opinião o mesmo dos Astros 2020 mudando apenas o chassis Tatra 6 x 6 pelo Chassis Tatra 8 x 8.
Pelo que entendo, essa compra de 3 baterias, sendo uma para cada força, servirá mais com o propósito de avaliação ou estudo desse tipo sistema, do que para emprego na proteção definitiva de alguma estrutura específica. Até porque não temos histórico nessa área.
Talvez o emprego dessas poucas baterias em situações planejadas permita que cada força avalie de forma independente o que se precisa. Em seguida poderemos (ai sim em quantidade útil e para a(s) força(s) mais adequada(s), definir os requisitos que permitirão a escolha do melhor sistema ou que podemos fazer de forma autonoma em complemento.
Sei que existe a necessidade imediata de se prover defesa de média altura e que tudo isso pode levar muito tempo, mas é o que entendo dessa compra.
Eu fico imaginado só esses 12 é essa enrolação toda se a compra fosse pelo menos de uns 20 íamos receber para lá de não sei das quantas. O certo seria essas 18 carretas irem todas para o EB mais nossos forças armadas parecem crianças bobas se não dividir com as outras duas elas choram fazem pirraça , emburram a cara.
Escutei falar que a equipe do MD que foi avaliar reprovou o sistema…
Ate que em fim meu deus , porem tomare que venha em boa quantidade pois um pais com 8 515 767,049 quilômetros quadrados tem muita coisa importante para proteger. Aos poucos vamos chegando la
Só uma bateria para cada Força?
Excelentes noticias!
Dá até para aliviar a ressaca dos 7×1…
Só espero que não fique nesta quantidade inicial e que os próximos já venham com participação da industria nacional, como integração com o futuro SABER 200 e o COAAe.
Saber 200 Fica pesado nesse sistema aí. Talvez daria para usar se viessem os S200/300, mas aí já é outra história. Se o Saber M60 tivesse melhor altitude(so tem 5km), ficaria show de bola…
Pesado em que sentido?
Não sugeri ou pensei na integração do SABER 200 em um único veiculo com os mísseis e canhões do sistema Pantsyr, , más sim na integração que já e feita hoje utilizando o radar SABER 60 e Iglas/Bofors/Gepard, ambos sendo triangulados pelos COAAe.
Aí ficaria filé, tipo, pesado seria “potente de mais”, seria o mesmo que usar um canhão de 127mm em um macaé entende?
Que bom. Ótima notícia.