Presidente vai à Rússia no dia 14 de dezembro; encontro com presidente Vladimir Putin inclui tema que não está na pauta oficial: a compra pelo Brasil dos caças bombadeiro Sukói (Sic); vazamento provocou chegada surpresa de Nicolas Sarkozy; espetacular reviravolta no Projeto FX, a concorrência de US$ 1 bilhão para defesa aérea, está em curso.
Vazou entre a diplomacia internacional um ítem da agenda secreta que a presidente Dilma Rosseff terá com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, em Moscou, para onde ela viaja no dia 14 de dezembro: a reabertura do diálogo formal para a compra dos poderosos caça Sukhoi, um dos aviões militares classificados no Projeto FX, de modernização da Força Aérea Brasileira.
Aberta durante a gestão do presidente Fernando Henrique, o FX é uma concorrência de US$ 1 bilhão que se arrasta dentro do governo brasileiro por mais de dez anos sem qualquer definição.
O presidente Lula, em 2009, chegou a anunciar e comemorar a compra dos jatos franceses Rafale, o que provocou surpresa até mesmo nos executivos da fabricante Dassault. O negócio, efetivamente, não foi fechado.
Após o encontro com Putin, Dilma irá a Paris para um tète a tete como presidente François Hollande. Os Rafale farão parte das conversas.
Na mesma medida em que há preocupação do lado francês com o que seria uma espetacular reviravolta na decisão brasileira de compra estratégica bilionária, um otimismo discreto já toma conta do ambiente no campo russo. O presidente Putin trabalha com a informação de que Dilma está disposta a comprar os Sukhoi, convencida pelos argumentos dos técnicos do Ministério da Aeronáutica.
Os pilotos brasileiros que testaram, nos países fabricantes, o Sukhoi e o Rafale, além do caça Grippen, sueco, também avaliado no início do processo de concorrência, jamais esconderam suas preferências pelo bombardeiro russo, um avião de grande porte para a categoria caça, com autonomia de voo em condições de combate para uma distância equivalente à base de Anápolis e a capital da Venezuela.
O Sukhoi tem condições, assim, de alcance de sobra em relação às fronteiras do País com todos os seus vizinhos.
A França, por seus meios, conseguiu a informação de o Sukhoi seria o tema da agenda secreta entre Dilma e Putin. O fato de o assunto ter sido incluído, ou até mesmo provocado a existência da pauta sigilosa ,trouxe, às pressas, o ex-presidente Nicolas Sarkozi como surpresa do presidente Hollande, para obter a antecipação da posição de Dilma, por ela própria, e, qualquer quer seja a resposta, pedir a compra dos Rafale.
Ninguém quer perder esse negócio estratégico de US$ 1 bilhão.
Enquanto isso em Brasília…
A presidente Dilma Rousseff está reunida na manhã de hoje (22) com o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy, no Palácio do Planalto. O ex-presidente francês visita o Brasil a convite de uma instituição bancária privada. Ele veio fazer uma palestra e pediu audiência com a presidenta.
Nas últimas reuniões com líderes estrangeiros, a presidente conversou sobre a crise econômica internacional e seus impactos, o papel da América Latina e o clima de tensão no Oriente Médio. Falou sobre os confrontos armados na Síria e do Líbano que, na semana passada, foi alvo de ataque com carro-bomba, que matou oito pessoas e feriu mais de 70.
Na reunião de hoje, Dilma e Sarkozy conversam acompanhados por alguns assessores. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, estará presente.
Nicolas Sarkozy, de 57 anos, foi presidente da França de 2007 até o começo deste ano. Ele perdeu as últimas eleições para o socialista François Hollande. Defensor de uma política neoliberal e severa em relação aos imigrantes, Sarkozy, segundo especialistas franceses, sofreu os impactos de suas ações consideradas discriminatórias e da crise econômica internacional.
FONTES: B247 e Agência Brasil
A presidenta Dilma, tem mesmo que falar com presidente Russo, e comprar logo os SU-35 e os S-300, e acabar logo com essa novela.
Adriano
Essa questão é mais profunda.
Desde o começo o Governo Federal demonstrou que aquele que quisesse vender seu caça, teria de realizar uma determinada TdT sobre searas que são de interesse da FAB e do DCTA e ITA. Essa peneira fez com que sobrasse os atuais finalistas.
A Rússia ficou de fora com o Su-35 porque o que os russos oferecem é apenas montagem local, sem nenhum TdT. É uma política que a Rússia adotou para praticamente todos os países que compram os seus caças. O próprio Nelsão, quando Ministro da Defesa, disse isso a público ao dizer que os russos estavam fora por não fazerem TdT. Isso foi amparado ainda mais com o Alencar dizendo a mesma coisa.
Cabe ressaltar que a participação indiana no PAK FA é quase nula, pois todo o avião, motores, armas, aviônicos, etc, já estava pronto quando os indianos entraram no programa. E a versão biplace que só os indianos queriam não sairá. Isso mostra que ainda existe uma confusão entre o público e imprensa quanto a TdT.
Desta forma, a oferta russa era a simples montagem do Su-35 aqui com a possibilidade de uma compra direta do PAK FA. Seria de todo contra senso investir para que o Brasil produzisse o Su-35 para pequena quantidade
Um Abraço
Alfredo
Mas com certeza, alguma conversa entre camaradas vai rolar sobre o Sukhoi!
Sem dúvida!
Ao que me parece eles haviam oferecido produção sob licença do Su35 alem de participação no Pak Fa!
Algum dos amigos tem informações mais detalhadas sobre isso?
Acredito que a presidente Dilma deva fechar negócio com sistemas antiaereos russos (Pantsir.Igla,thor…….).