A Força Aérea Brasileira ativou nesta sexta-feira (20/01), em Brasília (DF), o Comando de Preparo (COMPREP). A cerimônia militar de ativação também marcou a passagem de comando da unidade do Tenente-Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira para o Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral. O órgão foi criado, como o nome indica, com o objetivo de especializar os militares para as diversas missões de emprego do poder aeroespacial. Esta é mais uma etapa do processo de reestruturação da instituição.
“Representa uma das mais significativas renovações estruturais da nossa história”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, ao referir-se sobre o momento escolhido para ativação da nova unidade que coincide com a data em que aForça Aérea Brasileira celebra 76 anos.
O COMPREP terá a responsabilidade de preparar as 15 Alas (em processo de ativação em todo o País) por meio da organização, treinamento e avaliação operacionais e a geração de doutrina. Anteriormente, essas atividades integravam o escopo de atuação do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), desativado nesta sexta-feira, e das quatro Forças Aéreas (desativadas em dezembro de 2016) que reuniam as diferentes aviações.
“É um desmembramento das tarefas de preparo e emprego”, sintetizou em seu discurso, o Tenente-Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira, que deixou o COMGAR para assumir o Núcleo do Comando de Operações Espaciais (COMAE), gerenciador das atividades aéreas de operações militares.
Um novo modelo – De acordo com o Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, além de atender com mais clareza a legislação (Lei Complementar 97/99), que estabeleceu uma distinção entre o preparo e o emprego das Forças Armadas, a nova unidade permitirá trabalhar com mais eficiência a especialização, ou seja, a progressão operacional dos militares da Força Aérea.
“Considero a especialização a maior vantagem desse processo. Teremos pessoas dedicadas a pensar, a estudar o treinamento, a dimensioná-lo, estabelecer o custo, quais são os objetivos operacionais, qual o padrão de eficiência que cada equipagem deve ter. São pessoas que estarão o tempo todo estudando esse padrão a ser atingido”, afirmou o oficial-general. Veja entrevista abaixo:
Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Jussara Peccini