Em audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado, nesta quarta-feira (16), o comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Rossato chamou a atenção dos senadores para o prejuízo que a descontinuidade no repasse de recursos para o setor pode causar para o país. A aeronáutica é responsável pela supervisão das políticas do setor espacial brasileiro – que foi o tema da audiência – junto com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e outras instituições.
Nivaldo Rossato lembrou que o setor espacial, responsável pela construção de foguetes e satélites, requer tecnologia avançada e está sempre em desenvolvimento. E destacou que o atraso no repasse de recursos do governo significa que os projetos do país na área ficarão ultrapassados.
– Não dá para definir com clareza isso. Nós podemos dizer nesse diagnóstico que os recursos foram inconstantes e não foram priorizados – lamentou.
Os senadores ouviram detalhes sobre o cancelamento de alguns projetos, como a participação brasileira na estação espacial internacional e o convênio com a Ucrânia para lançamentos de foguetes na base de Alcântara. O projeto conhecido como Alcântara Cyclone Space foi cancelado devido ao seu alto custo de implantação.
O senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da comissão, afirmou que irá buscar a causa da retirada de recursos do setor espacial.
– Eu vou fazer contato com o Tribunal de Contas da União para saber como foi a prestação de contas da Agência com o TCU, o órgão responsável pela fiscalização dos recursos para essa finalidade – anunciou.
O comandante da Aeronáutica lembrou que o satélite geoestacionário brasileiro está em funcionamento desde maio de 2017. O setor espacial movimenta mais de US$ 300 bilhões em todo o mundo.
FONTE: Senado Federal
FOTO: Ilustrativa
Tem que gastar com sabedoria.
Dizem que a marinha aumentou o efetivo de 50 para 80 mil.
O problema não é apenas ter dinheiro mas saber aplica-lo bem.
Vamos fazer repasse para as FA de um percentual da exportação de grãos
mais um comandante manda recado para esse lixo de governo, falta o da marinha
25 projetos são tocados e não tem dinheiro para concluir um , que falta de objetividade .Mais um motivo pra estar como está além da falta de verba, pois como o Brigadeiro disse a Argentina investi 10 vezes mais que o Brasil.
Essa novela do orçamento das forças armadas parece que nunca vai ser resolvido porque não seguem o exemplo do Chile que repassa uma porcentagem da venda do cobre para suas forças armadas aqui poderia se fazer o mesmo por um certo tempo.
a AEB não merece nada mesmo, tem que cortar toda verba dessa farsa “agencia espacial”
de espacial não tem nada, não constrói nada e não chega em lugar nenhum isso desde os anos 70.
ainda querem milhões pra que ? jogar no ralo ?