São muitos os requisitos que uma aeronave precisa cumprir para garantir a defesa do espaço aéreo. O Gripen, com seu alto desempenho, não só será capaz de atender todos os requisitos, mas também aumentará a capacidade de alcance da Força Aérea Brasileira. Conheça mais sobre o novo caça que será responsável pela defesa do território brasileiro.
Qualquer ponto do território nacional deve incluir o território oceânico também, já que o Brasil não acaba na praia.
Esta temporada está, até agora, bem mais fraca que as anteriores em termos de informação.
Três episódios de blá blá blá….
Este mistifica demais, o Gripen E/F é uma excelente/excepcional aeronave mas seu alcance desenvolvido para o TO sueco é claramente (desde SEMPRE) limitado no TO imenso do Brasil se não houver a opção de abastecimento em voo.
Principalmente porque no Brasil está previsto desde o início que todas as aeronaves do lote inicial ficarão posicionadas somente em Anápolis. O alcance do Gripen não seria problema se a FAB dispusesse de três ou quatro bases para o Gripen operar organicamente distribuídas no território nacional. Não é esta a realidade da FAB. E até onde sei a Força nunca fez e não faz a menor menção de questionar este STATUS QUO.
Dizer que o Gripen é capaz de um ponto central cumprir TOTALMENTE sua missão de defender TODO o território nacional é simplesmente uma mentira muito cínica.
Aliás na minha visão algo que deveria ser condição ESSENCIAL para a correta implantação do Gripen no Brasil que estas aeronaves DEVERIAM TER sob sua estrutura operacional permanente pelo menos 3 aeronaves reabastecedoras KC-390 em configuração fixa de reabastecedor e a disposição de suas operações militares de interceptação e de operação contínua.
Pontuo que uma das coisas que mais me interessa a saber no programa do KC-390 Milleium é se às 36 aeronaves do programa corresponderão 36 “andainas” completas de conversão para a função reabastecedor. SENÃO quantas serão, onde ficarão e no caso dos Gripens se 3 unidades KC-390 permanecerão nesta configuração. Ou alternativamente serão adquiridos abastecedores permanentes para atender a necessidades operacionais PERMANENTES do Gripen.
A velocidade e o tempo curto disponível para ação dos Gripens nos limites mais estremos do país tornam a coordenação usual de reabastecedores não orgânicos e fora da cadeia de comando direta anula completamente a eficácia máxima da ação da aeronave.
Esta só pode ser GARANTIDA no alcance do Gripen SEM reabastecimento em voo.
Se no dizer do Tenente Coronel do Grupo Fox para se atingir todo o território nacional o Gripen PRECISA da sua característica de reabastecimento em voo para cumprir sua missão, acho que os meios normais de coordenação atuais não são SUFICIENTES.
Em tese eu considero que com as novas necessidades da utilização dos meios aéreos compondo um sistema de redes RADICALMENTE eu considero que não só o Grupo aéreo Gripen tenha que ter 3 reabastecedores orgânicos mas teria também que ter uma aeronave E-99 orgânica para cada esquadrilha de modo que os procedimentos de inter-operação em rede de combate fossem exercidos na forma de doutrina contínua de dia-a-dia.
A forma atual com que os caças atuam com estas outras aeronaves, sazonalmente e sem vinculo mais permanente entre os caças e as tripulações dos E-99 (ou reabastecedores) são contraditórias com a moderna teoria de combate em rede.
Em algum ponto no futuro o conceito operacional de Brigada Aérea diretamente integrada terá de evoluir e quebrar o conceito atual de esquadrilhas de aeronaves homogêneas que atuam isoladas coordenando-se SOMENTE através de seus comandos.
Os recursos de combate de rede em Link terão de evoluir permitindo mais interação e iniciativa das forças independente das redes de comando tradicionais.
Máquina fantástica, pacotão da fartura que a FAB pegou.Agora é aproveitar e já entrar no projeto SAAB JS-2020 o caça de 5 geração da SAAB junto com eles.