O Comando Logístico (COLOG), em cumprimento aos Objetivos Estratégicos do Exército (OEE), contidos no Plano Estratégico do Exército (PEEx) 2016-2019 (Ampliação das capacidades de mobilidade e elasticidade; Prosseguir na estruturação da Aviação do Exército; e Apresentar estudos para adoção de Aeronave de asa fixa no CMA), está realizando, por meio do Comando Militar da Amazônia, testes em aeronaves.
Dentre as várias aeronaves estudadas, a Viking, fabricante da aeronave Twin Otter (Viking Air DHC-6 Twin Otter), está realizando um circuito no Brasil para uma avaliação operacional por parte do Exército Brasileiro.
O CMA estará, nos dias 21, 22 e 23 de março, realizando testes de módulos logísticos para verificação das possibilidades e limitações da referida aeronave.
FONTE e FOTOS: COLOG
A opção colocada pelo Adriano Luchiari me parece ser interessante, especialmente para função de ligação, sem grandes dispêndios financeiros a princípio, até mesmo como formação de doutrina operacional para o EB. Entretanto, ainda acredito que um aeronave do porte do C-23B Sherpa, levando em consideração as condições financeiras e orçamentárias também se faz pertinente a atual condição operacional do EB.
Um adendo, para informação dos colegas, como princípio eu entendo que não haveria a necessidade do EB possuir sua própria aviação de asas fixas, bastando a FAB estar melhor equipada para dar maior e melhor apoia a força terrestre, muito disto por conta do péssimo costume das forças brasileiras de acharem que estão nadando de braças com orçamentos a disposição, onde cada uma pode fazer o que bem entender e como bem entender com o orçamento disponível (mesmo que estivessem, isto é um insulto a inteligência do contribuinte), já passou da hora de trabalharem em conjunto para maximizarem os recursos disponíveis.
Mas como esta questão já é, ao que parece, prego batido e ponta virada, o EB vai criar sua aviação de asa fixa, então é preciso organizar melhor, por parte do MD, para que não se repita os erros do passado recente e distante (que parece uma tônica brasileira, seja civil quanto militar). É preciso se pensar na padronização de meios e manutenção destes, bem como a integração das equipes e treinamentos.
É o que eu penso.
Até mais!!!
O Sherpa teve sua produção encerrada, o M28 não. Visto que deve continuar a ser fabricado por bons anos ainda, e por uma empresa renomada como a Sikorsky, o M28 se torna a escolha lógica.
Wellington Góes,
Perfeito!
Valeu Juarez. Só penso que essa quantidade da sua aposta, apesar de ser melhor que nada, é pouca para a demanda das missões que o EB pretende assumir. Os C-95M da FAB seriam em torno de 30 unidades, e proporcionariam uma padronização de frota.
Abração!
Mas é uma bela aeronave, ah isto é!
Foi exatamente a oferta que foi feita Adriano, porém o EB ainda não decidiu, acha que o Bandeco pode entrar um delta de suprimento ali adiante pela previsão de desativação gradual a partir da próxima década. Paralelamente a isto vale ressaltar que o EB não tem recursos para adquirir uma anv nova.
Acredito que o assunto são favas contadas, ou seja, vão vir ou Sherpa, ou Mi 28 dos estoques do US Army e provavelmente um compra de pequena de Gran Caravan usado do mercado. eu apostaria cinco unidades do bi motor e três ou quatro de Caravan.
G abraço
G abraço
Esqueçam o Twin Otter, o EB ou vai de Sherpa ou vai de M28 ambos oferecidos dos estoques americanos, esqueçam aeronaves novas, não há dinheiro para isso, aliás acho que o sherpa leva vantagem por ser a solução mais barata, ouvi por ai que estavam vendendo ele por 2 milhões a unidade e o M28 dos estoques americanos estavam saindo por 3 milhões.
Uma opção mais em conta seria comprar aeronaves EMB-120 e transforma-los na versão K de (Kilo) proposto pela Embraer para substituir os C-95 anos atrás. Uma dupla Emb-120 k / C-295 para o EB seria ideal tanto em termos de custo com peças, logística e treinamento no simulador já que a FAB opera ambas as aeronaves.
Twin Otter é da mesma categoria que o Bandeirante. Se for para adquirí-los, melhor seria se a FAB transferisse os C-95M ao EB, extinguisse os ETA e distribuísse os C-295 nos GT, enquanto aguarda pelos KC-390. O 1º/9º e 1º/15º GAv receberiam C-97 e C-98.
Concordo. Mas acho que o EB não precisa de mais do que um Sherpa ou C-212-400 no futuro. Deixa isso com a FAB, se não vira bagunça.
FAB com C-17 é difícil, pra não dizer impossível… Mais fácil sonhar com IL-76MD-90A então, mesmo sendo um sonho bem difícil também. Aliás… Seria muito mais necessários e uteis que aqueles helicópteros que empurraram para a FAB.
Mas no final das contas, se o KC-X2 sair e o KC-X fechar com a quantidade esperada já é lucro.
Como aeronave de ligação, seria uma opção interessante, mas para isto, o Caravan já seria suficiente.
Nesta possibilidade, para que não haja desencontros e/ou sobreposição de ações, bem como despadronização entre às forças, seria interessante o EB possuir três níveis de aeronaves de asas fixa para sua aviação de transporte.
Aeronaves ligeiras, como o Caravan, para o transporte de passageiros às localidades menores, como alguns pelotões. É uma aeronave monomotor e de custos de aquisição, manutenção e operação bem atrativos, padronização com a FAB;
Algumas aeronaves leves, bimotores, de transporte, com rampa para cargas e preparadas para operações em pistas não pavimentadas, mais ou menos do porte dos C-23 Sherpa, C-212-400 Aviocar, ou PML-M28 Bryza (ou An-28). Para apoiar unidades maiores como batalhões de fronteira. Estas deveriam ser operadas, também, pelas outras duas forças, como futuro substituto dos C-95M Bandeirantes dá FAB e a criação de uma aviação de transporte leve para apoiar as ações da MB/CFN.
Completando com aeronaves C-295, focando suas operações maiores de transporte de cargas e pessoal (especialmente para suas tropas especiais paraquedistas), igualmente padronizando com FAB no treinamento de equipes e tripulantes.
O EB diminuiria sua enorme dependência de uma FAB cada vez mais pensando só em si, deixando à FAB a responsabilidade de transporte estratégico com suas aeronaves maiores, como o KC-390 e, quem sabe futuramente, C-17 ou Y-20.
É o que eu faria para organizar esta questão.
Até mais!!!