Pelo que sei, todos os veículos militares nacionais usarão esse IFF, sendo que o IFF Mod. 5 só será instalado, via transponder, no F-39 Gripen, R-99, E-99, KC 390 e no P-3 Orion, e não serão nacional e sim, dois modelos da Thales, o TSC 2030 e o TSC 2050. Mesma coisa que só essas aeronaves usarão o rádio definido por software, ultra moderno da Rohde&Schwarz, modelo SOVERON®RAR5000.
Padilha, não teve uma empresa brasileira que foi adjudicada como o contrato do IFF através do Link BR2? Por que a mesma não desenvolve um sistema interrogador verdadeiramente à altura do que precisamos junto com os suecos?
Me pergunto porque foi escolhido um sistema ultrapassado do OTAN. Os Chaves não são mais distribuídos para este modelo desde 1 de julho deste ano. Todos os países do OTAN operam desde esta data somente Mark XIIA mode 5. Este modelo da IFF será somente usado no Brasil? Como os aeronaves do OTAN vão identificar nossos aviões? De novo alguém vai ganhar por fora para atualizar equipamento? Não se trata de software, se trata de todo equipamento. Todos os países de OTAN foram obrigados trocar IFF até 30 de junho. Somente Poloni começou esta troca atrasada e agora todos os navios poloneses não podem ser identificados até fim do ano pelo novo sistema, além dos MIG-29 deles e SU-22 que provavelmente não serão equipados com IFF mode 5. Mas eles compraram uma leva de aviões novos que substituirão os modelos russos.
Vejo nova brecha na Aeronáutica para alguém ganhar por fora na modernização. Alguém deveria ser responsabilizado por isso em todos os sentidos.
Iwan, Acho que para nível de Brasil e de América do Sul, o Mode 4 é mais que suficiente e eficaz. Mas qual as diferenças entre os dois Mode ? O Mode 5, incorpora além de melhorias e correção de falhas de software e criptografia do Mode 4, também incorpora um dispositivo eletrônico de tipo Mark XIIA, isto é, um gerador do chamado efeito “espalhamento espectral” da onda eletromagnética.
O espalhamento espectral é obtido com várias técnicas eletromagnéticas de criação de um sinal pseudo-aleatório que faz que o sinal transmitido ocupe uma largura de banda maior que a largura de banda mínima necessária para transmitir a informação, combinado com a expansão de largura de banda, que é obtida com um código independente da informação. Com isto, ninguém percebe a comunicação entre um emissor e um receptor, sendo, portanto, um sistema com “baixa probabilidade de detecção” (LPD) que é projetado de modo que a sua detecção ou intercepção, seja tão difícil ou quase impossível, para alguém que não seja o receptor pretendido, além de usar uma baixíssima potência elétrica, sem prejuízo para o alcance adequado do sistema.
O espalhamento espectral torna o Mode 5 Mark XIIA menos suscetível às atividades de guerra eletrônica “jammer” e a emissões geradas sem licenças, tais como de rádios “piratas” (resiste a interferências intencionais e não-intencionais).
O espalhamento espectral na parte em que a expansão de largura de banda é obtida com um código independente da informação, ajuda também em melhorias na codificação das informações, assim possibilita que o Mode 5 Mark XIIA tenha hoje 4 níveis, que será usado individualmente, conforme estratégica e segurança de cada plataforma, a saber:
Nível 1 – O nível 1, do Mode 5, é criptografado com mais chaves, mas tal como o Mode 4, permite mudanças periódicas, isto é, é “carregado” por pequenos dispositivos eletrônicos para mudanças nas chaves criptografadas, mas continua semelhante ao Mode 4, sendo acrescido ainda, da identificação do número exclusivo da aeronave (PIN – Platform Identification Number).
Nível 2 – O nível 2, do Mode 5, é o mesmo do nível 1, com a informação adicional simples da posição do vetor (GPS) e outros atributos tais como de identificação em combate (Combat ID) se são plataformas aéreas, navais e terrestres.
Nível 3 – O nível 3, do Mode 5, pode operar com a “interrogação seletiva” de uma só plataforma e a resposta com os dados das questões feitas (como situação das armas). Todas as “perguntas” feitas à plataforma são por ela respondidas, e só por ela.
Nível 4 – O nível 4, do Mode 5, é o mais completo e está apto a transmitir e a receber além tudo dos níveis anteriores, também um resumo (consciência situacional), isto é, os dados de proa, posição, azimute, nível de combustível, velocidade, identificação do estado das armas, etc., de todos os vetores, sejam eles aéreos, navais ou terrestres.
Em suma, duas deficiências do Sistema IFF Mode 4, são resolvidas com o Mode 5 Mark XIIA: Primeira a facilidade de interferência intencional ou acidental, seja por parte de força adversa ou causada sem intenção deliberada, o que diminui a confiabilidade do sistema num ambiente de intenso de combate eletrônico ou próximo a grandes centros urbanos, segunda a impossibilidade de obter-se a “consciência situacional” por apenas indicar se a plataforma é amiga ou inimiga, com necessidade de processos adicionais de identificação (visual, procedimentos em voo e análise da situação, entre outros) e sem localizá-la com precisão; o Sistema IFF sem o Modo 5 Mark XIIA não identifica de imediato a plataforma e não obtém acuidade na localização do vetor.
No Brasil há muitas dificuldades, tanto na fabricação dos transponders capaz de criar o efeito de “espalhamento espectral”, como também, para miniaturizá-los.
Título um pouco confuso. Parece que Gripen e primeira aeronave da OTAN que recebeu IFF Modę 4, o que nao e verdade. Talves menos confuso seria „Caça F-39 Gripen será a primeira aeronave brasileira a receber o IFF Modo 4 OTAN”. Isso e minha opinião, site e de voces.
Pelo que sei, todos os veículos militares nacionais usarão esse IFF, sendo que o IFF Mod. 5 só será instalado, via transponder, no F-39 Gripen, R-99, E-99, KC 390 e no P-3 Orion, e não serão nacional e sim, dois modelos da Thales, o TSC 2030 e o TSC 2050. Mesma coisa que só essas aeronaves usarão o rádio definido por software, ultra moderno da Rohde&Schwarz, modelo SOVERON®RAR5000.
Padilha, não teve uma empresa brasileira que foi adjudicada como o contrato do IFF através do Link BR2? Por que a mesma não desenvolve um sistema interrogador verdadeiramente à altura do que precisamos junto com os suecos?
Positivo. A Kryptus está desenvolvendo junto com a FAB.
Me pergunto porque foi escolhido um sistema ultrapassado do OTAN. Os Chaves não são mais distribuídos para este modelo desde 1 de julho deste ano. Todos os países do OTAN operam desde esta data somente Mark XIIA mode 5. Este modelo da IFF será somente usado no Brasil? Como os aeronaves do OTAN vão identificar nossos aviões? De novo alguém vai ganhar por fora para atualizar equipamento? Não se trata de software, se trata de todo equipamento. Todos os países de OTAN foram obrigados trocar IFF até 30 de junho. Somente Poloni começou esta troca atrasada e agora todos os navios poloneses não podem ser identificados até fim do ano pelo novo sistema, além dos MIG-29 deles e SU-22 que provavelmente não serão equipados com IFF mode 5. Mas eles compraram uma leva de aviões novos que substituirão os modelos russos.
Vejo nova brecha na Aeronáutica para alguém ganhar por fora na modernização. Alguém deveria ser responsabilizado por isso em todos os sentidos.
Iwan, Acho que para nível de Brasil e de América do Sul, o Mode 4 é mais que suficiente e eficaz. Mas qual as diferenças entre os dois Mode ? O Mode 5, incorpora além de melhorias e correção de falhas de software e criptografia do Mode 4, também incorpora um dispositivo eletrônico de tipo Mark XIIA, isto é, um gerador do chamado efeito “espalhamento espectral” da onda eletromagnética.
O espalhamento espectral é obtido com várias técnicas eletromagnéticas de criação de um sinal pseudo-aleatório que faz que o sinal transmitido ocupe uma largura de banda maior que a largura de banda mínima necessária para transmitir a informação, combinado com a expansão de largura de banda, que é obtida com um código independente da informação. Com isto, ninguém percebe a comunicação entre um emissor e um receptor, sendo, portanto, um sistema com “baixa probabilidade de detecção” (LPD) que é projetado de modo que a sua detecção ou intercepção, seja tão difícil ou quase impossível, para alguém que não seja o receptor pretendido, além de usar uma baixíssima potência elétrica, sem prejuízo para o alcance adequado do sistema.
O espalhamento espectral torna o Mode 5 Mark XIIA menos suscetível às atividades de guerra eletrônica “jammer” e a emissões geradas sem licenças, tais como de rádios “piratas” (resiste a interferências intencionais e não-intencionais).
O espalhamento espectral na parte em que a expansão de largura de banda é obtida com um código independente da informação, ajuda também em melhorias na codificação das informações, assim possibilita que o Mode 5 Mark XIIA tenha hoje 4 níveis, que será usado individualmente, conforme estratégica e segurança de cada plataforma, a saber:
Nível 1 – O nível 1, do Mode 5, é criptografado com mais chaves, mas tal como o Mode 4, permite mudanças periódicas, isto é, é “carregado” por pequenos dispositivos eletrônicos para mudanças nas chaves criptografadas, mas continua semelhante ao Mode 4, sendo acrescido ainda, da identificação do número exclusivo da aeronave (PIN – Platform Identification Number).
Nível 2 – O nível 2, do Mode 5, é o mesmo do nível 1, com a informação adicional simples da posição do vetor (GPS) e outros atributos tais como de identificação em combate (Combat ID) se são plataformas aéreas, navais e terrestres.
Nível 3 – O nível 3, do Mode 5, pode operar com a “interrogação seletiva” de uma só plataforma e a resposta com os dados das questões feitas (como situação das armas). Todas as “perguntas” feitas à plataforma são por ela respondidas, e só por ela.
Nível 4 – O nível 4, do Mode 5, é o mais completo e está apto a transmitir e a receber além tudo dos níveis anteriores, também um resumo (consciência situacional), isto é, os dados de proa, posição, azimute, nível de combustível, velocidade, identificação do estado das armas, etc., de todos os vetores, sejam eles aéreos, navais ou terrestres.
Em suma, duas deficiências do Sistema IFF Mode 4, são resolvidas com o Mode 5 Mark XIIA: Primeira a facilidade de interferência intencional ou acidental, seja por parte de força adversa ou causada sem intenção deliberada, o que diminui a confiabilidade do sistema num ambiente de intenso de combate eletrônico ou próximo a grandes centros urbanos, segunda a impossibilidade de obter-se a “consciência situacional” por apenas indicar se a plataforma é amiga ou inimiga, com necessidade de processos adicionais de identificação (visual, procedimentos em voo e análise da situação, entre outros) e sem localizá-la com precisão; o Sistema IFF sem o Modo 5 Mark XIIA não identifica de imediato a plataforma e não obtém acuidade na localização do vetor.
No Brasil há muitas dificuldades, tanto na fabricação dos transponders capaz de criar o efeito de “espalhamento espectral”, como também, para miniaturizá-los.
Título um pouco confuso. Parece que Gripen e primeira aeronave da OTAN que recebeu IFF Modę 4, o que nao e verdade. Talves menos confuso seria „Caça F-39 Gripen será a primeira aeronave brasileira a receber o IFF Modo 4 OTAN”. Isso e minha opinião, site e de voces.
Prezado leitor, o Gripen recebeu a denominação F-39 apenas no Brasil, logo não há necessidade de colocar brasileiro no título.
O IFF Brasileiro ligara o F-39 com o E-99 ?
Sim e com os navios tb.