Moradores e turistas que estiverem em Brasília até o próximo domingo (14/06) terão a oportunidade de ver de perto como será o novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma maquete em tamanho real do Gripen NG será exposta a partir desta quarta-feira (10/06) na Esplanada dos Ministérios. A exposição, gratuita, ocorrerá das 8h às 18h.
A maquete é feita de fibra de vidro, madeira e metal. O painel pode ser ligado e permite visualizar algumas das futuras funcionalidades da aeronave multitarefa. Também fazem parte do protótipo os armamentos que poderão ser utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter. A maquete pertence à empresa Saab, fabricante do Gripen.
A montagem, que leva dois dias, começa hoje (08/06). Dez pessoas, entre militares da FAB e técnicos da empresa, vão participar do trabalho. “É um quebra-cabeças, onde todas as peças têm um lugar bem específico, inclusive dentro do container. Se a sequência não estiver correta, o material não se encaixa”, afirma o mecânico, Suboficial Divaldo Soares. Ao todo, são cerca de 14 toneladas de equipamentos.
Novo Caça
O Brasil assinou, em outubro de 2014, o contrato para a aquisição de 36 caças Gripen NG. Além da compra em si, o projeto envolve a participação de brasileiros no desenvolvimento da aeronave e na construção de unidades, tanto na Suécia quanto no Brasil, com transferência de tecnologia.
Os 36 caças devem ser entregues entre 2019 e 2024. Todos ficarão sediados na Base Aérea de Anápolis, no interior de Goiás, podendo operar a partir de pistas de pouso espalhadas em todo o País.
Será a primeira vez que o Brasil receberá caças supersônicos novos desde a chegada dos F-5 em 1975.
FONTE: Agência Força Aérea
Uma duvida. O Brasil assinou o contrato de financiamento?
Lindo!!!! Gostaria que a pintura seja essa também!!!
A SAAB realmente sabe conquistar!
Parabéns pela iniciativa.
Alguém sabe dizer se está maquete vem também para SP.
Isso não é uma maquete, é uma réplica ou protótipo. As pessoas acham que é a mesma coisa (inclusive o autor rsrs!). Maquete é uma representação miniaturizada de um navio ou prédio, seja para estudo ou exposição. Protótipo/réplica é uma representação em escala real de algo, como o avião. Apesar de que o Luiz usou a palavra protótipo também!
É por isso que nossa linguagem é muito dispersa/desordenada ja que costumamos usar palavras no sentido errado do seu significado e achamos certo ou deixamos por isso mesmo. O uso do inglês também dificulta o entendimento ja que se aplica ao português como se pertencesse a essa cultura. Por exemplo, tem textos que não se usa o artigo: Navy americana lançou novo navio. Ao invés de dizer: a marinha americana lançou novo navio. Pode parece chato essa minha correção, mas é ai que não nos damos conta da importância de nossa própria forma de comunicação, valorizando o inglês ou usando o português de qualquer jeito. Percebam que não chamei o Luiz de Padilha! Se debateu muito no tema da Amazônia sobre os gringos, patriotismo etc mas estamos deixando nosso idioma se misturar com o deles.
Acho que esses aviões deveriam ter uma base em cada região do Brasil: sendo, portanto, cinco bases; assim como precisamos de duas esquadras para atender melhor determinado setor do país, ou helicópteros de ataque – seja do exército ,marinha ou aeronautica – ao invés de termos apenas no norte do Brasil. Isso daria 7 aviões por região dos 36 comprados. O tempo e consumo de combustível que ele perderia indo do interior do país até um determinado ponto do Atlântico ou do Rio Grande Sul/Norte pode inviabilizar a existência de um único ponto de permanência, ainda que ele seja supersônico!
É uma opinião de leigo, mas acredito que faça algum sentido ja que em situação de guerra ou intervenção imediata a disponibilidade de uma avião dessa categoria a curto prazo pode ser determinante, como um abate por exemplo.
Eu teria como argumento também a hora de voo, mas ele não levaria tanto tempo assim também para se deslocar para algum setor, a não ser que ele tenha que ficar sobrevoando por alguma questão estratégica.
Não é maquete, é réplica!
Acho que esses aviões deveriam ser baseado nas cinco regiões (substituindo por setor) do Brasil, estratégicamente no centro para que o alcance das aeronaves seja mais rápido. Seriam 7 em cada setor dos 36 comprados.
Desculpem, achei que o comentário anterior não foi enviado.
Na opinião de vocês, o Gripen é um caça melhor que o mitsubishi F-2 japonés?
eu acho esse caça japones lindo e agora que o Japão pode vender armas……………………..bem, sonhar é de graça, mas realmente gostaria de ouvir a opinião de vocês sobre a minha duvida.
obrigado!
Também acho o F-2 lindo, mas a verdade é que o desempenho é pior que o do F-16C/D, por ter asa maior e ser mais pesado e continuar com a mesma motorização, além de ser 4x mais caro, devido à baixa cadência e a mão de obra japonesa.
Meu sonho era ver a FAB com um mix Hi-Lo como antes F-5/A-1 e Mirage III. Já que no começo do F-X a FAB queria adquirir 120 caças que poderiam ser dividido em:
40 JAS-39 NG caça tático
40 Su-35 superioridade aérea
40 Su-30 ataque estratégico
marcio, esta relação que você fez é até boa, mas é um utopia para nossa força aérea. Ter não significa operar, e os custo para operarem o SU-30 e Su-35 é muito alto. Com este custo é melhor aumentarmos mais nossa quantidade de pedidos do gripem, sendo que se fazermos assim teremos uma força aérea padronizada, com o mesmo caça, mesmas peças, mesmas logisticas além do que desenvolveremos o mesmo aqui em nosso país, diferente dos caças russos. Abraços
Rocha,
Realmente tem esses fatores de custos de operação alto dos Su-30/35. Mas também ficar dependendo de um único fornecedor pode custar mais caro ainda se futuramente acontecer algum embargo de componentes que a nossa indústria não pode substituir.
Bem que poderia passar aqui por BH hein !!!