Brasília, 02/09/2014 – Os ministérios da Defesa do Brasil e da Suécia assinaram, nesta terça-feira (2), Memorando de Entendimento Técnico sobre Cooperação no Campo da Aeronáutica Militar. O documento – que prevê a promoção de intercâmbio, assistência, suporte técnico-operacional – foi firmado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, e pelo vice-ministro de Defesa da Suécia, Carl Von der Esch.
O novo acordo busca o fortalecimento da cooperação entre Brasil e Suécia, tendo em vista interesses mútuos operacionais, industriais e políticos. Os princípios gerais que orientarão a parceria entre os dois países nas relações específicas de Aeronáutica Militar estão estabelecidos no Memorando. Esse documento, diferentemente do Acordo-Quadro assinado pelos dois países em abril último, não precisa de aprovação do Congresso Nacional para produzir efeitos legais.
As áreas de cooperação previstas no Memorando contemplam: acesso e utilização de campos e instalações de ensaio; suporte no grupo de usuários da família de aeronaves Gripen; capacitação, treinamento e especialização de pilotos e técnicos; assistência às certificações e à garantia de qualidade.
Para o general De Nardi, o momento de assinatura do Memorando “é um grande passo na cooperação entre os nossos países” e ressaltou que o acordo “era muito esperado pelos brasileiros, em especial pela Força Aérea Brasileira”.
O vice-ministro sueco disse que o acordo é “significativo”, e ensejará “oportunidades de discussão para definir cooperações mais específicas”. Nesta quarta-feira (3), von der Esch participa de reunião bilateral com o ministro Celso Amorim na sede do Ministério da Defesa.
Fotos: Jorge Cardoso
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
Se foram estas, na íntegra, as palavras do vice-ministro, ele aparentou não estar muito confortável ou satisfeito com o acordo recém firmado, pois a expressão “significativo” não traduz ou reflete a real importância de que deveria se vestir o ato para ambos os signatários, a julgar pelas declarações da contraparte.
Afinal de contas, a Suécia jamais fechou um acordo político-militar tão importante quanto o do FX-2 com o Brasil, fato este que obviamente redundaria em novos e necessário acordos para a sua operacionalização, portanto todos .os demais atos se revestem de “grande importância” e não são apenas “significativos” se é o que de fato mencionou.