Militares brasileiros manifestaram interesse em apoiar ações de segurança marítima no Golfo da Guiné, na costa ocidental da África, junto com Portugal. O assunto foi debatido durante a V Reunião de Cooperação Estratégica de Defesa entre os dois países, realizada em Brasília (DF) no período de 31/03 a 2/4. O evento reuniu civis especialistas em defesa e integrantes das Forças Armadas.
De acordo com o vice-chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, almirante José Carlos Mathias, a região é estratégica para ambas nações. “Com esse encontro, ficou clara a posição brasileira e portuguesa acerca do tema”, disse. Futuramente, os dois países devem realizar atividades conjuntas para combater, sobretudo, a pirataria no Golfo da Guiné.
Também foram debatidos temas como a Política Nacional de Defesa, Indústria de Defesa, Saúde Militar e Ensino Superior Militar. O objetivo principal da reunião foi estreitar a parceria já existente luso-brasileira no setor.
Chefe da delegação portuguesa, o diretor-geral de Política de Defesa Nacional, Nuno Pinheiro Torres, destacou os laços históricos que seu Estado mantém com o Brasil. E afirmou que compromissos bilaterais são importantes para aumentar a confiança e o diálogo a nível político. “Em algumas áreas encontramos espaço para desenvolver mais cooperação”, salientou.
Sobre isto, o almirante Mathias defendeu maior interação entre as duas nações, afim de continuar expandindo e fortalecendo o intercâmbio mútuo. E completou dizendo que a aproximação deve acontecer “quer no plano bilateral, quer em nível multilateral no âmbito da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa)”.
A próxima Reunião de Cooperação Estratégica de Defesa Brasil-Portugal acontece, em data a ser definida, na nação europeia. Segundo os coordenadores do evento, a expectativa é de serem feitos diálogos anuais.
FONTE: ASSCOM
FOTOS: Thiago Santos
Em diplomacia não existe vácuo. A OTAN, percebendo a imobilidade do Brasil, tende a estender seus tentáculos para o sul da linha do equador. Portanto, em que pese a falta de meios e o desinteresse e desconfianças dos políticos brasileiros com as nossas Forças Armadas é essencial que o Brasil – através de sua (a nossa) Marinha faça-se presente e mostre nossa bandeira do outro lado do oceano.
Do contrário, a OTAN, Rússia e China mostrar-nos-ão as suas.
Caros colegas a segurança do Atlântico sul é responsabilidade também do Brasil. Além disto é um discurso de terra arrasada que sinceramente fica difícil. Para entrar em operação de tres OPVs tiivemos que esperar quase três anos. O que quero dizer com isto? Leva tempo e há prioridades. Muito inteligente a marinha optou pelos SUBs. A FAB sofreu mas estará com os novos Grifos, o EB com o Guarani e sua linha de produção de diversos CCs. Além disto olhamos para a defesa antiaérea nas três forças e isto dentro de uma END definida e que vem sendo cumprida. Bem o que eu acho? Temos quase 400 bilhões de dólares em reservas e poderíamos comprar de prateleiras e a economia que se dane. Acontece que ficaríamos como ficamos desde a década de 80 sem tecnologia, o GAP é muito grande e acredito que nossas FAs estão no caminho certo e as contingências elas existem, ponto.
Temos dito a algum tempo que redescobriram a América do Sul, África e por conseguinte Atlântico Sul,dito isso numa época presente e em pior gráu no futuro a escassez das commodities e colocação geográfica faz com que países considerados sem expressão ganhem importância estratégica, basta ver ilhas do Atlântico que podem causar guerras a qualquer momento.
Essa união Brasil e Portugal , em tese e apenas em tese, pode ter uma boa importância, tenho minhas ressalvas com Portugal por pertencerem a Otan e comerem na mão dos EUA podem dar pra tráz em seus juramentos de fidelidade eterna, estilo Ucrânia.
Mas Portugal vai ter que escolher em determinado momento se vai andar com as próprias pernas ou vai escolher ficar sentado no colo do Obama e do Charlão rei grão.
Já perdemos muito com a Ucrânia , “”parceira estratégica “” do peito.
Meu ponto de vista obsessivo é a SOBERANIA DO BRASIL… cumprindo a Escritura quando o Mestre Sagrado diz : AMA QUEM TE AMA.
Feliz Páscoa.
pra combater pirataria eles podem mandar um NPOc mesmo
No Brasil é só reuniões e tratados, mas atitudes de fato são poucas e mal definidas, falta gestão e prioridades, de que adianta porta-aviões e sub nuclear se não tem o essencial, que são embarcações adequadas e atualizadas em condições de uso para patrulhar locais de interesse em nossas próprias águas territoriais e no exterior, mas de nosso interesse; quando os recursos são poucos e parece que não vai aumentar, e preciso prioridades, nesse caso OPV, corvetas e fragatas modernas e alguns submarinos com AIP, mas pensam na Marinha do Brasil como se fosse US Navy é brincadeira de mau gosto não é ?
vão fazer com que navio? que nenhum nem outro ter meios
Nós não temos nem navios em condições para mandar para o Libano estamos querendo pegar mais essa empreitada.
Tem um lado bom nessa estoria… Se o Brasil assina um tratado/acordo, ele tem que se virar pra cumpri-lo; logo, será pressionado a resolver as questoes de logistica, naval, etc. Com certeza, os militares envolvidos vao aproveitar para cobrar investimentos. E sinceramente, eu acho que a midia na área da Defesa tao fazendo muito alarde por uma reducao de verba que ainda nem foi anunciada. As armadas nao vao fechar as portas e acabar em 2015 nao.