Por Maurício Tuffani
Empresa tem também diversos contratos com Exército e Marinha
Um caminhão fortemente armado ataca um posto militar. Um soldado avisa sobre a situação com um tablet. A centenas de quilômetros dali, os dados são processados em um centro de controle que envia para o avião de combate mais próximo do ataque orientações para localizar e destruir o veículo agressor.
No avião, o piloto recebe numa tela essas informações, confirma a operação, desliga o radar para não ser localizado por outra aeronave e segue guiado pelo centro de controle. Minutos depois, ele comprova visualmente a situação, recebe autorização do para destruir o veículo agressor e dispara um míssil ar-terra.
Na verdade, tudo isso aconteceu apenas virtualmente. O “piloto” era o próprio repórter da Folha e o “soldado” que inseriu os dados no tablet era o engenheiro André Brummer, diretor de contratos da Mectron, em São José dos Campos (SP), divisão da Odebrecht Defesa e tecnologia.
A Mectron está testando a forma final do LinkBR2, um sistema que a empresa desenvolve para a FAB para integrar e processar em tempo real informações entre aeronaves e centros de controle.
Assinado em dezembro de 2012, o contrato no valor de R$ 193 milhões, com dispensa de licitação, prevê até julho de 2017 a conclusão do sistema, desenvolvido por 91 técnicos sob o comando de Brumer, que estima haver pouco mais de cinco países que utilizem essa tecnologia.
“O projeto envolve o desenvolvimento integral no Brasil. É uma oportunidade para a indústria nacional adquirir novas tecnologias”, defende o brigadeiro-do-ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate).
Segundo ele, o LinkBR2 será instalado inicialmente em quatro caças supersônicos F-5M, quatro turbohélices nacionais Supertucano A-29, dois aviões-radar Embraer E-99M e em estações de solo.
A Mectron também produz mísseis de diversos tipos para o Exército, a Marinha e a FAB, além de radares de bordo para aviões e sistemas de eletrônica embarcada para foguetes do programa espacial brasileiro e dos satélites Cbers, feitos em parceria com a China.
Fundada em 1991, a empresa teve seu controle acionário adquirido em 2011 pela Odebrecht Defesa e tecnologia.
A empresa também participa de programas da Marinha, como o Prosub, de fabricação de quatro submarinos de propulsão convencional em parceria com a empresa francesa DCNS e do primeiro de propulsão nuclear brasileiro.
FONTE: Folha de São Paulo
Pra não falarem que não há mais AMX, desculpem corrijo para A-1.
Pronto Eduardo, quando falta imaginação . . . uma bomba Mk82. Um AMX equipado com um par de bombas guiadas a laser atinge o alvo. Ah, esqueci ainda não está em funcionamento o LinkBR2 . . .Vai ter de ficar na imaginação!
Acredito que os Gripen NG serão todos equipados com o LinkBR 2… Aquela telona touch screen mostrando as informações e fundindo as leitura dos sensores da aeronave e ao mesmo tempo recebendo outras informações vindas de varias plataformas como estações em terra, aeronaves AEW e outros caças… A principal vantagem é que o piloto pode operar no modo passivo com o radar desligado tendo como orientação os dados enviados pelo Link… Sem emitir frequência de radar ele fica mais discreto para um ataque surpresa sem perder a orientação e a localização do alvo.
O inicio da matéria é uma viagem na maionese sem tamanho o certo seria substituir a expressão ” um caminhão fortemente armado” por ” um caminhão ou veiculo ou comboio com elementos ou soldados ou insurgentes ou rebeldes fortemente armados ataca um posto militar ” e na parte do avião desligar o radar para não ser localizado ????? que M#rD@ é essa no moderno teatro da guerra aérea, desligar seu radar e sinal de morte na certa , existe emissões dos radares que apenas localizam o avião inimigo sem trava-lo permitindo que o piloto saiba a onde ele está sem ser detectado não precisa desligar o radar , e essa operação esta acontecendo aonde em nosso território ele foi invadido ou em outro território de um outro país e o míssil ar-superfície e da FAB ?????? Nós arsenais da FAB não consta tal míssil a Mectron já o desenvolveu ? Em fim o LinkBR2 vai ser bem vindo porém o jornalista da Matéria deveria ter umas aulas com o pessoal do DAN
O linkbr2 esta previsto até julho de 2017 a
conclusão do sistema. NNNAAAÃÃOOOO acredito pensava que era pro ano de 2015 que decepção.
Brazuca, se pensar que os primeiros Gripens chegarão em 2019 faz sentido o sistema ter essa data pra finalização, ainda tem que integrar os caças e novos armamentos que ainda estão em aquisição, melhor que terminar cedo apressadamente e ter que fazer modificações pequenas mais tarde.