Segundo informações da Boeing, durante a FIDAE, a empresa estaria oferecendo ao mercado sul-americano de helicópteros militares um lote de 24 unidades do CH-47 Chinook, divididos entre a Colômbia, Chile e o Brasil.
O Exército Brasileiro e sua Aviação receberiam seis unidades, todas com pelo menos 200 horas de célula disponíveis antes da realização de um overhaul (revisão geral) obrigatória.
É oferecida também uma modernização dos aparelhos antes da entrega, prevista para acontecer 18 meses após a assinatura do contrato de compra, avaliado entre US$ 70 e US$ 90 milhões, dependendo da configuração desejada pelos militares brasileiros.
Não existe, na Aviação do Exército (AvEx) da atualidade, uma aeronave com a capacidade de transporte de cargas e tropas similar a do Chinook, o modelo seria especialmente eficaz operando na região sul do Brasil, onde suas capacidades como cargueiro (até 10 toneladas) e sua altíssima mobilidade (50 soldados equipados) seriam muito apreciadas pelas tropas de cavalaria e artilharia blindada que estão ali localizadas.
De fato, o Exército não tem nenhuma unidade de aviação de asas rotativas na região do Comando Militar do Sul. No final dos anos 90, o CH-47 foi avaliado, juntamente com o gigante russo MI-26, para atuar no transporte dos radares móveis do SIVAM/Censipam, então em implementação, mas esse programa acabou cancelado em favor da compra de bimotores turboélice C-105 Amazonas, da então EADS CASA, hoje Airbus Defence and Space.
FONTE : T&D
Concordo com o Antônio.
O Brasil precisa urgentemente de equipamentos.
Somos alvo fácil na situação que nos encontramos agora.
É por questão de oportunidade comercial e pode ser aproveitada, claro. Mas, o CH-53 é mais recomendado ao tamanho do Brasil e a diversas aplicações que podem ser feitas com relativamente fáceis adaptações da aeronave.
A longevidade também é algo que deve ser considerado.
Em se tratando de Forças Armadas o Brasil ainda está muito atrasado, teríamos todas as condições de desenvolvermos todos os meios militares, senão todos, pelo menos o básico aqui mesmo no Brasil, e não ficarmos mendigando produtos militares de fora. A questão é que o nosso governo, e não é o de hoje, mais o de sempre, não dá a mínima importância para a questão da DEFESA do País. O Brasil nos anos 80 esteve entre os cinco maiores produtores de armamentos bélicos do mundo, foi um grande exportador, produtos brasileiros estiveram envolvidos em vários conflitos mundo afora. Por falta de apoio e de incentivos, muitas indústrias quebraram, um exemplo foi a ENGESA, uma fabricante de Carros Blindados, cujo nome era respeitadíssimo no exterior, tinha bons engenheiros, cientistas, pesquisadores. O que o Brasil precisa é dar mais o valor, é ter mais patriotismo, é respeitar mais o grande país que nós somos, com todas a riqueza que possuímos. As reservas de energia estão se esgotando em todo o mundo, de água doce, de biodiversidade, onde irão querer pegar no futuro? Senão investirmos em forças armadas poderosas, com capacidade de dissuadir até os americanos, perderemos nossas terras, riquezas, fontes de energia. Eles já fizeram isso em várias partes do mundo.
O problema das Forças Armadas Brasileiras é muito maior do que se pensa, estamos com um GAP de defasagem de equipamentos de décadas, ainda tem armas da época da Guerra da Coréia sendo utilizadas pelas nossas forças. O Brasil precisa mudar, e o povo pode revolucionar esta mudança, dando mais valor para aquilo que é nosso.
Espero que o negócio se concretize. Há pessoas torcendo para recebermos mais lixo russo. Devem ser saudosistas da guerra fria aqueles que sonham com os Mi-171 da vida. Ao menos, com os Chinooks os pilotos de helicópteros cumpririam sua missão primária: VOAR! Quantos Sabres estão voando no Brasil? E o Caracal? A MB não consegue fazê-los voar sobre a água, para armá-los com MM-40, o piloto tem que já estar a bordo, do contrário não entram na aeronave. Só acho que o número é muito reduzido, tanto para a FAB quanto para o EB.
Eu acho que o Gilberto Resende em seu comentário matou a charada. A intenção dos EUA é naodar espaço para o “Grande Urso” por estas bandas. Gosto das coisas made in usa mas não velharia.
Sabiam que a Argentina na época das Malvinas já operou o Chinook? Hoje nem são lembrados nesta proposta!
Olá Rafael
Entendo seu ponto de vista.
Se analisarmos sob o ponto de vista da concepção, boa parte dos produtos que estamos adquirindo/produzindo não são necessariamente novos. Mas frente ao Chinoock são no mínimo contemporâneos. E alguns realmente não podem ser apresentados como os meljores em suas categorias, mas estão bem longe de serem ineficientes ou ineficazes.
Vender e em poucas quantidades ao Brasil é a pior estratégia possível pois o que está ocorrendo por aqui no momento é construção/assimilação de doutrina. A autorização para o aumento do efetivo militar em mais 30 mil pessoas comprova este ponto de vista. Em 10 anos pouco mais de 100 caça (entre F-5 e AMX) começarão a serem substituídos, então você acredita que compraremos apenas 36 Gripen? Claro que não. Se a segundo esquadra vier a ser viabilizada no futuro quem tiver nos vendido meia dúzia de navio vai, obviamente, estar muito melhor colocado para fornecer mais. É preciso ir um pouco além quando falamos sobre estas pequenas compras que realizamos atualmente.
E existe o fator seriedade nas relações entre países. Os EUA tem o hábito de disponibilizarem equipamento velho de seus estoques. Nada contra, aceita quem quiser. Mas nós não estamos mais em uma cituação que nos obriga a entrar nesse jogo antigo de adquirir produto usado só porque é norte-americano. Eles não estão nos fazendo favor algum ao oferecer o Chinoock usado.
Sobre o Jobin… deixa ele lá onde está… no passado.
Abs
Aiaiai…
meljores= melhores
cituação= situação
Caro RobertoCR,
Não considero o Scorpene e o Caracal “ineficazes”. Longe disso. Só disse que existiam equipamentos melhores, dos mesmos fabricantes (Barracuda e NH 90), e o Brasil optou por comprar “os não tão bons, nem tão modernos”.
Não acho que ficaremos só com 36 Gripens, mas, vamos concordar que a decisão já demorou muito mais do que era razoável e as proximas encomendas já deveriam ser realizadas o quanto antes (aliás, ainda não saiu nem a dos 36 e espero que saia naturalmente esse ano).
O que eu quis ressaltar é que o Brasil não está comprando produtos de qualidade e em quantidade compatíveis com seu ponto de vista. O SAAB RBS 70, por exemplo, foram comprados apenas 16 lançadores. Isso é muito pouco. As LPRs da Colômbia foram só 4. Os Seahawks da MB são 6 ou 8 encomendados. Hind são 12 (9 entregues). Ou seja, para mim, a regra tem sido a compra de poucas unidades. e, boa parte delas, são de produtos usados (P3, Tracker/Trader, Obus M103, etc).
E outra, a Boeing ofereceu 6, mas se o Brasil quiser comprar mais, certamente ele “terá esse direito”, principalmente se optar por novos. Duvido que os EUA vetem a venda deles. A Boeing está precisando vender.
E a Boeing deve estar mais por dentro disso do que a gente, eis que além do Super Hornet, tentou vender o reabastecedor, sem sucesso, pois o Brasil optou por comprar um usado, mais barato. Além dos mísseis Harpoon, que mesmo sendo uma encomenda pequena, não sai por nada.
Enfim, não somos obrigados a entrar nesse jogo. Mas, não sou tão otimista assim que conseguimos fazer esse seu jogo de compras grandes de podutos novos. Nada nos anos 90/00/10 me permite concluir isso.
Por isso, apesar de não achar um otimo negócio, creio que seja o melhor negócio a fazermos agora.
PS: sobre o aumento de 30 mil homens no EB eu vejo como um grande tiro no pé. Falta até comida para os que tem hoje (isso para não falar de farda, fuzil, munição, equipamentos modernos), a previdência dos militares consome uma enormidade do orçamento e o Governo quer contratar mais ainda. Para mim, o ideal seria aumentar a qualidade e diminuir a quantidade e diminuir o número de oficiais já que o orçamento não irá subir mesmo e nada me faz crer que não continuará sendo contingenciado..
Scorpene é de uma classe diferente do Barracuda, que é nuclear. O Barracuda tem de ser comparado a classe Álvaro Alberto, que vai deslocar o mesmo do subnuc frances(~6000 ton).
Grato, Oséias.
A compra dos P-3 e Traker eu não consigo engolir até hoje. principalmente o Traker. Mas já foi feito. Fazer o que.
Sobre os 30 mil será realmente um tiro no pé se duas coisas não ocorrerem antes:
– melhoria qualitativa do efetivo atual, que para mim passa inclusive pela revisão do serviço militar obrigatório;
– mudanças das diretrizes da END por conta de alterações no comando político do país; mesmo que muitos não se alinhem ao perfil político do atual governo federal, essa continuidade trouxe certa imunidade as turbulências naturais em períodos de troca de governo, o que beneficiou as forças armadas sob meu ponto de vista.
Abs
Concordo com essas ponderações e acrescento que é uma mentalidade péssima essa de aumentar a quantidade, enquanto a qualidade ainda é sofrível.
Eu preferiria ter menos homens,mas melhor treinados e equipados do que essa multidão de soldados dando poucos tiros de FAL por ano.
E destaco que o que eu falei é o que eu conclui observando as últimas aquisições das FAs. Pessoalmente, prefiro que se compre menos equipamentos modernos, do que um monte de velharia.
Saudações!
O Barracuda é um submarino nuclear. Esse ninguém vende para o Brasil.
Acredito que sim, o Chinook é sim uma opção. Mas não gostaria de apenas 6 “velhas” unidades. Gostaria sim, de uns 30 equipando um Batalhão inteiro. E pra quem diz que ele é um alvo aéreo gigantesco, ele é ótimo sim, poderíamos levar at´[e 50 soldados por avião para missões na amazônia por exemplo, já pensou 24 desses despachando 1200 homens por lá? Ou 48 despachando 2400? Seríam incrível…
Interessante a proposta, o Chinook é sem dúvida uma boa oportunidade para o Exército Brasileiro, mas acredito que deve ser bem avaliado esta oferta por parte do Comando do Exército, e as reais necessidades do equipamento para o Exército Brasileiro.
Vamos ter uma verdadeira salada de helicópteros militares no Brasil e com um custo mais alto por isso (fato um pouco irracional já que os custos aumentam e com um orçamento que insiste em ser pouco), já temos americanos, franceses , ingleses, russos e se esse negócio ocorrer, novamente americanos.
A Argentina é ameaça? Cada uma…
Se for para comprar no mínimo uns doze já seria um começo, já que o MD, salvo engano, não tem planos para algo do tipo. Pagar algumas pencas de banana e trazer estas tralhas pra cá e ficar o resto da vida cativo da Boeing.
É uma ótima compra de oportunidade, estamos precisando sim de de helis deste porte. Seria totalmente eficaz ao EB. Proveria o que os EC-725 não são capazes, 6 desses já nos seria de bom número agora e teríamos de vez a melhor força aerotransportada da América Latina e uma das melhores do mundo! Imaginem aqui na região sul, a capacidade móvel que esses helis nos dará em proteção e projeção sobre as áreas sensíveis com a Itaipu e outras tantas hidrelétricas. Não se esqueçam, as chuvas estão escassas e o Paraguai vai pedir mais aumento de tarifa energética sobre Itaipu. Ter uma pronta resposta as vistas deles com esses helis vai baixar a bola de qualquer político paraguaio.
Completamente certo o raciocínio do Roberto, todavia, não é somente por causa do transporte em lugares de pouca infraestrutura, helicópteros pesados são hipernecessários para levar carga a grandes distâncias em locais sem pista de pouso para aviões. O Chinook é muito necessário ao Brasil considerando o binômio cargaXdistância! Num país continental como o nosso precisaríamos de, no mínimo, uns 100 Chinooks, a Inglaterra tem grandes quantidades deles, pois já aprendeu a falta que eles fazem em campos de batalha. O resto, essa discussão se deviam ter oferecido helis novos ao invés de usados, é totalmente sem sentido, o Brasil faz questão de ser e se mostrar anti-EUA, então eles não tem obrigação nenhuma de nos fazer nenhum favor, realmente, como alguém já falou, trata-se de helicópteros para entrega imediata (dependento apenas das atualizações do cliente), seria uma ótima compra de oportunidade. Eles não estão na mesma categoria do caracal e não tem comparação, Chinooks são imprescindíveis em qualquer exército, mas também acho que não serão comprados, dizer que deveriam ter nos oferecido aparelhos zero bala é inocência pura, o Brasil não significa NADA para os EUA, ninguém nos leva a sério, o resto é bazófia.
Olá Carlos B. Crispim
Se os Chinoock fossem ofertados “ao mercado” e não a um grupo específico de países eu concordaria com o conceito de oferta de oportunidade. Mas estão sendo oferecidos especificamente a alguns países. Então são parte de alguma estratégia das relações internacionais dos EUA. É desse ponto de vista que parte a minha crítica.
Abs
Não conseguiram nos vender o F-18 Hornet Zero,agora vem nos oferecer Chinook “usados”?
Virou “bazar” a bagaça,coisa mais estranha…..
Esta “oferta de ocasião” da Boeing tem um objetivo CLARO que é tentar saturar um mercado que a Rússia está tentando colocar seus MI-26 só que com a costumeira tática das velharias FMS.
Aceitar esta palhaçada Yankee seria o fim da picada e só há uma resposta a “parceira” Boeing NÃO MUITO OBRIGADO e aliás me cota aí o preço de 8 Osprey V-22 faça-me o favor…
Vamos nos dar ao RESPEITO…
“E que bairrismo é esse de dizer que o equipamento seria “especialmente” útil no sul do país? Por acaso é só lá que existem unidades de cavalaria? Aliás, ele só serviria para ser usado onde houvesse cavalaria? Claro que não. Coisa mais arcaica. ”
Atá, quer dar um rolezinho de helicóptero pesado.
A única ameaça estratégica na América do Sul é a Argentina, é lógico que os blindados estão no sul, é de onde vem a única ameaça de blindados contra o Brasil. Bairrismo é seu ignorando questões estratégicas em prol de uma democratização de passeios em veículos militares. “Ah, tudo OM tem direito ao seu próprio tanque e helicóptero.”
Argentina é ameaça estratégica? Fera, você está algumas décadas atrasado.
E é bairrismo sim da parte de quem fez a observação, principalmente se levarmos em conta que a pior região do Brasil em termos de infraestrutura de transporte é o Norte. Quem precisa de mais equipamentos/suporte e em quantidades relevantes são os pelotões de fronteira e as atuais e futuras bases/unidades militares que serão instaladas nos imensos vazios da Amazônia. E pra chegar na maioria deles só por via aérea. O sul possue grande alternativa de vias de transporte na comparação com o norte do país. E, se for o caso, criar/modificar/atualizar outras alernativas de transporte no sul não implicam, em magnitude, nas dificuldades que se encontram na região norte para realizar a mesma tarefa. E tem forças blindadas também no interior de São Paulo. Por acaso serão unidades menos importante do que as do Rio Grande do Sul? Toda força de artilharia antiaérea e desenvolvimento de mísseis está sendo deslocada para o centro-oeste. Não vai precisar de helicópteros pesados na mesma proporção que as unidades do sul?
E, por favor, não coloque palavras na minha boca. Não ignorei questões estratégicas e nem usei termos como democratização. É preciso ser muito infantil para usar este argumentos para sustentar um ponto de vista como o que você me acusa de defender.
E eu me criei e moro aqui no sul. Então menos com essa acusação de bairrismo pra cima de mim.
Na verdade no interior paulista não se tem nenhuma unidade blindada e sim de cavalaria mecanizada em Pirassununga , as blindadas estão no RS e PR.
Caro Silvio
Pra mim não há diferença, apesar de entender o conceito. Mas agradeço a observação.
Abs
De vez em quando, sou meio lerdo em compreensão textual. Isto posto, pra mim não ficou claro só uma coisa: a ‘mercadoria’ seria ‘de grátis’? 🙂 Porque os US$ 70 a 90 milhões, no texto, se referem a uma maquiada na configuração ao gosto do freguês…mas, afora esses valores não há nenhum outro discriminado. Se é isso mesmo, então é o que podemos chamar de ‘charm offensive’. Mas, o problema de toda charm offensive é que existe um custo embutido nela – e que, certamente, não são esses milhões de dólares da maquiagem na configuração – mas, àquele outro custo a que o Milton Friedman relacionou a inexistência de almoço grátis…
Ok, a Boeing deveria ter oferecido 50 Chinooks “zerinho, zerinho, novinho, novinho” e o Brasil certamente iria comprá-los sem pestanejar.
O vendedor ofereceu o que o comprador poderia comprar. Simples assim. E acho que não serão comprados.
Sou a favor da compra, isso daria um algo a mais na capacidade de transporte e até mesmo defesa para o nosso EB….
Além que essa aeronave ser linda!
Olá, primeira vez por aqui, pra mim nao há a minima necessidade de um helicóptero desta dimensao por aqui. O EB ja esta recebendo seus Ec-725 ( que somarao 16 = 28 soldados cada= 448 ). Agora 6 Chinook=50 soldados cada = 300, levam carga a mais e tal mas nao creio haver a necessidade nao. Temos muitas outras necessidades pro EB, e se for pra comprar helis que se comprem helis de ataque puro sangue (mesmo que usados e modernizados).
Acho que pode ser interessante essa compra….. Não se sabe o futuro… Talvez amanhã o Brasil seja um País mais em condições de partir para projetos maiores, em se tratando de aeronaves, sejam aviões ou helicópteros… Então poderá ser útil ter esse Chinook por aqui, mesmo que já não mais em uso…. Ao menos poderá ser usado para estudo, caso algum dia tenhamos condições e o Brasil pense em fabricar uma aeronave semelhante…. Ou não?….
Estados unidos acha que a gente é imbecil ou algum tipo de mendigo como nação soberana…kkkk ainda querem pré estabelecer quantas unidades podem vender kkkk é um ultraje insultativo para com a nação Brasileira. Essas porcarias são alvo fáceis de serem alvejados em um futuro conflito, é como voce andar carregando uma grande sacola na 25 de março ,cheia de objetos de alto valor aparecendo e achar que não vai ser assaltado ou morto..
Seria mais útil o MIL-MI 26, mais eu não sei se ele ainda é fabricado, se ele é seria uma boa.
Comparar o Chinook com o Mi-26 é um tanto injusto, um Mi-26 consegue carregar um Chinook inteiro preso externamente por cordas, como já o fez no Afeganistão. De qualquer forma, sim ele continua em produção, e seu substituto já está na fase de protótipo.
https://www.youtube.com/watch?v=O5U5jlvuaQo
O Chinook é meu preferido mas não, obrigado!
Se fosse novo de fábrica, tudo bem! Já passamos da hora de comprar coisa usada.
Chega!
Novo e com preço para aliados, logico.
24 pra América do Sul, só seis pro Brasil, e nove em média pra Colômbia e Chile? com seis não deve nem valer a pena treinar tripulação, mecânicos, construir instalações, comprar simuladores, etc. pra ir pra guerra com 5 unidades no máximo, já que o total nunca está presente.
Lembrando que o EB possui e opera somente 4 Blackhawks que já vieram usados (diferente dos da FAB)…
Pelo menos dos Blackhawks tem ainda mais 16 (é isso?) da FAB e 4 (em vias de serem adquiridos mais) Seahawks da MB, então deve compensar mais a manutenção… Ou não né, vai saber…
Não, obrigado.
Apesar de concordar com a necessidade de um helicóptero peso pesado nas forças armadas, esta oferta dos EUA segue o mesmo e velho padrão colonizador: distribuir alguns brinquedos e docinhos entre aqueles em que devemos parecer simpáticos na América do Sul. E, pra variar, se não é um equipamento de segunda linha, já estaria bem usado como nesse caso. Passa o tempo mas os velhos hábitos continuam.
Este é o tipo de oferta que mostra como alguns ditos “parceiros” nos enxergam. Porque não ofereceram a compra de alguns Chinook “zero kilômetro”? Porque a oferta também deve ser a mesma para Chile e Colômbia, velhos parceiros atrelados aos EUA? E ainda querem determinar a quantidade (6) que receberíamos!!!
E que bairrismo é esse de dizer que o equipamento seria “especialmente” útil no sul do país? Por acaso é só lá que existem unidades de cavalaria? Aliás, ele só serviria para ser usado onde houvesse cavalaria? Claro que não. Coisa mais arcaica.
Caro RobertoCR,
Pelo que sei, raramente empresas aeronáuticas tem alguma coisa nova em estoque. E nesses casos, são situações específicas ( clientes que não pagaram ou que estão sob embargo… ). Em suma, para se ter uma aeronave militar nova, normalmente se deve encomenda-la primeiro para que ela seja produzida. E até a conclusão da entrega, podem ser anos de espera. Serão raríssimas as vezes nas quais se terá uma oferta de um produto “zerado” que esteja estocado.
Atrelar uma oferta a outros países pode significar reduzir o custo final de aquisição por unidade, pois fecha-se o pacote com os três, permitindo que uma maior quantidade seja negociada. Ademais, não há qualquer problema em específico se os equipamentos forem dotados de uma aviônica e motorização que foram previamente liberadas para exportação para os três países.
Eles apenas ofereceram um pacote. E nesses casos, sempre se pode negociar de modo a incluir ou retirar um ou mais produtos da encomenda para determinado cliente. Por exemplo, se o Chile quiser Chinooks a menos, o Brasil ou a Colômbia podem ter o excedente; ou se todos quiserem uma oferta mais limitada, assim será… Tudo depende do que os países que recebem a oferta precisam e da disponibilidade de quem está oferecendo. Se a Boeing só tem essa quantidade de Chinook a disposição para vender, então não se pode simplesmente pressioná-los a disponibilizar o que não tem…
Por fim, o Chinook realmente pode ter sua utilidade em todo o país, mas uma prioridade para sua utilização ( pela sua capacidade de carga ) seria apoiar os deslocamentos das forças de combate blindadas, de artilharia, ou forças de assalto aerotransportadas. E, salvo engano, é no sul a concentração maior das forças blindadas brasileiras, que necessitam muito dessa capacidade de carga em específico.
Entendo seu ponto de ponto de vista _RR_. Mas atualmente temos de levar em conta como eram e como andam as relações entre os dois países. E se os EUA oferecem equipamento usado, mesmo que tenha passado por alguma atualização, isso mostra que ainda nos enxergam com aquele olhar de guerra fria: se for fornecer algum coisa não pode ser técnicamente avançado e deve ser distribuído entre mais países da região para manter o equilíbrio que nos interessa. É por isso que nos foi vendido F-5 que não era superior a nada no continente; é por isso que nos forneceram M-41 que no máximo empatava com a ganbiarra que é o TAM; é por isso que temos submarinos IKL e fuzil FN do mesmo jeito que todo o resto do continente. Esfregavam uma banana em nossa cara e aceitávamos.
Essa fase já passou faz tempo para o Brasil.
Não sou contra a aquisição do Chinoock, muito pelo contrário. Mas tem de ser zero bala, ou a gosto do cliente. Esse negócio de oferecer o mesmo produto para diversos países é coisa de quem ainda está na década de 1960.
Porque não oferecem o Osprey? Ou um CH-53? Isto é falar sério em termos de vender a um país equipamento de qualidade e querer manter boas relações. Agora, material usado não dá mais para aceitar. E se, numa louca qualquer, se decide por aqui que vão adquirir o Mi-26 vai ser aquela chiadeira de “alinhamento bolivariano”.
Os EUA tem de aprender a levar mais a sério as relações com o Brasil.
Complementando
Não me incomodaria em nada esperar alguns anos pela entrega do equipamento, mesmo porque a fila de aquisição/incorporação de novos recursos está crescendo, e até que se incorpore aquele adicional autorizado de mais 30 mil militares nas forças vai levar algum tempo.
De qualquer forma, com as reestruturações propostas pelo END, as forças estacionadas no centro do país mais os novos grupamentos criados/deslocados para o norte terão tanta importância quanto as forças tradicionais instaladas no sul. Então, sob meu ponto de vista, priorizar uma região é erro estratégico.
Abs
Não acho que os EUA não leve a sério o país.
Pense friamente. Mesmo nos governos Lula e Dilma, o que a gente comprou zero bala?
Os Submarinos, Caracal, Astros, Guarani, Grand Caravan, Black Hawk, SeaHawk, e NaPaOc Amazonas, certo?
Destes, só os primeiros foram negócios mais vultosos.
E mesmo eles, se formos ver, nada muito diferente das décadas de 70 e 80. Lembre-se que Scorpene e Caracal não são os melhores produtos de suas categorias, sequer de seus fabricantes. Guarani e Astros são nacionais e “descendentes” de produtos do nosso passado.
E tem aquela história do F-35, que o Jobim disse que era muita coisa para a gente.
Então, oferecer produtos usados e em pequenas quantidades é a melhor estratégia para vender alguma coisa para o Brasil. Essa é nossa vergonhosa realidade.
Resposta mais abaixo
RobertoCR,
Se um país quer um produto novo, não precisa necessariamente esperar que o ofereçam, basta entrar em contato com a empresa e verificar as opções para aquisição; além de verificar se o produto em questão pode ser exportado.
É verdade _RR_.
Mas não estamos falando de uma itenção de compra que partiu do Brasil, Chile ou Colômbia. Aqui é uma iniciativa norte-americana de oferecer um produto a quem eles acham que deveriam. Isso muda toda a perspectiva sobre as intenções envolvidas no negócio, principalmente porque estamos falando de equipamento militar. E quem oferece equipamento militar tem sempre bem clara qual seus objetivos com a negociação. Para mim a intenção dos EUA ainda é a mesma da década de 1960, tentando controlar indiretamente a política regional.
Concordo, já passou da época de receber coisa usada por aqui. Acredito que o Brasil tem dinheiro suficiente pra comprar Chinooks novinhos, o que falta é vontade. Mesmo assim seria um sonho realizado ter esse helicóptero no EB.
pra quê? o exercito e a força aérea já estão muito bem com os h-60 e ec-725 no termo transporte de tropa,reconhecimento e assalto,pra transporte de carga é muito simpla o nome da aeronave é KC-390 o ônibus voador.
Oncologista,
Não tem como comparar a capacidade de transporte do CH-47 com as do UH-60 e EC725, são modelos totalmente diferentes de aeronaves. O CH-47 proveria a AvEx de uma capacidade aeromóvel invejável.
Quanto ao KC390, não podemos simplesmente descartar um em detrimento do outro, ele não poderá pousar nos mesmos locais que o Chinook, deste modo, um vai complementar o outro na missão, e ambos seriam necessários à AvEx.
FA
Sei que eles podem pousar em locais mais precários mais estes já estão usados,e só 6 cada um transporta 50 homens,dois EC-725 transportam 48 e o custo é o mesmo pois o chinook tem dois rotores.
transporta só 28 homens ok?
Ambos são boas opções tanto no uso militar quanto na evacuação de pessoas vitimas de catástrofes naturais resta saber se o EB vai comprar eu aposto que o Chile compra.
Maís uma excelente oportunidade se apresenta aos governantes brasileiros, o ideal seriam doze unidades sendo seis operando com a divisões blindadas do sul e seis operando nas regiões de selva amazõnica onde poderiam atingir com mais facilidade lugares isolados nas divisas com o Peru, Colombia e Venezuela prestando valioso transporte de cargas e suprimentos e também tropas se necessário e principalmente aumentando consideravelmente a presença do exercito brasileiro nessas localidades, resta saber se essa oportunidade será ao menos levada em consideração pelos nossos espertos governantes…
Maís uma excelente oportunidade se apresenta aos governantes brasileiros, o ideal seriam doze unidades sendo seis operando com a divisões blindadas do sul e seis operando nas regiões de selva amazõnica onde poderiam atingir com mais facilidade lugares isolados nas divisas com o Peru, Colombia e Venezuela prestando valioso transporte de cargas e suprimentos e também tropas se necessário e principalmente aumentando consideravelmente a presença do exercito brasileiro nessas localidades, resta saber se essa oportunidade será ao menos levada em consideração pelos nossos espertos governantes.