O MQ-25 T1 se tornou a primeira aeronave não tripulada a reabastecer outra aeronave pilotada ou autônoma, durante um voo.
O teste realizado em junho de 2021, o MQ25 T1 transferiu combustível para um caça F/A-18 Super Hornet.
Após testes de voo adicionais de reabastecimento em voo não tripulado, o MQ25 vai embarcar em um porta-aviões da Marinha dos EUA para testes de convoo.
Pelo tamanho minúsculo este drone em comparação a aeronave reabastecida, ele só deverá realmente servir para fornecer combustível para uma aeronave retornando de missão em estado crítico de falta de combustível para “encher o reserva” e possibilita-la a alcançar o porta-aviões com mais segurança…
Giba, o MQ-25 é apenas 2,30 metros mais curto que um Super Hornet mas por outro lado tem quase 10 metros a mais de envergadura. Por outro lado a capacidade de combustível interno de um Super Hornet é de 14.700 lbs equanto um MQ-25 tem capacidade de 15.000 lbs.
Uma vez que a função de um avião tanque embarcado é completar a capacidade dos vetores na ida e na volta de uma surtida um MQ-25 pode na verdade reabastecer até quatro ou seis aparelhos.
Essa matemática sua está BEM capenga…
Se o drone reabastecer seis aeronaves com meros 1500 lbs tu já tem 9000 lbs de REVO e só 4000 lbs para o drone voar fazer 6 abastecimentos de aeronaves e retornar ao convoo do Porta-aviões base.
Tá apertado PACAS esta tua conta… Com toda boa vontade…
Com esta capacidade o REVO modesto dele só serve para completar o tanque na ida (recompor o que o Super Hornet gastou decolando do convoo) dando um alcance extra SE isto for necessário numa determinada operação ou para, como eu disse sua função primária a bordo PREVISÍVEL, seria completar o “tanque de Reserva” no caso da volta ao porta-aviões evitar -se uma pane seca de uma aeronave na volta de uma missão mais puxada com oposição aérea…
Coisa que aconteceu mais de uma vez na história da aviação naval.
E para isso ele será claramente um instrumento ÚTIL a ser embarcado num porta-aviões de grande porte americano.
REVO DE VERDADE para abastecer um avião para elevar o seu alcance significativamente demanda um aeronave bem maior de combustível que não dá para operar a partir do convés de voo de um porta-aviões.
O que este drone oportuniza é livrar a utilização um caça tripulado para fazer uma operação REVO Buddy-to-Buddy…
E só…
Mas é um avanço sem dúvida SE o drone se manter estável o suficiente para os caças realizarem o REVO com rapidez em condições operativas normais e fora do “IDEAL”…
Minha dúvida tecnológica é se a estabilidade de voo do drone no REVO é mantida por IA, (câmara no caça receptor), pelo operador do drone a bordo do porta-aviões ou de alguma forma o piloto (ou WSO no caso de caça de dois lugares) pode interferir ou conduzir o voo do drone no caso das condições climáticas sejam mais duras para manutenção da estabilidade do voo e se o drone tão grande, mais leve e não tão rápido quanto os caças lidará com os problemas de manutenção da atitude dinâmica conforme o seu peso varia com o fornecimento de combustível e CG variando depois de dois ou três operações seguidas.
Vamos ver como o sistema vai se sair na prática operacional QUANDO for efetivamente embarcado…
Giba, as 15.000lbs de combustível a que me refiro são destinadas a reabastecer outras aeronaves e o requisito do projeto é que o MQ-25 abasteça aeronaves a 500 milhas do Porta-Aviões. Assim, como dito anteriormente a função do aparelho é completar o tanque das aeronaves na ida ou volta das missões