Uma versão especial de ensaios do Wildcat, substituto do atuais Lynx, que estão em serviço desde os anos 1970, embarcou no RFA Argus para uma série de testes no mar, para coletar dados que permitam que o helicóptero opere a apartir dos grandes navios de guerra da Royal Navy.
O Wildcat vai passar a maior parte de sua vida operacional a bordo das fragatas e destróieres da Royal Navy, assim como seu antecessor, mas também vai operar nos convoos de navios de maior porte, como no HMS Ocean, nos futuros porta-aviões da classe Queen Elizabeth, navios de assalto como o HMS Bulwark e também no próprio RFA Argus.
As características desses navios maiores, como a velocidade do vento no convoo e o seu movimento, são completamente diferentes, por isso, deve-se definir os limites em que navio e o helicóptero possam operar com segurança, o que é exatamente o que o Argus e a versão de testes do Wildcat, equipado com um extensa quantidade de sensores e instrumentos estão fazendo, durante este mês no Mar da Irlanda.
A equipe de teste 39, um mix de pessoal composto por militares e civis, da fabricante AgustaWestland, do Rotary Wing Test and Evaluation Squadron Boscombe Down, do 700W Naval Air Squadron, da RNAS Yeovilton (que está ajudando a introduzir Wildcat no serviço de linha de frente) e da equipe do projeto Lynx, que se juntaram a bordo do Argus para os ensaios.
Graças ao seu papel como um navio de treinamento de aviação ao longo dos últimos 30 anos, o Argus é muito utilizado para tais procedimentos, e as informações coletadas podem ser compartilhadas com outros navios de grande porte e até mesmo outros tipos de aeronaves.
Após os voos, os engenheiros da AgustaWestland verificam a instrumentação e preparam o Wildcat para as missões do dia seguinte. Os cientistas da QinetiQ, também forneceram instrumentos para registrar o movimento do navio e as condições de vento, bem com os dados analisados pela equipe para garantir que os testes serão conduzidos de forma segura.
Os ensaios estão previstos para terminar em 7 de novembro e posteriormente, um relatório completo será feito, visando compilar todas as informações coletadas de limitações e as lições aprendidas durante este período embarcado.
FONTE: RN
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Em busca de comunalidade de equipamentos nas forças armadas, esse aí é que deveria ter sido a escolha da Marinha. E o Exército ainda poderia colocá-lo no lugar do Pantera. Se a Embraer tivesse chegado a um acordo com a Agusta, seria o ouro.
Augusto,
Sem sombra de dúvidas, inclusive na matéria que fizemos no início do ano na AW em Yeovil, falamos sobre esta possibilidade, inclusive na possível parceria com a Embraer, mas, nem tudo pode estar perdido. A AW anunciou, durante a Labace, a construção de uma unidade no Brasil (http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=26771).
Quem sabe ainda não veremos o Wildcat por aqui?
FA