O Ministério da Defesa participou de reunião promovida pela Embraer/Defesa, principal companhia aeronáutica brasileira. Na ocasião, a empresa apresentou os planos para o desenvolvimento de aviões com propulsão híbrida, ou seja, que utilizam energia elétrica e combustível fóssil – querosene de aviação – nas diferentes fases de um mesmo voo.
A tecnologia de propulsão híbrida em aeronaves é inovadora no Brasil e pode alavancar a indústria brasileira no mercado de produção de aviões. Outras inciativas parecidas estão sendo desenvolvidas em outros países, como Estados Unidos e França, mas em modelos pequenos. A ideia da Embraer/Defesa é produzir aeronaves para voos regionais, com capacidade para cerca de 50 passageiros.
Além de impulsionar o setor de tecnologias aeronáuticas no Brasil, a junção de energia elétrica e combustíveis fósseis proporciona diversos outros benefícios, como a diminuição da emissão de gases poluentes no meio ambiente e a redução significativa dos custos operacionais de aeronaves. A empresa ainda não tem data para o início da produção dos aviões, mas já está definindo possíveis parceiros e formas de financiamento.
A reunião entre Ministério da Defesa e Embraer/Defesa aconteceu em 22 de maio, no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
FONTE: MD
Tiffany de Freitas sob supervisão de Júlia Campos
Fotografias: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Wellington, sou obrigado a concordar com você nesta questão da Embraer querer repassar o custo e o risco do desenvolvimento para os pagadores de impostos, não acionistas, não concursados, não nada…! A Airbus está fazendo o mesmo na Europa, mas aí é outra conversa…
Trás a conta para o contribuinte brasileiro bancar, mais uma vez, e depois de vem com a desculpa de que é uma empresa privada e que o que foi desenvolvido foi graças ao suor dos seus próprios colaboradores. E um monte de “entendido”, batendo palmas achando que sabe como este mundo funciona.