Por Guilherme Wiltgen
Conforme o Defesa Aérea & Naval antecipou (vide matéria sobre o Media Day), no dia 4 de agosto, três aeronaves pertencentes aos Esquadrões HU-1 (UH-12 Esquilo), HU-2 (UH-15 Super Cougar N-7102) e HS-1 (MH-16 Seahawk N-3030) conduziram adestramento de pouso a bordo (Cross Deck) no futuro navio de assalto anfíbio da Marinha Norte-americana, o USS America (LHA 6). As operações aéreas ocorreram na área de adestramento localizada ao sul da Ilha de Cabo Frio.
Os exercícios foram acompanhados a bordo pelo Contra-Almirante Carlos Alberto Matias, ComForAerNav, que encontrava-se no navio a convite do Rear Admiral Fernandez “Frank” L. Ponds, Comandante do Expeditionary Strike Group Three.
O transporte do ComForAerNav para bordo foi feito pelas aeronaves MV-22 Osprey, que pela primeira vez operou na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA). Além do MV-22, o navio também opera com os helicópteros MH-60S Knighthawk.
A visita do ComForAerNav e as operação aéreas no USS America reforçam a importância da cooperação militar na região através da promoção e fortalecimento das parcerias e operações integradas entre as Marinhas dos dois países, cuja cooperação se baseia em interesses comuns como segurança marítima e ajuda humanitária na região.
Reportagem exclusiva e comentários do Dalton. Perfeito.
Rafael,
A matéria não é exclusiva do DAN, mas a primeira informação sobre o cross-deck e o primeiro a publicar foi DAN.
FA
Ok, Guilherme.
Obrigado pelo esclarecimento.
De qualquer forma, a cobertura feita pelo DAN foi primorosa.
Parabéns!
Obrigado Rafael!
FA
O América é muito mais que um simples LPH na faixa das 20000 toneladas
como os que você citou da classe Iwo Jima. Os MV-22B e CH-53E futuramente
o CH-53K terão sua capacidade ampliada graças a uma maior infraestrutura
a bordo e embora o terceiro da classe venha com doca alagável, ela será menor
que a dos atuais Wasps além de outras modificações para que continue com
uma maior capacidade aérea.
O América irá liderar um ARG no futuro que contará com um LPD e um LSD que
conbinados transportarão 6 LCACs, ou seja, 2 ou 3 LCACs a menos serão
compensados com uma maior capacidade de desembarque vertical.
E a maior parte dos LHDs e LHAs serão baseados no Pacifico onde irão operar
também inclusive um dando apoio direto aos fuzileiros baseados na Australia e outro
que já é baseado no Japão.
O NAE São Paulo “bem arrumadinho” é mais navio que o America.
A veloc de 32 nós do São Paulo, vai melhor que os 24 nós do America.
Só perde no quesito aviação, os EUA tem aviação de ponta, de 2014 embarcada.
Ma o Brasil tem …… nada.
A principal razão do “América” existir é transportar fuzileiros navais
mais de 1500 com relativo conforto durante semanas a fio e todo
seu equipamento a serem desembarcados pelos helicópteros ou
por embarcações dos demais navios componentes do grupo e aí
o NAeSP não pode igualar-se.
Também a capacidade “hospitalar” do “América” muito útil em
situações de calamidade, como terremotos, tsunamis, etc é superior.
Até mesmo a capacidade de auto-defesa do América é bem superior
a do NAeSP.
O NAeSP de fato é mais veloz mas o América tem maior alcance e
mesmo que até 8 skyhawks venham a ser embarcados rotineiramente
mesmo a presença de 6 F-35Bs que rotineiramente serão embarcados
no futuro ainda daria a vantagem ao “América”.
Este navio está erradamente classificado como LHA, o correto seria classifica-lo como LPH (amphibious assault ship), por que não tem baia de embarque para LCUs ou LCACs.
Portanto não tem “utilidade” como navio anfíbio clássico, somente como navio de controle de área, ou seja precisa totalmente de aviação embarcada para operar.
Se considerado a antiga Classe Iwo Jima, que era um clássico LPH.
Consideramos um passo atras em navios anfíbios, ficando atras dos LHD Classe Wasp, estes SIM são um verdadeiro navio anfíbio.
O LHA – 6 (LPH) America só se justifica se usado para ECONOMIZAR o dinheiro dos Estados Unidos como Porta Aviões “mais baratinho” para operar nos teatros do Oriente Médio.
Amém! Mas e os escoltas?
PA sozinho faz apenas 01 dia de guerra.
“Eles estão se preparando pois em alguns meses o A-12 São Paulo voltará a reinar soberano nos mares do atlântico sul.” Nostradamus
Sds.
O NAeSP só deverá voltar ao setor operativo da Esquadra em
2016 após novo período de manutenção que já está sendo
planejado para o início de 2015.