O piloto de transporte deve aprender a liderar uma equipe de militares. A partir da saída da Academia da Força Aérea, o piloto que escolher a aviação de transporte aprende a voar no C-95 Bandeirante.
O Aspirante David Kennedy de Sousa dos Santos deix ou há pouco tempo a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), e já aprendeu uma lição importante: o piloto de transporte deve ser o líder de uma equipe em voo. Esse e outros ensinamentos são passados a aproximadamente 65 aspirantes que passam anualmente pelo Esquadrão Rumba (1°/5° GAV), sediado em Natal (RN). A unidade é responsável pela formação operacional dos pilotos de transporte da Força Aérea Brasileira (FAB).
Paulista, de 24 anos, o Aspirante David explica que além da adaptação à nova aeronave – o C-95 Bandeirante – e à nova doutrina, o primeiro passo do piloto de transporte é aprender o CRM (do inglês, Crew Resource Management), que é basicamente a divisão de tarefas em uma tripulação.
Por exemplo, na aeronave C-95 Bandeirante, o primeiro piloto chefia a equipe, faz ajustes de rotas e assume outras responsabilidades. Já o segundo piloto, executa o recolhimento do flap e do trem de pouso e é responsável pela comunicação com a torre de controle. O mecânico, em casos de emergência, consulta o manual da aeronave e revela quais os procedimentos a serem tomados.
“Na aviação de transporte não se faz nada sozinho. É todo um trabalho de grupo. Esse foi um dos fatores que me fez escolher essa aviação”, diz o piloto que também foi motivado pelos novos projetos de reaparelhamento do transporte, como o cargueiro KC-390, que deve chegar à FAB em 2016.
O papel da FAB na Amazônia foi o fator determinante na escolha do Aspirante David pela aviação de transporte. “A missão da FAB na Amazônia é uma missão diferenciada. Nós temos a oportunidade de ajudar concretamente a população brasileira, por exemplo, os indígenas e os militares do Exército que ficam nos pelotões de fronteira”, complementou.
Formação
A formação de oito meses no Esquadrão Rumba também envolve uma fase de instrumento, outra de formatura (voo com outras aeronaves) e uma etapa de navegação (onde os pilotos são testados em novas cidades, novos cenários). Por último, os aviadores aprendem os procedimentos do lançamento de paraquedistas e de carga.
Após o primeiro período de formação, os pilotos vão para os Esquadrões de Transporte Aéreo, sediados Manaus (AM), Belém (PA), Recife (PE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Canoas (RS) e Brasília (DF). Nessas unidades, eles voam, além do C-95 Bandeirante, o C-97 Brasília e o C-98 Caravan, e têm a oportunidade de cumprir missões reais como transporte de órgãos, apoio a Pelotões Especiais de Fronteira na Amazônia e a populações indígenas, e completam a formação deles.
Após a passagem por essas unidades aéreas, os pilotos podem ir para os outros esquadrões de transporte da FAB que operam também as aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-99 (ERJ-145) e U-35 Learjet (clique aqui para ver imagens dessas e de outras aeronaves da FAB). Eles cumprem missões que vão do lançamento de paraquedistas em território inimigo até o transporte de ajuda humanitária.
“A aviação de Transporte é importante para a nação brasileira por realizar missões em diversos cenários: da selva à Antártida, transportando tropas e cargas aos locais mais distantes”, disse o instrutor do esquadrão Rumba, Capitão Aviador Fernando Sousa Honorato.
FONTE: Agência Força Aérea
Os pilotos de transporte argentinos, nas Malvinas, foram à beira da insanidade para manter um mínimo de voos de suprimento as ilhas e também ajudavam no monitoramento da frota inglesa utilizando-se apenas radares meteorológicos e IFF. Chegavam a “pousar para cima” e “decolar para baixo” quando utilizando a pista de Porto Argentino, valia tudo para furar o bloqueio Inglês, a noite e com rádio altímetro setado com o alarme aos mínimos se lançaram nessa missão com seus: Hércules, Electras e Fokker F28. Se não bastasse isso alguém teve a ideia de colocar lançadores de bombas de Camberra (cap máxima dos dois lançadores -12 bombas de 1000libras!)em um Hércules, completavam o “kit” uma mira de Pucara no Cockpit e tanques extras internos dando autonomia de mais de 20 horas, agora os loucos dos loucos estava no meio do Atlântico procurando navios mercantes que vinham abastecer a frota inglesa, com efeito, acharam um petroleiro de nome Hércules ainda a boa distância da “hot zone” e convidaram-no a seguir para ser inspecionado na Argentina, resposta negativa, a aeronave entrou no “bomb run” cravou duas bombas em seu navio homônimo, que não explodiram, e após saber de Porto Argentino que uma pac de Harriers estava se dirigindo à região a grande altura, a aeronave Argentina evadiu-se rasante em direção à África, fazendo uma evasiva de 500 milhas!! O petroleiro foi afundado após descarregado na costa brasileira, ninguém foi desarmar as bombas cravadas em seu interior!!