A decisão do Governo Australiano em adiar por dois anos a aquisição de 12 aeronaves F-35 Joint Strike Fighters (JSF), fará com que disparem os custos de manutenção da atual frota dos clássicos caças de ataque F/A-18 A/B Hornet.
“Extender o prazo para dar baixa da frota (do Hornet) para além de 2020, vai requerer que ela passe por um regime maior e, consequentemente, mais dispendioso de inspeções de segurança, além de programas de modificações estruturais e atualização das suas capacidades”, alerta um relatório divulgado pela ANAO (Australian National Audit Office).
O relatório de auditoria alerta que os gastos para manter a frota de 71 aeronaves, cujo primeiro exemplar entrou em serviço no final da década de 1980, saltou de 118 para 170 milhões de dólares por ano.
Já os reparos da estrutura dos aviões, em decorrência de corrosão, também tiveram um aumento significativo, passando de 721 mil em 2007, para 1,36 bilhões em 2011, segundo a ANAO.
A recomendação feita à RAAF (Royal Australian Air Force) pela ANAO, a qual externa a sua preocupação quanto manter a envelhecida frota de Hornet voando em segurança é quanto “a necessidade de uma redução moderada da velocidade com que as aeronaves F/A-18A/B estão acumulando fadiga estrutural”.
Um relatório separado sobre o programa Joint Strike Fighter observou que as recentes iniciativas para melhorar o desempenho, já estão começando a mostrar resultados.
A RAAF pretende adquirir 100 unidades do caça stealth de quinta geração F-35 multi-função, a um custo de 13,21 bilhões de dólares, disse a ANAO.
As duas primeira aeronaves F-35 têm previsão de entrega para 2014 mas, em maio, o Governo Australiano anunciou um atraso de dois anos para adquirir os 12 exemplares restantes, de um lote inicial de 14 aeronaves.
FONTE: The Australian, via da.com
TRADUÇÃO e ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval