Por Alexandre Gonzaga
Itaóca (ES), 12/11/2018 – Mais uma vez a interoperabilidade das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) foram aprimoradas durante a realização da Operação Atlântico V. O exercício, coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa, ocorre no litoral do Espírito Santo até 13 de novembro. Com a participação do ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, neste último fim de semana, a quinta edição da Atlântico envolveu cerca de 2 mil militares, 106 viaturas leves e pesadas, e nove embarcações. A Operação Atlântico visa adestrar militares das três Forças dentro de um cenário fictício de evacuação e recebimento de não combatentes.
De acordo com Silva e Luna, a interoperabilidade é fundamental para o sucesso do trabalho conjunto. “O que marca a interoperabilidade é a presença das três Forças no teatro de operações, trabalhando junto tanto na parte de meios empregados quanto também em saúde. Isso é necessário para gerar uma capacidade operacional e de defesa. É um tipo de treinamento que precisa ser mais crescente e constante, de modo que os militares adquiram as peculiaridades de cada Força, somem esforços para produzir um resultado maior, e principalmente, se conheçam que poucas palavras e atitudes consigam transmitir mensagens e êxito nas operações”, explicou o ministro.
Silva e Luna chegou ainda no sábado (10) à tarde para acompanhar a Operação Atlântico. Ele embarcou no navio da Marinha, o Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico”, recentemente adquirido pela Força. O Porta-Helicópteros “Atlântico” seguiu rumo ao litoral capixaba, onde desde 6 de novembro é realizado o exercício militar. O PHM “Atlântico” está preparado para receber até sete aeronaves, as quais podem ser “spotadas”, além do convoo, o navio conta com um amplo hangar, capaz de receber uma variada combinação de aeronaves, as quais podem acessar o mesmo através de dois elevadores.
No domingo (11) pela manhã, as demonstrações ocorreram na Base de Apoio Administrativo de Fuzileiros Navais, na cidade litorânea de Itaóca e imediações. Integrantes da Força de Fuzileiros da Esquadra davam assistência nas áreas montadas de reunião e controle de evacuados. Militares da área de saúde prestavam os primeiros socorros e encaminhamentos para as supostas vítimas. Cerca de 40 profissionais de saúde das Forças Armadas participaram do exercício militar.
Em seguida, o ministro Silva e Luna e demais militares do Alto Comando da Marinha, Exército e Aeronáutica se deslocaram de helicóptero para o Navio Doca Multipropósito (NDM) “Bahia”, da Marinha. A bordo, o ministro pode acompanhar o trabalho de militares das três Forças na triagem e estabilização de vítimas. O navio possui um complexo hospitalar com 500 m² com acesso direto ao convés de voo principal, facilitando o transporte de pacientes por meio de helicóptero.
Para encerrar a interoperabilidade da Operação, um helicóptero da Força Aérea pousou no convés do NDM Bahia. A atividade foi acompanhada pelo ministro Silva e Luna e demais militares e oficiais generais das três Forças.
Fonte: Ascom
Fotos: Alexandre Manfrim