Hoje (16) na Dinamarca, o Ministro da Defesa argentino, Luis Petri, assinou o acordo de compra de 24 caças F-16, com os quais a Argentina recuperará sua capacidade de interceptação supersônica depois de muitos anos.
Antes de sua visita à cidade de Copenhaguen, no dia 26 de março, Petri recebeu seu homólogo dinamarquês, Troels Lund Poulsen, para assinar uma carta de intenções para a aquisição dos caças que dotarão a Força Aérea Argentina de um sistema de armas com capacidade para dissuadir e controlar qualquer ameaça aeroespacial.
“Hoje estamos concluindo a mais importante aquisição aeronáutica militar desde 1983. São 24 aeronaves F-16 que foram modernizadas e equipadas com a melhor tecnologia, e que hoje estão no nível das melhores aeronaves que voam nos céus do região da América do Sul e do mundo”, disse Petri, que também conversou com o presidente Javier Milei, que participou do evento por videoconferência.
“Com essas novas aeronaves estamos dando um passo importante em nossa política de defesa, recuperando a capacidade supersônica de nossa aviação e conseguindo a entrada definitiva de nossa Força Aérea nos desafios tecnológicos do século XXI”, afirmou Petri.
Terminando o seu discurso, o ministro garantiu que “Graças a este investimento na defesa, posso dizer com orgulho que começamos a recuperar a nossa soberania aérea e que toda a nossa sociedade está mais protegida contra todas aquelas ameaças que nos colocam à prova”.
Ressalta-se que esses caças F-16 serão a espinha dorsal do sistema de defesa aérea da Argentina, missão que as aeronaves Mirage realizaram por mais de 40 anos até sua desativação. A compra destas aeronaves ratifica a decisão do governo de promover o investimento na Defesa com o objectivo de reforçar as capacidades do instrumento militar.
O sistema F-16 adquirido da Dinamarca inclui unidades monoplace e biplace, estes últimos destinados para treinamento avançado de pilotos, armas e equipamentos de apoio. Esta aeronave de origem norte-americana possui características de uma aeronave polivalente com funções de combate ar-ar e ar-solo.
O acordo prevê a entrega de quatro simuladores de voo, oito motores e peças de reposição para a aeronave com garantia de cinco anos. Além disso, o contrato também prevê a formação de pilotos e mecânicos que irão trabalhar neste sistema de armas.
O Ministro Petri estava acompanhado do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Brigadeiro General Xavier Julián Isaac, e do chefe da Força Aérea Argentina, Major Brigadeiro Fernando Luis Mengo e do Secretário de Assuntos Internacionais de Defesa, Juan Battaleme.
FONTE: Ministério da Defesa da Argentina
Melhor do que nada. Resta saber se a Argentina conseguirá manter estes caças em nível operacional, pois é mais um custo para um país quebrado. Na atual conjuntura da Argentina deveriam ter extinto a aviação de caça como fez a Nova Zelândia há mais de uma década e qualificar a sua aviação de patrulha, helicópteros e transporte e entregar sua defesa do espaço aéreo para os USA a partir da cedência de uma de suas bases… Eles teriam F16 mais modernos sem custo algum. Ademais o bafo na nuca seria o mesmo…
Melhor que nada, mas é sucata voadora que os Estados Unidos estão repassando para a Argentina, infelizmente eles (os Argentinos) não tem condições de comprar coisa melhor e fora do eixo de influência do Reino Unido, falta plata…
Se a compra do F-16 tivesse sido feita pelo esquerdopata incompetente do ex-presidente argentino, esses caças seriam o p…. das galáxias, mas como foi no Governo Milei…
Comentario sem base tecnica apenas politico…
Eu como ex piloto da marinha brasileira, tendo voado os velhos A4 só posso dizer uma coisa, li muitos comentários aqui misturados a política e (des)conhecimento tecnico, pergunto: vcs alguma vez ja estiveram no comando de uma maquina destas? É um querendo despejar mais conhecimento técnico que o outro, desqualificam uma maquina maravilhosa, oras teóricos, um F16 sempre será um F16, dependendo da manutenção a idade representa quase nada, ainda mais tendo vindo de onde vieram, a Argentina não pensa em desafiar ninguém mas tem agora em sua prateleira de dissuasão um poderoso e letal motivo de desalento a quem ousar, antes de discutirem armamentos embarcados nunca se esqueçam, até mesmo um obsoleto Mirage 2000, nas mãos de um bom caçador pode se transformar numa máquina letal, queria eu que está aquisição tivesse sido feita por nossa armada.
Acho….Acho que os melhores e mais novos F-16 os Ucranianos pegaram….mas estes vem com mísseis AIM-9X e AIM-120 AMRAAM que não são de se desprezar!
E quanto ao pacote de armas? Vi alguns afirmarem (sem fonte) que o suposto pacote de armas incluirá AIM-9X e AIM-120D, é uma afirmação pesada, dado a situação de upgrade desses MLUs, nem sei se é possivel uma compatibilidade com uma versão D do AIM-120
Quanto custa um sonho?!…, mas dependendo do sonho, mira pesadelo!…
A Argentina deu uma ” base militar” p os eia, e se fosse inteligente poderia tirar proveito disso, pois “uma base militar”, também é um sonho dos eia…
As eleições dos eia, do Trump e Joe será um pesadelo…., eles deveriam deixar as disputas p as mulheres q os partidos deles possuem, afinal não se dizem “democracia”…., ou são tudo farinha do mesmo saco….
Abraço
Agora vai?? Ou será, de novo, que não ???rs
Que patético o discurso do argentino citando esta compra como a mais importante desde 1983, quando os EUA ajudaram o Reino Unido no conflito das Falklands…
Ele elogia um F(-16)USCA Dinamarquês de 2ª mão como se fosse uma maravilha…
Quão baixo um capacho pode se arriar?
PELO MENOS a Argentina tem um caça supersônico para USAR para treinamento dos seus militares, o país estava quase se equiparando ao Uruguai em termos de material aéreo, mas por certo estes aviões não podem nem se APROXIMAR MUITO das MALVINAS. Senão o titio SAM ralha…
NO futuro, quando a ARGENTINA recuperar-se da intentona MILEYSISTA, estas aeronaves servirão para atualizar os pilotos argentinos até que uma nova aeronave DE VERDADE E SOGERANA possa ser adquirida…
Observação:
Os F-16 CHILENOS estão RACHANDO DE RIR dos “NOVOS” F-16 da ARGENTINA…
intentona MILEYSISTA…
É o puro suco de militância.
A parte que mais me chamou atenção foi quando ele disse “hoje estão no nível das melhores aeronaves que voam nos céus da região da América do Sul”, só esqueceu de excetuar o Gripen – que, diga-se de passagem, é de “(NG) Nova Geração”.
De qualquer forma parabéns para nossos hermanos por essa compra.
Os Argies estão se recuperando da intentona Kischenista…aeh sim…tirando o ativismo, em terra de cego quem tem um olho é rei…
Os governos de esquerda da argentina tiveram décadas e décadas para se decidir entre um caça novo ou usado também e só agora, com alguém que teve peito em adquirir caças americanos (mesmo que usados, mas mantidos modernos pela Dinamarca), aí vem falar abobrinha?! Quero é ver quando outro governo de lá for capaz mesmo de adquirir um caça Chinês, Russo ou qualquer coisa parecida, porque para “cabeças” assim, Rafale, Gripen ou KAI T-50 tb devem ter mão e controle dos americanos.
O PROBLEMA é o mesmo do Brasil na sua ESSÊNCIA…
Militares de direita sabotaram qualquer tentativa de compra não Ocidental(Russa, Chinesa e etc.) e qualquer compra Ocidental os Britânicos bloqueavam de PRONTO.
A situação atual da Força Aérea Argentina é fruto da falta de noção política dos próprios militares argentinos que desconhecem a sua condição de párias ocidentais por causa do conflito das Falklands…
Mais cedo ou mais tarde sofreremos o MESMO quando o inevitável ABISMO se abrir entre o Ocidente e os BRICS e os nossos militares ou vão ter que se acostumar com equipamentos não Ocidentais ou tentarão (MAIS UMA VEZ) voltar para o OCIDENTE como humilde satélite para receber F-16 de segunda mão…
Como fizeram os Argentinos…
Giba, BRICS é apenas uma sigla inventada por um banqueiro
Posso estar errado, mas os 36 F-16A/B MLU do Chile estão no mesmo nível destes F-16 comprados pela Argentina, creio que são a mesma versão Block 15 que depois foi modernizada (MLU)
Segundo informações, o CHile opera 36 F16 A/B MLU e 10 F16 C/D que foram recebidos novos de fábrica… Agora o Chile está para iniciar o programa de modernização dos mesmos junto com a Lockheed Martin.