São José dos Campos, 15 de fevereiro de 2022 – A American Airlines assinou um pedido firme com a Embraer para três novos jatos E175. A aeronave será operada pela subsidiária da American, a Envoy Air. Com previsão de conclusão das entregas este ano, a frota de E175 da Envoy irá ultrapassar 100 unidades até o final de 2022. O valor do contrato é de US$ 160,2 milhões, conforme preços atuais de lista, e será incluído na carteira de pedidos do quarto trimestre de 2021 da Embraer.
“Alcançar a marca 100 jatos E175 com a American Airlines e a Envoy é realmente motivo de celebração. Agradecemos à American Airlines e à Envoy pela parceria com a Embraer, que começou em 1998”, disse Mark Neely, vice-presidente de Vendas e Marketing das Américas da Embraer Aviação Comercial. “Essa aeronave cumpre um papel fundamental, ao proporcionar a conectividade diária essencial em todo o território dos Estados Unidos. O E175 é a espinha dorsal da malha regional americana, com mais de 600 aeronaves vendidas e uma participação de mercado de 86%, desde 2013”.
“Nossa incrível jornada com a Embraer começou há quase 25 anos, com o ERJ145, e nossa parceria continua a crescer com o E175, que é o coração da nossa frota. Nossos passageiros estão muito satisfeitos com a aeronave e o seu excepcional desempenho operacional nos permite continuar a oferecer um serviço de excelência para a American Airlines”, disse Pedro Fábregas, presidente e CEO da Envoy. “Estamos ansiosos para receber essas três novas aeronaves ainda este ano, à medida que a Envoy continua a adicionar novos destinos à nossa crescente malha aérea”.
O caminho para o sucesso dos E2 é a Embraer fazer loby pesado junto ao sindicato americano dos profissionais para mudar a lei de permissão de peso para aviação domestica, e enquadrar os E2, assim ele fica permitido a operar pelas companhias de voos domésticos e iria vender com água gelada no deserto. Ficar esperando os caras mudarem por si só não vai ajudar.
Serão os E2 ou E1 ?
Felipe, só existe 175-E1 pois o 175-E2 teve o processo de certificação paralisado até que se consiga modificar as ‘scope clause’ que na prática impedem as empresas americanas de operarem de maneira rentável a geração mais nova e como este é o mercado natural do 175-E2 ele só será disponibilizado p/ venda quando/se isto acontecer. Abs.
E1! As empresas aéreas dos EUA estão impedidas de operar o -175E2 em virtude da Scope Clause do sindicato dos pilotos.
Serão E1. E2 175 tá parado.
Talvez os que tanto criticaram o negócio com a Boeing comecem a entender alguns dos motivos para tal, em determinados setores (entre eles o de aviação) o peso do LOBBY é muito grande, gostemos/concordemos ou não esta é a realidade, até a Bombardier cedeu a isso, e acredito que vá ficar cada vez mais difícil a vida Embraer sem que haja um nome de peso como o da “Boeing” por trás.