Por Eliane Cantanhêde
Digam o que disserem, o fato é que as Forças Armadas tiveram destaque nos governos Lula, ficaram no limbo durante os anos Dilma e agora recuperam espaço e voz. Foram ouvidas na escolha do ministro da Defesa, Raul Jungmann, conseguiram reativar o Gabinete de Segurança Institucional com o general Sérgio Etchegoyen e ocuparam papel relevante, apesar de discreto, na Olimpíada.
Generais, brigadeiros, almirantes e seus subordinados não têm do que reclamar, mas eles estão bastante desenvoltos e reivindicativos para manter seus programas estratégicos e, de quebra, alguns privilégios: preventivamente, reagem contra uma saudável unificação dos regimes civil e militar na reforma da Previdência.
Desde o início, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, marcou uma mudança de postura e não engoliu em seco quando o PT lamentou não ter aproveitado os anos de poder para mexer no currículo das academias militares e para promover oficiais comprometidos com a democracia. O general avisou que o Brasil não tem “bolivarianismo” e “assim, estão plantando um forte antipetismo no Exército”.
E o da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, já toca uma reformulação da Força Aérea para enxugar a estrutura e reduzir gastos (inclusive com pessoal), mas já se preparando para impedir que as verbas do setor saiam voando para outras plagas. Como? Via criação de estatais ligadas à FAB.
E há outros projetos que saem dos armários. O Comando Logístico do Exército, responsável pela autorização, fiscalização, importação e exportação de armas, apresentou em 30 de junho ao governo uma proposta para flexibilizar a proibição do uso de armas e as regras do setor. A sociedade em geral é contra as armas, mas atiradores, caçadores e colecionadores pressionam por mais facilidade para compra, venda e registro. Não seria o Exército que discordaria deles.
A questão embute uma questão prática: a Taurus, tradicional produtora de pistolas para as Forças Armadas e polícias civis e militares dos Estados, entrou em crise financeira e passou até por reclamações sobre a qualidade do produto. Agora, comprada pelo grupo CBC, é o centro da discussão sobre armas. A intenção é arejar as condições de funcionamento do setor e abrir o mercado, permitindo a entrada de empresas estrangeiras sem asfixiar a indústria nacional.
“Não há necessidade de reserva de mercado, que é coisa do passado e, quando tentada na área de informática, não deu certo”, diz o comandante de Logística do Exército, general Guilherme Theophilo, que defende a indústria nacional de defesa, mas sem fechar as portas a produtos modernos e sofisticados de países parceiros e a empresas que possam se instalar no Brasil, com limite mínimo de capital nacional.
A Defesa e o Exército estão preocupados também com uma novidade nas porosas fronteiras da Região Norte do País: o fluxo de haitianos e agora de venezuelanos, que só faz aumentar. É por isso que o Exército pretende atrair experts de diferentes partes do mundo para o Amazonlog, um exercício militar de defesa das fronteiras previsto para 2017, em Tabatinga.
O general também está preocupado com a riqueza amazônica e é taxativo: “Hoje, o estrangeiro conhece a Amazônia mais do que nós”. E cita: a castanha-do-pará tem 73 patentes nos EUA; a andiroba é patenteada na França, no Japão, na União Europeia e… nos EUA; a copaíba, na França e… nos EUA; o jaborandi, no Canadá, na Inglaterra, na Irlanda e… nos EUA; a ayahuasca… nos EUA.
O Brasil já tem o potente e disseminado Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), operado por uma rede de radares e satélites, mas a tecnologia é altamente dinâmica. Quem para no tempo perde o bonde. Os militares não se metem em política, mas estão muito ativos nos debates internos do governo Temer.
FONTE: Estado de São Paulo
Inácio a cronologia não importa muito quando na realidade não mudamos quase nada quando o termo é subserviência de 1917 a 2016. Agora se a questão é terminologia só tenho a lamentar, mas se a questão é especifica em relação a golpismo aí não muda mesmo e vimos as mesmas críticas aos jornais entreguistas como o Globo. Uma nação forte se constrói com solidificação das estruturas sociais, com a igualdade de oportunidades, respeito mútuo e garantia de direitos e cumprimento das obrigações, assim como a liberdade de expressão e responsabilidade civil e criminal de quem produz notícia.
“Puro embuste de jornal golpista”. Quando leio isso me pergunto: Estamos em 1917 ou 2016? kkk
Se o ministro da defesa fosse um general como comentaram, o orçamento seria ainda menor. Se políticos “profissionais” não conseguem engordar, imagine um general sem “trânsito” no meio dos ratos que lutam pelo poder.
Bardini
Lula postergou muito dos investimentos militares inclusive por pressão social, lembro bem. Ao mesmo tempo soube alicerçar a base industrial de defesa que culminou no gripen, guarani e muitos projetos. Não acho que ele tenha priorizado os militares, não mesmo, mas teve um outro olhar mesmo não compreendendo a importância de uma defesa forte na ordem de investimentos de 1, 8 a 2% do PIB que eu particularmente acredito ser o mínimo necessário. Lula não foi bom pras forças armadas, mas foi melhor que seu antecessor.
pra mim o ministro da defesa deveria ser um Gereral . Qem assume esta pasta sempre tem mais interesses partidario do que realmente pela defesa nacional
Acho que a jornalista precisa estudar um pouco mais e se lembrar de como foi o resultado do referendo sobre as armas por ocasião da Criação do Estatuto do Desarmamento (do cidadão de bem.
Bem típico de esquerdista: dizer muitas vezes mentiras ou meia verdade para forçar a criação de uma “ideia” sobre o assunto.
Só para refrescar a memória, o famigerado Estatuto foi votado, num final de ano, sem discussão, pois apenas as “ongs desarmamentistas” foram convocadas para o “debate”, numa época que o “mensalão de um certo partido” comprava votos na casa.
Esta matéria demonstra claramente a relação entre o 4º poder (imprensa) e as FFAA , ou seja , nenhuma, quando a
jornalista comenta: manter seus programas militares , isso sugere que que esses projetos estratégicos são exclusivos para as FFAA , e não para o País. Mas para mim e outros colegas isso não é novidade , não é a toa que
existe, um abismo entre as FFAA e a sociedade , Em função da imprensa 80% ou mais da população sequer sabe
que o Brasil fabricou um cargueiro militar entre outros projetos (ainda mais vindo da FS).
Acessem: http://www.defesa.gov.br/arquivos/lai/despesas/serie_estatistica_2014.pdf
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Deem uma olhada nos números e na mentira que é o investimento em defesa.
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“preventivamente reagem contra uma saudável unificação dos regimes civil e militar na reforma da previdência”
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Nada contra os direitos dos militares mas, realmente, seria muito saudável retirar a previdência militar do orçamento destinado a defesa do país. Desmascararia os números e o percentual investido.
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PS: para aqueles que falam tanto da era Lula de orçamentos da defesa, enaltecem suas medidas catastróficas e outras coisas… Em termos REAIS, os orçamentos de Lula foram os menores de 2000 pra cá. Olhar Pg 10.
A de se destacar a militância e parcialidade da jornalista Eliane Cantanhêde que assim como Ciro Gomes antes de opinar sobre assunto político deveria declarar sua militância como muitas vezes já o vi faze-lo. Más vamos aos fatos, não de se descartar por completo seus comentários. Quanto ao armento ou desarmamento civil pessoalmente em relação a segurança publica não acho o brasileiro média preparado para lidar com armas de fogo, dentre seus pares países armados apresentam resultados piores que países armados. Para comparação realista devemos nos comparar a países com condição econômica, social e cultural similares. Ainda que se libere o que mais impacta de fato na segurança pública é a impunidade e diga-se não é proibido possuir armas no Brasil e proibição é quanto ao porte civil (Más este é um tema que dever ser discutido pela sociade que a meu ver possui a soberania no tema). Somente 5% dos homicídios são elucidados em nosso país nos EUA (que está aquem de muitos países desenvolvidos) é de 65%. Quanto a profissionalização das forças armados e sou a favor sob quaisquer aspecto, unificação do sistema previdenciário e serviço militar e carreira aos moldes e similar ao modelo americano seria um contraponto ao nosso modelo burocrático, para funcionar somente se vale-se para os próximos egressos não há de se mexer em direitos de quem já os adquiriu. Quanto a trancar as fronteiras, podemos busca melhorar sempre, más nem os EUA consegue com as mais bem equipadas forcas armadas do mundo e ilusão imaginar que nos conseguiremos, o único país capaz de faze-lo é a Coreia do Norte más a que preço não preciso falar.
Puro embuste de jornal golpista. Projetos estão indo pro saco é só verem o orçamento militar do próximo ano. Não acredita? Só lamento.
Se Os militares nao participar de decisões políticas Os políticos vao continuar deixando as multinacional vim aqui destruir as empresas nacionais e nos deixando dependente deles sempre……viu o caso da petrobras que fez leilao para as estrangeiras ganharem meia a meia $ com o governo brasileiro no pre sal só que nao teve nenhum interessado ….ai o governo temer resolveu privatizar o poço por 2 bi dolares De graças para statoil petroleira norueguesa tirar lá 2bilhoes de barril a 50 dolares ….lucro de mais de 100 bilhões de dolares para os cidadão noruegueses…………General tem que criar mais estatal logo e enquadrar político traidor……essas tenho certeza que nao vai ser privatizadas…….respeita o moco ,…patente alta….bigode grosso!!!!!!!
“a sociedade em geral é contra as armas” acho meio equivocado fala isso já que a maioria da população foi contra o estatuto do desarmamento.