Por Alexandre Gonzaga e Marina Rocha
Manaus (AM) e Belém (PA), 22/10/2015 – Já está em curso mais uma Operação Ágata, de combate ao crime transfronteiriço. Esta décima edição, deflagrada à meia noite da última quarta-feira (21), acontece simultaneamente nas áreas dos Comandos Militares da Amazônia (CMA), sediado em Manaus (AM), e do Norte (CMN), localizado em Belém (PA). Ao todo, participam da atividade cerca de 5 mil militares das Forças Armadas, além de profissionais de 33 agências governamentais e órgãos públicos.
Ações de patrulhamento terrestre, motorizado, fluvial e marítimo, inspeções nas estradas e atendimento social à população estão sendo desempenhadas ao longo da faixa de fronteira. O foco da Ágata 10 são os 9,6 mil quilômetros que vão desde o município de Acrelândia (AC) até a cidade de Caroebe (RR) e 1,8 mil quilômetros nos limites do Estado do Pará e Roraima com o município do Oiapoque (AP).
Entre os objetivos da Operação estão coibir o crime ambiental, o garimpo ilegal, o contrabando e o descaminho, desativar pistas de pouso clandestinas e reprimir o tráfico de drogas e a pesca predatória.
Primeiros resultados
Nestes primeiros dias de Ágata, as atividades a cargo do Comando Militar da Amazônia resultaram na apreensão de 20 kg de cocaína em Cruzeiro do Sul (AC) e mais 10 kg de pasta base de cocaína em Assis Brasil (AC). Já foram realizadas 316 abordagens marítimas, que ocasionaram na apreensão de seis embarcações e 36 patrulhas e postos de bloqueio e controle nas estradas.
Além disso, durante ação cívico-social foram realizados 79 atendimentos médicos e 30 odontológicos. Também houve distribuição de 108 medicamentos.
No que diz respeito à atuação do Comando Militar do Norte, foram 99 abordagens de inspeção naval e patrulhas, 41 notificações e nove apreensões de embarcações. As Forças Armadas brasileiras estão trabalhando em conjunto com os militares da França, nos municípios fronteiriços com a Guiana.
Ao todo, as aeronaves C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante já voaram mais de 12 horas e 30 horas, respectivamente. Sobre as ações cívico-sociais, a área de operações Norte realizou 148 atendimentos médicos e 67 odontológicos.
Tanto no CMA quanto no CMN, houve, ainda, apreensão de madeira e armamentos.
Sobre a Operação Ágata 10
A Ágata 10 é uma iniciativa de responsabilidade do Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Todas as atividades são desempenhadas por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A Operação foi instituída por decreto da presidenta Dilma Rousseff, em 2011, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteira (PEF).
A Ágata também promove ações de cunho médico-social, intensificando a presença do Estado brasileiro nas regiões de fronteira. Nesta edição será realizada, no próximo domingo (25), uma atividade no município de Novo Airão, distante 80 km de Manaus e com cerca de 18 mil habitantes. Na oportunidade, serão oferecidos atendimentos médico e odontológico, emissão de documentos e outros serviços sociais e recreativos.
Em 2014 foram prestados 12,4 mil atendimentos em diversas especialidades médico-hospitalares e 16,6 mil odontológicas. Para a população mais carente dos municípios de fronteira foram distribuídos 226,3 mil medicamentos.
Esta é a segunda vez que a Ágata é realizada neste ano. A nona edição envolveu os estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Durante os dez dias de realização da Operação Ágata 9 foram apreendidas mais de quatro toneladas de maconha e 65 toneladas de gêneros alimentícios sem procedência. O contrabando de materiais proibidos e o descaminho de mercadorias, sem o pagamento de tributos, foram avaliados em cerca de R$ 700 mil.
Meios empregados na missão
A Marinha do Brasil participa da Ágata 10 com navios-patrulha e navios-patrulha fluvial, navios de assistência hospitalar, helicópteros, embarcações para transporte de tropa, barca-oficina, avisos de patrulha e lanchas rápidas.
O Exército disponibiliza militares da Brigada de Infantaria de Selva, de Batalhões de Infantaria de Selva e de Infantaria Leve, do Grupo de Mísseis e Foguetes e do Batalhão de Aviação, além de efetivo dos seus pelotões e destacamentos especiais de fronteira. A Força Aérea presta apoio logístico e de reconhecimento utilizando as aeronaves C-97, H-60L Black Hawk, C-105 Amazonas, C-95 Bandeirante e C-98 Caravan e meios para interceptação aérea.
Também compõe a Ágata 10 uma força cibernética com destacamento em Manaus e Brasília (DF), prestando apoio aos órgãos envolvidos.
Estudo
Um estudo, divulgado recentemente pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), revelou uma relação direta entre a realização de operações nas fronteiras brasileiras e o aumento da arrecadação pública.
De acordo com o Idesf isto ocorre em função da redução na oferta de produtos contrabandeados, que por consequência estimula o consumo de artigos fabricados no Brasil ou aqueles importados legalmente.
O estudo levou em consideração as oito edições da Operação Ágata, realizadas entre 2011 e 2014. O Instituto analisou as receitas de arrecadação relacionadas com os dois principais impostos que produzem efeitos sobre os produtos importados: o Imposto de Importação (II) e o Imposto de Produtos Industrializados (IPI).
Segundo o Instituto, o país deixa de arrecadar em impostos nas regiões de fronteiras cerca de R$ 25 bilhões ao ano.
Concordo com o Karl e com o Dilson… e o pior é que a operação nem é feita de surpresa… há divulgação até semanas de antecedencia, aí fica fácil para os criminosos cessarem as atividades no período na operação e logo depois volta a baderna igualzinho era antes sem quase ou nenhum prejuízo para eles… tem que ser de surpresa, e duas vezes por semana, ênfase total nas divisas com o Paraguai e com a Bolívia nos Estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul… todo mundo sabe que é por ali que entra em nosso país toda essa porcaria de drogas que destrói tantas famílias e é a causa de uma porção de crimes pequenos, mortes, prostituição e com ela propagação de doenças, pequenos furtos, acidentes de transito, brigas, além de estragar a molecada que poderia ter um bom futuro entram de cabeça para o caminho errado… A droga é capaz de enfraquecer ou mesmo destruir uma nação.
Concordo com o Karl e com o Dilson… e o pior é que a operação nem é feita de surpresa… há divulgação até semanas de antecedencia, aí fica fácil para os criminosos cessarem as atividades no período na operação e logo depois volta a baderna igualzinho era antes sem quase ou nenhum prejuízo para eles… tem que ser de surpresa, e duas vezes por semana, ênfase total nas divisas com o Paraguai e com a Bolívia nos Estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul… todo mundo sabe que é por ali que entra em nosso país toda essa porcaria de drogas que destrói tantas famílias e é a causa de uma porção de crimes pequenos, mortes, prostituição e com ela propagação de doenças, pequenos furtos, acidentes de transito, brigas, além de estragar a molecada que poderia ter um bom futuro entram de cabeça para o caminho errado… A droga é capaz de enfraquecer ou mesmo destruir uma nação.
……..não adianta fazer uma vez, duas ou tres vezes ao ANO…….teriam que ser ao menos 5 vezes ao MÊS……fazendo dessa forma, só pega meia dúzia de gatos pingados enquanto a bandidagem grossa desaparece pra voltar com o ilícito quando a “poeira baixar”…..como disse o colega,é o mesmo que ENXUGAR GÊLO!!! …….lamentável…..
……..não adianta fazer uma vez, duas ou tres vezes ao ANO…….teriam que ser ao menos 5 vezes ao MÊS……fazendo dessa forma, só pega meia dúzia de gatos pingados enquanto a bandidagem grossa desaparece pra voltar com o ilícito quando a “poeira baixar”…..como disse o colega,é o mesmo que ENXUGAR GÊLO!!! …….lamentável…..
Operação agata de novo?!!! Devia se chamar Operação Enxuga Gelo!!! Essa operação só serve para dar folga oas traficantes e contrabandistas de drogas, armas, cigarros e muito mais. Seria muito mais prático o Estado institucionalizar uma boa Polícia Federal de Fronteira, uma Guarda Costeira e a Força Nacional (torná-la permanente e equipada com agentes concursados) para patrulhar nossas fronteiras, limites aquaviários e costeiros combatendo todo o tipo de contrabando, descaminho de mercadorias e pirataria. Para isso não precisa gastar o já escasso orçamento de defesa, pois só com prejuizo evitado (estimado em U$16 bilhões de dólares), por esses crimes dava para financiar essas instituições e de quebra contribuir para a diminuição da criminalidade nos grandes centros urbanos brasileiros. Coisa tão simples, mas que nenhum político desse país consegue implantar. Porque será heim?!!! Descaso, Incompetência ou interesse próprio?!!!
E o SISFRON é o que? O sisfron é exatamente isso que você acaba de falar, e que está sendo implantado com investimento de mais de 10 bilhões. Enquanto o sisfron não fica pronto, a operação Ágata é sim uma ótima operação de combate a esses crimes, inclusive está ocorrendo mais de uma vez por ano. Inclusive a Ágata serve de estudos para a melhor implantação do SISFRON.
Sisfrom é mais um sistema militar de defesa, o Brasil presisa realmente é de um poliamemto permanente, especializado, com meios adequados (aeronaves, barcos, viaturas e postos de fronteira bem equipados). Com uma Polícia Federal de Fronteira, estruturada nos moldes da PRF, acabaria com as dificultades que a PF tem hoje de alocar de forma permanente pessoal nas areas de fronteira.
Operação agata de novo?!!! Devia se chamar Operação Enxuga Gelo!!! Essa operação só serve para dar folga oas traficantes e contrabandistas de drogas, armas, cigarros e muito mais. Seria muito mais prático o Estado institucionalizar uma boa Polícia Federal de Fronteira, uma Guarda Costeira e a Força Nacional (torná-la permanente e equipada com agentes concursados) para patrulhar nossas fronteiras, limites aquaviários e costeiros combatendo todo o tipo de contrabando, descaminho de mercadorias e pirataria. Para isso não precisa gastar o já escasso orçamento de defesa, pois só com prejuizo evitado (estimado em U$16 bilhões de dólares), por esses crimes dava para financiar essas instituições e de quebra contribuir para a diminuição da criminalidade nos grandes centros urbanos brasileiros. Coisa tão simples, mas que nenhum político desse país consegue implantar. Porque será heim?!!! Descaso, Incompetência ou interesse próprio?!!!
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