O governador Eduardo Leite recebeu nesta segunda-feira (3), no Palácio Piratini, os representantes da Aeromot, empresa de tecnologia aeronáutica. Essa foi a primeira reunião realizada entre a atual gestão e a empresa. O grupo atualizou o governador sobre o andamento do projeto de implantação de uma fábrica de aeronaves no município de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre.
Em junho de 2022, o governo do Estado assinou um protocolo de intenções com a empresa, a fim de viabilizar a instalação do centro de montagem de aviões. A unidade industrial está orçada em R$ 300 milhões e deve gerar aproximadamente 1,3 mil empregos, sendo 500 empregos diretos e 800 indiretos. O Estado também cedeu uma área de 250 hectares, em Guaíba, para a execução do projeto.
“Este é um projeto estratégico para o Estado. As reuniões anteriores foram conduzidas pelo governador Ranolfo. Então, eu fiz questão de convidar a Aeromot para me inteirar de todos os detalhes”, disse o governador. “Estamos à disposição. Queremos garantir que tudo saia perfeitamente. A empresa pode contar com o nosso apoio.”
Conforme o presidente da Aeromot, Guilherme Cunha, as obras devem começar no início de 2024, e a primeira aeronave deve ficar pronta no fim do mesmo ano. “Esta unidade irá tornar o Rio Grande do Sul referência no Brasil, gerando emprego, renda e desenvolvimento para o Estado e para Guaíba”, ressaltou.
Os executivos também apresentaram ao governador o projeto de construção de um complexo de tecnologia e pesquisa e entregaram a Leite um protótipo em miniatura da aeronave que deve ser produzida em Guaíba.
A Aeromot (Aeronaves e Motores S/A) é a responsável exclusiva, no Brasil, pela distribuição e pelo centro de serviços autorizados da Diamond Aircraft, que fabrica diversos tipos de aeronaves. Hoje, a Diamond possui sede na Áustria e instalações no Canadá e na China.
Mais uma “fábrica de aviões” tipo a Rekkof ou Linhas aéreas Itapemerim, coisas óbvias.Já sabemos o começo e o fim.
Só precisa saber de onde vai sair os R$ 300 milhões de reais para erguer a fábrica.
Com alguns incentivos e isenções fiscais, não há nada que não possa ser feito…
Além de sócios,claro…