A empresa AERO Vodochody (com sede na Tchecoslováquia), a qual é a fabricante dos treinadores e caças clássicos como o L-29, L-39 e mais recentemente o popular L-159, mas que atualmente se concentra na fabricação das células e cabines de aeronaves para empresas como a Sikorsky (S-70 Black Hawk),Boeing (partes do F-18), da Saab (Gripen), Embraer (E-jets), Bombardier (C-series), dentre outras,entregou a Embraer Defesa e Segurança a seção traseira da fuselagem da aeronave de carga e reabastecimento tático KC-390 da Embraer, entre outros componentes produzidos para o programa.
O vôo inaugural do KC-390 está previsto para o final de 2014 e sua comercialização está programada para ter início até o final de 2016. Esta estrutura aeronáutica e a maior já montada na República Theca,com uma medida de 6,5 x 4, 5 x 3, 3 metros.
A AERO Vodochody informou que as peças ja foram despachadas para o Brasil segunda-feira (17/03), a bordo de um avião de carga Antonov An-124 Rulsan. Os detalhes sobre as datas para a montagem da fuselagem traseira não foram fornecidos.
A empresa também irá fornecer outros componentes para a aeronave brasileira, como a rampa de carga traseira e os bordos de ataque fixo das asas (FLE), cujo o desenvolvimento e o design, é de responsabilidade da AERO Vodochody , de acordo com o contrato assinado em 2011 com a Embraer .
FONTE : defensa.com
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO DE TEXTO : Defesa Aérea & Naval
Bom, ao meu ver é que que a EMBRAER não poderia e nem deveria ser a fabricante de todos os componentes de seus aviões, porem acho estremanente importante que partes sencíveis sejam de fabrico nacional, que outras empresas em parceiria com a Embraer pudessem desenvolver tecnologia nacionalmente, mas isso é algo tão distante da realidade que ninguem acredita que poderia ocorrer e no mercado de aviação civil esta estratégia não é tão importante pois as restrições são bem menores que nos setores militares. A GE é americana e a Rolls royce se não me engano inglesa efinda sendo a mesma coisa pois americanos e ingleses são carne e unha!!!
Os caras não entendem mesmo, continuam teimando com essa ideia do século passado que pra ser grande na indústria tem que fabricar até os parafusos, isso já era, já faz tempo que as cadeias são globais, compra-se as peças dos mais competitivos em cada área. O mais importante é o projeto do avião e a integração das partes, e isso a Embraer domina e domina bem, não fosse assim não teria tomado o mercado da Bombardier.
Globalização, custos…know-how, patentes, integração, terceiro mundo, aviação, fabricante….será que teremos mais tag’s a anunciar…
Regards
Senhores,
O Embraer KC-390 continua sendo um avião brasileiro, assim como o Sikorsky S-70 Black Hawk e o Boeing F-18 são aeronaves norte-americanas, o Gripen da Saab continua sendo sueco, os E-jets brasileiros, e os C-series da Bombardier sempre foram e continuarão sendo canadenses.
Pra quem ainda não se deu conta, estamos em 2014, século XXI, mundo globalizado…
Oseías, eu tinha entendido que a fuselágem era fabricado no Brasil. Mas parece que tudo vem de fora e o Brasil só se dedica a montar as peças.
Não é bem assim. Mas se queremos vendas, preciamos comprar ou contar com parceiros, que é esse caso. Veja o Rafale. Sem dúvida que ele está no TOP5 Caças do mundo, mas poruqe ninguém quer ele? Por que a frança fez ele ozinha e ficou muito caro, aí ninguém compra, aí fica caro, e vira uma bola de neve. Mas veja o Typhoon, já pensou se fosse feito somente pela inglaterra, alemanha ou Itália? Seria um caça caríssimo, já que mesmo após 400 entregas continua caro. Se o Rafale tivesse 400 encomendas seía con certeza o vencedor do FX2, ganharia concorrências e teria seu preço muito próximo ao F18….
Não é bem assim mesmo! Vc cita o Typhoon mas cria desinformação ao dizer que ele seria caro se fosse fabricado em apenas um país, quando na verdade é exatamente o oposto. O problema é que várias linhas de montagem exatamente iguais precisaram ser abertas nos países participantes, e isso onerou a fabricação da aeronave. Não pensaram muito no custo final, acho eu, mas sim no salto tecnológico que seus parques industriais receberiam, de forma que o que vc disse não faz o menor sentido.
O Brasil e suas montadoras!!! Um dia quem sabe seremos fabricantes de fato e assim agregar bastante valor aos produtos de alta tecnologia exportados, que significaria maior lucro e dividendos pro país. A Embraer tava tão proxima da Boing, exatamente por que ela não ter pretenções de competir de verdade no mercado com as gigantes que produzem maior parte dos componentes dos aviões em seus parques industriais…
não, nenhuma empresa fabrica os componentes, só monta e fabrica o principal. Se o Brasil não tem fornecedores desses componentes, aí a culpa já não é da Embraer.
na indústria moderna todo mundo importa peças, de quem for referencia na área ou for parceiro de projeto. Foi assim que a Embraer deixou de ser uma fabriqueta estatal e se tornou terceira na aviação comercial, com uma cadeia global de fornecedores. E num é que até o F-35 dos americanos usa peças dos países parceiros de projeto?!. De modo que há uma grande palhaçada e ignorância da parte de alguns que ficam usando isso como se fosse um demérito da Embraer ou da FAB.
Não era que o avião era fabricado no Brasil?
Quer dizer que para cada KC-390 “brasileiro” produzido vai ter que ter 1 ou dois voos de Antonov An-124 Ruslan para trazer os componentes da seção traseira, rampa de desembarque e os bordos de ataque fixos da asas… HUM…
Ponte aérea de Ruslan de Odolena Voda-Gavião Peixoto ???
Ou os tchecos estão cobrando baratéssimo para fazer as peças ou é ridiculamente barato alugar um Ruslan para trazer grandes aeropeças do outro lado do mundo….
Tá Legal isso Arnaldo ???
Metade da estrutura vem de mais pertinho de Portugal das novas fábricas da Embraer…
Que mesmo que vai ser feito no Brasil além da montagem ???
Eles são parceiros no projeto, vão comprar algumas unidades e geram empregos lá. Assim como vi num site diferente, Não teremos fila na porta da embraer para pedidos. Esses pedidos virão dos países parceiros no Projeto.
Imagino essa aeronave como um A-1, em vez de bombas, tropa, o procedimento de entrar baixo e rápido deve ser o mesmo, agora ele tinha quer ter uns bons speed brakers para passar de 400 kts para a vel de lançamento de PQDs, carga…etc
Outra seria com auxílio Flir conseguir pousar numa pista apagada tipo Resgate em Entebe, outra coisa boa e um esquadrão dessas aeronaves poder rebocar sua própria escolta e apoio aéreo aproximado