Ao mover a cabeça e o capacete em direção ao alvo, em vez da aeronave inteira, os pilotos que usam o HMD podem mirar os sensores e os mísseis no alvo rapidamente. Isso permite que os pilotos identifiquem melhor os alvos no ar e no solo e maximizem o desempenho total. Com sua habilidade de visão noturna, esse capacete é o maior aliado do piloto.
“Você pode usar uma técnica diferente com um HMD”, disse o piloto de teste do Gripen, Jakob Högberg. “Isso porque o capacete com mira montada permite maior consciência situacional. Dessa forma, a localização com precisão é mais simples e nós atiramos mais rápido”, completou.
O sistema também pode determinar alvos para o piloto, levando a uma avaliação mais eficiente da situação tática. O HMD mostra também informações vitais de voo, como altitude e velocidade no ar. Além disso, localiza os alvos com precisão e fornece dados suplementares de rastreamento. “A realidade é combinada com o sistema, já que a localização é sobreposta ao que o piloto vê”, explicou Högberg.
Para o Gripen E, a Força Aérea Sueca e a Força Aérea Brasileira usarão o HMD chamado Targo, desenvolvido pela empresa brasileira AEL Sistemas, localizada em Porto Alegre (RS), uma das empresas beneficiárias do Programa Gripen no Brasil.
Com o equipamento, os pilotos do Gripen terão sinalização noturna e outros recursos no display. Para máxima eficácia, o capacete é personalizado para cada piloto, assegurando, assim, que o visor esteja posicionado na altura e na distância correta dos olhos. Os sensores do capacete devem ainda serem calibrados com os da aeronave, para que a informação mostrada esteja no lugar certo em relação à realidade. Com a personalização e calibração, o aviador tem alta precisão e evita perda de imagem.
Desenvolvido inicialmente para equipar os caças Gripen a fim de atender às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), além do Head Mounted Display (HMD), a AEL Sistemas ainda fornece outros dois displays de cabine – o Wide Area Display (WAD) e o Head-Up Display (HUD) – que também equiparão os caças da Força Aérea Sueca. Este acordo tornou a AEL uma das principais fornecedoras globais da Saab, ampliando a parceria entre as empresas.
“Este é mais um resultado excepcional da parceria de tecnologia com a indústria brasileira. A Saab conseguiu aliar sua expertise em integração de sistemas complexos e no desenvolvimento e construção de caças, com o trabalho de altíssima qualidade de empresas brasileiras como a AEL Sistema, responsável pelos avançados displays de cabine do Gripen. Hoje, todos os caças Gripen E/F que produzimos têm esses equipamentos de ponta, que são produzidos no Brasil ”, disse Linus Narby, chefe do contrato do Gripen Brasil na Saab.
FONTE: Saab
FOTOS: Ilustrativas
Engraçado, quando debatem conceitos e pontos de vista, além de conteúdo técnico quase sempre partem para o ataque pessoal e ofensivo. Será que é por medo de serem vencidos em seus conceitos lineares e limitados. Por favor, comportem como adultos e dignos de raciocínio logico.
Penso que o TARGO é o mesmo caso do WAD, é um requisito originalmente da FAB para AEL encomendado para sua variante do Gripen, mais audacioso que o o requisito conservador Sueco, e que nos testes de integração SE IMPÔS como uma melhor solução técnica acabando sendo adotado pela Força Aérea Sueca.
À SAAB interessa a melhor solução técnica e manter as duas variantes o mais semelhantes possíveis e assim manter os custos BAIXOS. Além de ótimos, com o câmbio do dólar, os equipamentos da AEL estão ficando ainda mais baratos. Dependendo de como foram negociados os preços entre a AEL e a SAAB, entende-se a opção da SAAB e o LUCRO da AEL crescerá muito dependendo de quando e a quanto os preços foram fixados…
O Head-UP-Display TAMBEM ser da AEL pode ter sido incluído no pacote tanto justamente por PREÇO e pelo o fato de ser um componente altamente interligado ao HMD E AO WAD, pois a princípio HUD da AEL é normal não tem as características extras do WAD e do HMD.
Só a AEL poderia dizer qual a proporção da SUPOSTA colaboração israelense no projeto Gripen, vazando ou não discretamente conhecimento do WAD e do capacete do F-35 que os Israelenses tem acesso…
MAS isso eles nunca dirão nem sobre tortura!!!
Pessoalmente TORÇO que a participação CINZA de Israel no programa Gripen Sueco-Brasileiro seja GRANDE, ATIVA E PROMISSORA.
O grande calcanhar de Aquiles do Gripen é seu motor AMERICANO, a Suécia no seu papel de BUCHA DE CANHÃO contra os russos dificilmente terão dificuldades de obter quantos motores americanos desejarem.
Já o caso do Brasil não é tão simples, já que a quase um século os EUA tem como política permanente não permitir vendas de material militar que tornem o Brasil Hegemônico militarmente na América do Sul.
A intenção de ter uma frota de 130 Gripens, mais uma frota de drones de alto desempenho e de combate com o motor do Gripen ou mesmo meu SONHO da Brasil produzir uma variante bimotor do Gripen para USAR a transferência de tecnologia ADQUIRIDA para não perdê-la DIFICILMENTE não encontraria FORTE oposição as vendas no Departamento de Estado Americano.
Assim tivemos que comprar Gloster Meteor inglês, só pudemos comprar o F-5 E e tivemos que comprar Mirages foi porque esta política ao BRASIL EXISTE.
Foi assim que tivemos que nos contentar com o P-3A (e não as versões B ou C) e muitas outras ocasiões onde a mão pesada americana se interpôs nas compras e tentativas de desenvolvimento tecnológico militar brasileiro…
A minha maior “esperança-sonho-desejo” no programa Gripen seria uma pós-temporada, próximo ao final da entrega das aeronaves dos primeiros lotes Brasileiro e Sueco, que os governos de Israel, Suécia e Brasil estabeleçam um programa de desenvolvimento conjunto de uma NOVA turbina aeronáutica para o Gripen para ser adotada numa aquisição de uma Gripen Israelense que venha a substituir a sua frota de F-16 de fabricação e imposição americana.
E que HOJE sua venda ou repasse é bloqueada pelos EUA.
O caça nacional LAVI israelense foi morto décadas atrás por causa do lobby americano para vender essa frota de F-16, que hoje sua obsolescência (e a impossibilidade de repassá-la) se tornará O PROBLEMA da década para a aviação militar de Israel.
SE eu tivesse no lugar dos ISRAELENSES, acho que seria loucura começar um novo caça do ZERO.
Mas faria MUITO SENTIDO se juntar com a Suécia/Volvo e Brasil/Embraer e/ou Turbomachine com a capacidade industrial israelense para projetar um novo propulsor INDEPENDENTE a uma aeronave PRONTA como o GRIPEN E e torná-lo o novo cavalo de batalha da Aviação de Israel…
PARA MIM FARIA MUITO SENTIDO, espero que os tais Israelenses por trás da AEL pensem que faz sentido para eles da MESMA FORMA…
OBS: Só para REFERÊNCIA, o HMD é um item muito importante de tecnologia da Aviação Militar MAS que até hoje o Rafale da França ainda não possui POR UMA ECONOMIA POLÍTICA DE RECURSOS ORÇAMENTARIOS QUE ACABARAM NÃO SENDO LIBERADOS PELO CONGRESSO FRANCÊS!!!
Giba, você começou muito bem mas quando botou a arenga ideológica na jogada colocou tudo a perder senão vejamos:
– O Lavi não foi cancelado por pressão norte-americana e sim por considerações de cunho orçamentário pois o projeto extrapolou em muito o valor. E uma das lições aprendidas por Israel é que o avião assim como o motor é uma commoditie;
– Os F-16 da Heyl Ha’Avir já estão sendo substituídos pelos F-35 e também o serão pelos novos F-15EX
O LAVI NÃO foi cancelado por pressão político-comercial americana aliada com a colaboração de políticos entreguistas israelenses, HAM HAM, e EU é que sou ideológico???
O Lavi era caro? É mesmo incansável???
E o que fazer AGORA com a frota atual de F-16 que não pode ser vendida ou repassada e tem de ser JOGADA NO LIXO???
E não me faça RIR, o F-35 não vai substituir o F-16 nem nos EUA POR CAUSA DO PREÇO ASTRONÔMICO DE CUSTO DE AQUISIÇÃO E O AINDA MAIS ESTRATOSFÉRICO CUSTO DE MANUTENÇÃO…
E o LAVI é que era caro, TU ÉS RIDÍCULO na tua prosa de um lado só…
É simplesmente INVIÁVEL economicamente substituir a enorme frota de F-16 israelense por F-35 (ou mesmo os F-15EX).
A Força Aérea de Israel é das grandes e uma das que operam uma grande frota dentro do conceito HIGH-LOW e não vai mudar isso por causa das deficiências do F-35…
PRINCIPALMENTE pelo problema da frota de F-16 israelenses que não podem ser negociados simplesmente por que são MELHORES que os F-16 vendidos pela própria Lockheed Martin e assim queimariam vendas americanas…
Só se os EUA comprarem os F-16 de Israel e venderem F-35 a preço de F-16, o que não vai acontecer…
E como no entorno de Israel em geral não existem caças de 5ª geração entre os principais oponentes (enquanto não se realizam as PROMESSAS chinesas e russas de caças de 5ª Geração de baixo custo), a solução de um Gripen israelense com 100% sob seu domínio tecnológico (e com uma turbina independente dos EUA) seria uma opção alternativa e tentadora para Israel…
Para ti capacho ocidental, Israel CONTINUAR 100% dependente dos EUA é o natural ou Ideal…
Espero que eles em Israel, que não tem que se preocupar com ideologia e sim com inimigos REAIS discordem de ti…
O futuro do F-35 em Israel vai depender de dois fatores:
Uma favorável ao F-35 é que no TO de Israel a deficiência de voo supersônico contínuo não tem maior problema face as curtíssimas distâncias locais.
Uma desfavorável ao F-35 é que neste TO de curtíssimas distâncias locais na medida que os países do entorno tenham acesso a melhores aeronaves de 4º++ Geração (principalmente se o Irã conseguir comprar aeronaves russas ou desenvolver suas aeronaves de VERDADE) as deficiências do F-35 de manobrabilidade e em combate aproximado não poderão mais ser empurradas para baixo do tapete do BVR o que tornaria a substituição dos F-16 só por F-35 virtualmente um RISCO MILITAR INACEITÁVEL para a aviação de Israel…
Isso colocaria a perder toda a diplomacia ativa e altiva com os aiatolás. Não deixa ninguém do Partido ler isso!
Desenvolvido pela AEL ou pela Elbit? Pergunta sem viés. Curiosidade mesmo.
O mais importante é gerarem receitas para o Brasil, receitas em impostos e empregos para Brasileiros…
AEL é de propriedade da ELBIT logo a AEL é a ELBILT Brasil, então o é um produto fabricado no Brasil com tecnologia Israelense.
Abraços
Tamos juntos pelo Brasil